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ALFA RAVEN de Escrava a Rainha romance Capítulo 224

NARRADORA

Raven revirou os olhos, cobrindo seu pequeno filhote, que havia desmaiado de exaustão pelo uso excessivo de magia.

Dalila, ao seu lado, dentro da pequena caverna, preparava poções de reconstituição para os feridos e também para Raven, que mal se aguentava de pé de tantas feridas, exausta e dolorida.

Anastasia, muito mais inteira do que ela, não hesitou em tomar a frente.

Saiu imediatamente para a praça interna do castelo, perto da porta principal, dando ordens pra todo lado, organizando feridos e prisioneiros.

Suas Centúrias, felizmente, sofreram poucas baixas, e a maioria estava bem. Já eram tão poucas, que cada perda doía como se fossem cem.

A Beta saiu para observar os restos de cadáveres e partes de corpos espalhadas como uma pintura sangrenta por toda parte, suspirando diante de tanta morte.

— Zafira, queimem todos os corpos. Separem apenas os da nossa gente em piras individuais, para que suas famílias possam velá-los e depois decidam o que fazer. Eu mesma vou tirar as crianças e os idosos do esconderijo — ordenou, já se afastando, quando foi interrompida.

— Beta, o que… o que fazemos com aqueles lobisomens semisselvagens? Estão agora no jardim interno, mas… foi difícil conduzi-los até lá. Eles exigem ver o Rei. O líder deles é um pouco… intimidador — informou a Centúria com um olhar tenso.

“Intimidador” era pouco para aquele homem-lobo gigantesco, com mais de dois metros, que parecia mais uma fera do que um humano. Só de encará-lo, suas pupilas dominantes já te faziam tremer de medo.

— Tudo bem, deixa comigo. Faz o que te pedi — disse Anastasia, caminhando pelos corredores desolados até o jardim mencionado por Zafira.

Quase chegando, parou em seco, quando um aroma forte e irresistível invadiu suas narinas.

Cheiro de cedro e madeira selvagem perfumada.

Sua loba interior se ergueu por completo — uma Beta branca com listras avermelhadas no pelo — encarando adiante com emoção.

Anastasia soube de imediato: se virasse aquela esquina, daria de cara com seu mate. O lobo que a Lua lhe destinara e que nunca havia encontrado… porque seu antigo parceiro não era o verdadeiro.

Ela deu um passo pra trás em pânico, levando a mão ao peito. Não o queria, não precisava dele e não o procuraria.

Se você nunca tem algo, também não sofre ao perder. E ela não suportaria perder mais nada.

Apesar dos protestos da loba, deu meia-volta, tentando fugir. Mas do destino, às vezes, não se escapa tão fácil.

— Espera! — uma voz rouca e poderosa soou atrás dela, ordenando que parasse. E por mais que a ruiva quisesse correr, a compulsão do Alfa a forçou a se virar e encará-lo.

E ela o fez. Seus olhos verdes cruzaram com olhos cinzentos, intensos e dominantes que a devoravam.

Um rosto masculino e afilado, com uma cicatriz sobre a sobrancelha direita que o deixava ainda mais selvagem. Seus cabelos castanhos claros com mechas douradas caíam até os ombros.

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