ALFA RAVEN de Escrava a Rainha romance Capítulo 41

Raven

Com os olhos ainda fechados e os sentidos confusos entre a fraqueza e a excitação, senti as mudanças sobre o meu corpo.

As lambidas continuavam descendo pelo meu pescoço e pela minha clavícula sensível, mas aquele corpo peludo e pesado foi se transformando em um corpo nu, coberto por músculos humanos fortes e poderosos.

— Mmmm — gemi, arqueando as costas quando a ponta da língua passou ao redor do meu mamilo ereto.

Desci as mãos para acariciar um cabelo macio e comprido.

Era o Cedrick. Ele tinha se transformado, e de repente, toda a minha prudência foi embora, dando lugar aos desejos contidos dentro do meu corpo.

Mordi o lábio para não gritar diante da forte sucção, enquanto a outra mão dele amassava e apertava meu outro seio, beliscando o mamilo, me deixando entre a dor e o prazer.

Sons molhados e rosnados podiam ser ouvidos, e o Alfa me chupava com força, até que tirou meu seio da sua boca quente de repente, fazendo-o balançar com a provocação.

Cedrick desceu pelo meu corpo, traçando um caminho de beijos e mordidas. Eu o ouvia gemer excitado contra minha pele, e seu corpo enorme entre minhas pernas me obrigou a me abrir completamente para ele.

Olhei para ele, que me observava intensamente, ao mesmo tempo em que deixava beijos sensuais na parte interna da minha coxa, se aproximando daquela zona que implorava para ser tocada.

Seus olhos não estavam azuis como sempre. Pareciam olhos de lobo, meio avermelhados, selvagens, como os do seu lobo, cheios de promessas sombrias e pura luxúria.

Quando senti sua respiração e o sopro sobre o meu clitóris, estremeci por completo, e toda aquela energia quente exigia que ele me tocasse intimamente. Meu corpo pedia aquele frio delicioso que me fazia acalmar.

Os dedos ásperos do Alfa separaram meus lábios trêmulos e molhados, expondo todo o interior rosado da minha boceta, e senti sua língua passando por toda a minha abertura.

— Cedrick — não consegui evitar gemer seu nome, levantando os quadris em direção à sua boca.

Eu o desejava tanto que doía, estava sensível demais e nem sabia o porquê.

Mais uma vez ele passou a ponta da língua, me provocando, mas ficava só na entrada, e eu a queria dentro de mim, bem fundo dentro de mim.