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A prometida do Capo italiano romance Capítulo 159

CAPÍTULO 197

Débora Andrade

— Alex parece tranquilo, bem diferente do Luigi que ficou me olhando feio... — comentei com a Laura, quando entramos no carro.

— Amiga, eles veem tudo, sabem que não fizemos nada demais. Agora vamos apenas dançar e beber, os gogoboys já foram, fica tranquila. Sem contar que o Alex sabe que depois vou querer agradá-lo... — Laura falou com o olhar diferente, nem perguntei qual era a forma.

A mulherada estava animada em voltar. Logo a música foi ligada e a festa voltou ao normal, precisei de uma bebida para relaxar.

Vi que a Laura entrou em uma das portas e fiquei curiosa, fui atrás para saber se haviam notícias da Elinete.

Bati na porta, e como não abriu, eu mesma abri. Laura estava no celular, esperei que terminasse e parecia já saber o que eu esperava.

— Alex já capturou aquela idiota!

— Nossa, Luigi pegou a Gleice, mas Elinete havia sumido do mapa. Ele já tinha me dito que ela apareceria, só não pensei que seria tão corajosa assim.

— É, só que agora ela ousou demais, tocou na minha cunhada, o Tony vai esmagá-la viva! Não sei qual era a intenção, mas deve estar atrás de dinheiro.

— Quando a festa acabar eu gostaria de ir até lá. Seria possível?

— Podemos dar uma passadinha, mas seu casamento é amanhã, e o Alex contou que Luigi aceitou ir pra boate, agora. — arregalei os olhos.

— Ele vai descontar, certeza!

— Deixa ele, afinal é a última vez que vai sair sozinho assim. — gargalhou.

— Tem razão.

(...)

A festa foi até tarde, quando acabou, fomos até o reduto, apenas eu, e a Laura, já que as outras haviam ido embora.

Alex esperava a esposa, parecia ansioso.

— Elinete confessou muitas coisas, e diferente de Gleice, Luigi preferiu fazê-la sofrer, e Don pediu a sua morte. Era ela quem armava tudo, e inclusive foi responsável por algumas coisas que a mãe do Luigi sofreu, não alcançou misericórdia. — Alex logo contou.

— Ela morreu? — perguntei.

— Ainda não, se quiser entrar... o Don a deixou ali para ser esticada com cordas, até quebrarem todos os seus membros. Consegue ouvir os gritos? — prestei um pouquinho de atenção e realmente dava para ouvir.

— Vou até lá.

Caminhei até o local de onde vinha, abri a porta e fechei logo em seguida, Elinete estava irreconhecível, não quis ficar lá.

— Ela disse onde estava nesse mês todo? — perguntei.

— Escondida numa clínica de estética. Mas agora já era. — Alex falou.

— Vamos Débora! Vamos te levar pra casa... — Laura avisou.

(...)

O casamento de Débora e Luigi Lombardi

Nossa, dormi até tarde, cheguei a ficar dolorida. Helena deu um jeito de despachar o filho dela daqui, dizendo que daria azar que ele me visse antes da hora.

Ela me ajudou com alguém para me arrumar, e me espantei quando vi que na hora de ir até a igreja, alguns carros chegaram na propriedade. Um deles estava com a minha mãe, e outro com o meu pai.

Não posso dizer que não gostei da minha mãe ter vindo, pois hoje temos uma certa convivência harmoniosa, e por mais que um dia ela tenha me abandonado, ainda é minha mãe, e fico feliz que tenha vindo.

Já o meu pai, me deu uma alegria imensa em estar presente, foi ele quem cuidou de mim por tanto tempo, estou muito feliz que seja ele a me entregar para o Luigi no altar.

Ambos foram até a igreja no mesmo carro que eu... meu pai me ajudou a descer e minha mãe foi para a sua cadeira dentro da igreja.

Olhei para mim mesma e para o meu buquê de rosas coloridas, era um dia muito especial para mim. Meu cabelo estava solto com as pontas bem arrumadas em cachos, com um vestido tomara que caia, justo ao corpo e num branco tão bonito, com pedraria bordada à mão.

Eu pisei naquele tapete com entusiasmo, estava casando com o homem da minha vida, que por mais que eu conheça a pouco tempo, sei que é a pessoa certa para mim.

A cada passo que eu dava, o meu coração batia mais rápido; meu pai olhou para mim quando já tínhamos dado alguns passos, e vi no seu semblante como estava orgulhoso, com o peito estufado, feliz em entregar a sua filha. O fato do meu pai estar tão bem, me faz ficar tranquila, eu sei que estou indo para o caminho certo.

Num beijo, ele me entregou para Luigi, e agora só espero que não esteja chateado comigo, pela despedida de solteira que tive essa noite.

Luigi me recebeu feliz, sorri ao segurar no seu braço e continuar o percurso até o altar.

Cada momento que vivi hoje, e cada palavra que ouvimos, ficarão guardadas para sempre. Eu imaginei que seria algo especial, mas ultrapassou todas as minhas expectativas.

Me emocionei com cada segundo que passamos juntos naquele altar. Desde o momento do “SIM”, até a conclusão dos votos, não há nada mais especial que isso, são coisas que vou guardar para toda a vida.

— Pode beijar a noiva! — “ah, como esperei ouvir essa frase!“

Luigi me puxou para ele e me senti a mulher mais sortuda e mais feliz do mundo, me soltando nos braços dele.

Seu beijo me acalma, e ao mesmo tempo me agita, me deixa ansiosa para a lua de mel.

“O que será que me espera, lá?“

CAPÍTULO 198

Luigi / El Chapo

Eu guardei a minha vingança para a lua de mel, Débora não perde por esperar.

Depois da festa de casamento, onde me emocionei por estar casando com alguém tão especial quanto ela, era o nosso momento, meu momento de liberar a raiva que passei, vendo-a naquela cadeira, e aqueles dois gogoboys tão perto.

— Pra onde vamos?

— É surpresa, xuxuzinho! — olhou animada, e lhe dei um sorriso torto.

Escolhi um dos hotéis mais bonitos de Roma, inclusive o mais discreto. Logo na entrada, tirei uma venda do bolso, e com um sorriso safado, exigi:

— Precisa tapar os olhos!

— Nossa... assim fico mais curiosa! — coloquei a venda nela e amarrei bem, antes de levá-la até o elevador.

Meus homens trouxeram as malas, e assim que deixaram no quarto, tranquei a porta.

— Já posso tirar? — colocou as mãos, mas segurei.

— Nem pensar! Hoje você vai me deixar tirar o vestido e vai deitar na cama.

— O que está aprontando, Luigi?

— Nada... quero algo diferente, hoje... — ela pareceu desconfiada, mas sorriu.

— Certo, então pode tirar o vestido! Pelo jeito é daqueles ansiosos, que espera a noite de núpcias para abrir o vestido branco da noiva.

— Hurum! — sorri ao começar a tirar, já tirando as algemas do outro bolso e jogando sobre a cama.

O vestido caiu no chão.

— Agora venha até a cama!

Débora me acompanhou, eu subi em cima dela, ergui seus pulsos e prendi com as algemas, mas ela não pareceu se preocupar com isso.

— Eu sabia que você iria aprontar, Luigi! — disse sorrindo.

— Você ri, né? Sua safada! Agora vou me aproveitar de você, para compensar a raiva de ontem.

— Meu filho... já estamos bem, umas algemas e uma venda, só apimenta a relação! — a beijei de forma mais dura, a envolvendo em meu corpo.

“Quero ver se dirá isso daqui à alguns minutos!“ — pensei, enquanto soltava seu sutiã de forma sensual, beijando seu corpo.

Débora virou o corpo para trás, usei de carícias mais severas, com as mãos mais firmes, e passei a língua em seus mamilos.

Passei as mãos pelo seu corpo e a beijei como nunca, ela era minha, só minha! Aquela cintura macia, desenhada, ficou entre meus dedos, e quando desci as mãos tudo se intensificou. A beijei novamente, até conseguir acalmar um pouco o meu peito, sabotar o meu desejo de levá-la à loucura comigo.

Com os dedos eu segurei o corpo dela na cama, passei as mãos por ele, e a olhei por inteira, sorrindo.

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