CEDRICK
Estou na banheira do banheiro, bem relaxado, depois de ter aproveitado minha noite de sexo selvagem com a minha fêmea.
Sei que ainda tenho muito trabalho pela frente, que não é só transar e pronto, mas pelo menos ela me deixa tocá-la, se entregou pra mim, mesmo tendo feito charme no começo. Agora só preciso cercá-la sem descanso, mostrar que nunca mais vou decepcioná-la.
Ser o apoio e a confiança dela. O pai do filhote.
— Nossa, você mandou bem, campeão. Quase achei que depois de tanto tempo nem ia lembrar como levantar — olho pro meu membro agora murcho e o elogio, o protagonista da noite e, como sempre, não me decepcionou, o desgraçado.
Essa manhã a Raven saiu quase correndo, fugindo mesmo com aquele jeitinho estranho de andar, e eu aqui, orgulhoso por ter marcado dois gols, enchendo com “magia” os dois buraquinhos gostosos dela.
Não ligo que tenha fugido, ela dormiu comigo e tenho esperanças de que volte hoje... ou então vou dar um jeito de sair dessa torre e invadir o quarto dela.
“Cedrick, o que será aquela tatuagem nas costas da Raven? Você acha que tem a ver com a gente?” Eamon me pergunta do nada, e eu também fiquei curioso.
“Não sei, só nos resta esperar pelas decisões dela. Algo me diz que logo essa lobinha vai deixar a gente entrar de novo no coração dela” respondo enquanto saio pelado da banheira e começo a secar o cabelo com uma toalha.
Ouço um barulho no quarto. Não deve ser a empregada pra limpar, porque ela já passou enquanto eu tomava banho.
Será que é a Raven que voltou?
Empolgado, saio como vim ao mundo pra surpreendê-la. Vai que consigo seduzir ela de novo.
“Espera, Cedrick, não sai assim, é...!”
— Quem é você e por que tem o cheiro da minha mamãe? — um filhotinho me olha com olhos curiosos e desconfiados, parado bem no meio do quarto, enquanto eu tô completamente pelado e cubro rápido a frente com as duas mãos.
“P0rra, podia ter me avisado antes!”, rosno pro Eamon.
“Você não me deu tempo, só tava pensando com o pau e saiu correndo pelado, pra continuar se exibindo na frente da nossa fêmea!”
— Eu... eu... — caralh0! — Sou o guarda pessoal da Rainha, protejo ela, acompanho, cuido de todas as suas... necessidades?...
“Claro, fala logo que você tá comendo a mãe dele. Que porra é essa de ‘necessidades’?”
“Merd4! Você sabe como conversar com filhotes? Tô gaguejando!!”
“Nem ideia” ele responde, mas não para de encarar o filhote com obsessão e ainda completa, orgulhoso:
“Ele vai ser um Alfa poderoso, eu posso sentir”
— Guarda? Como pode ser guarda se você não é uma fêmea? — ele continua perguntando, desconfiado, e abaixa o olhar até onde minhas mãos estão cobrindo.

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