CEDRICK
A vejo tirar o robe, desamarrando o cordão da frente, e apesar da camisola branca e folgada, consigo ver por baixo a silhueta daquele corpo sensual que conheço tão bem.
Ela se inclina um pouco e abaixa até os pés uma calcinha torta de vovó… que eu daria tudo pra cheirar feito um pervertido doente.
Raven sobe na cama com certa dificuldade, e acho tão adorável ela tentar se fazer de indiferente, quando o corpo inteiro está tremendo e a doce feromona que escapa de entre suas pernas está me deixando louco.
— Coloque as mãos segurando no encosto da cama. Você não tem permissão pra me tocar tanto. Só preciso que você ejacule e nada mais — tenta me ordenar, se posicionando entre minhas pernas semiabertas.
— Ejacular? Entendi. Acho que não vou ter nenhum problema com isso — respondo debochado, rindo de canto.
— Só que… onde exatamente você quer que eu faça isso? Porque, na distância que estamos, acredita em mim: não dá pra fazer mágica. Eu sei que o negócio aqui é grande e tal, mas daqui, juro que não alcança a sua boceta.
— Engraçadinho… Agora vou me ajeitar melhor. Não é como se você não tivesse transado por anos pra fingir que esqueceu — ela responde sem me olhar, subindo em cima de mim, meio desequilibrada.
Tenho uma vontade absurda de tocá-la, mas mantenho minhas mãos firmes segurando os ferros da cabeceira da cama.
— Não fiz em mais de quatro anos, Raven. Nunca estive com nenhuma outra mulher desde a última vez que dormimos juntos. Nem mesmo nos meus acessos de ciúmes — sussurro, e vejo quando ela levanta o rosto, a centímetros do meu, me encara. E eu sustento o olhar, porque não estou mentindo.
— Será que ainda lembra como se faz? — diz de repente, e então abaixa a cabeça para subir o vestido por sobre as coxas brancas.
Não acredito que a mulher de pedra acabou de fazer uma piada.

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