ALFA RAVEN de Escrava a Rainha romance Capítulo 161

CEDRICK

“Merda, agora f0demos tudo mesmo! Eu te disse que era uma péssima ideia comê-la daquele jeito logo de cara!”

Eamon, em vez de um Alfa, parecia um Ômega cagado de medo, vendo como a pequena fera se aproximava da cama.

Meu cérebro pensando freneticamente em como acalmá-la.

“Não vi você reclamando tanto, até sua língua você colocou pra fora! Puta que pariu! O fogo tá pior do que antes, sinto que se não pisarmos em ovos, ela vai fritar nossas bolas a qualquer momento.”

— Raven, eu... espera, mulher, p0rra! — vi uma chama assassina rugindo na minha direção e rolei no chão com agilidade.

Ao olhar para o tapete branco, onde eu estava sentado segundos antes, engoli seco.

Estava completamente chamuscado e preto, ainda soltando fumaça!

Isso não vai ser nada fácil, e os olhos dela, cheios de ódio, dizem que ela não vai ceder tão fácil.

— Raven, vamos conversar como dois adul...tos... merda, espera um segu...!

BOOM!!

Um vaso de porcelana ao meu lado pegou fogo com flores e tudo, explodindo e lançando estilhaços pelo ar. Tive que bloquear com o braço, perdendo parte da visão do campo de batalha.

Quando consegui focar através da poeira e da fumaça, vi ela descendo da cama com aquela camisola, quase caindo do corpo, mal se segurando nas curvas sensuais.

“Cedrick, reage e para de ser tarado, senão a gente vai ser tostado de novo. Não sei você, mas eu não quero virar lobo frito!”

— Raven, para com isso… eu não vim brigar! Caralh0! — tive que me esconder atrás de um dos postes da cama.

As cortinas, que antes dançavam com o vento, agora estavam sendo consumidas por chamas mágicas.

Isso é ridículo. Não posso continuar fugindo como uma donzela em perigo.

Todos os conhecimentos dos homens do inverno, aprendi com meu tio, principalmente como acalmar essa loba de fogo tão feroz.

Começo a mover a energia fria que corre nas minhas veias.

Armo uma emboscada num canto e, quando ela passa perto de mim, me lanço sobre ela e seguro firme pelos braços, nos jogando na cama. Me sento sobre o corpo dela, prendendo suas mãos acima da cabeça e tentando mantê-la quieta, pelo menos por alguns segundos.

— Me solta, desgraçad0! O que tá fazendo aqui? Veio me capturar, seu…?! — ela luta comigo e o vapor surge no contato entre o calor dela e meu frio.