ALFA RAVEN de Escrava a Rainha romance Capítulo 44

Cedrick

Alcancei alguns guardanapos de papel da caixa no criado-mudo e me virei para ajudá-la.

— Cospe aqui, aqui… espera… onde…? – a vejo engolir, surpreso.

— Não sobrou nada… é bem fácil de engolir, tá… gelado… — ela diz, mostrando a língua com resquícios brancos, mas a boca vazia, e eu fico sem palavras.

Eu só sei o quanto gozei — e não foi pouco —, pra onde diabos foi tudo isso? Será que é por isso que ela tem que acasalar comigo?

Pra me sugar como uma jiboia?

Também não é como se eu estivesse reclamando muito, e menos ainda me resistindo. Pode me chupar até me deixar seco.

— Raven, sério… eu não sei o que vou fazer com você…

— Me perdoar? — ela responde com aquela expressão inocente e sexy que sempre acaba me convencendo e me fazendo baixar a guarda.

— Isso ainda era um castigo? — pergunto com ironia.

— Porque não me parece que você tenha sido muito castigado… na verdade, acho que tava se divertindo me torturando. O que eu vou fazer com você, minha Luna bagunceira?

A abraço contra o meu peito, sentados na cama, e acaricio o cabelo úmido dela, beijando com suavidade.

Todo o corpo dela, nu, suado e quente por causa do poder, colado no meu, se enroscando em mim, buscando o frescor que sempre deseja no meu corpo.

— Você gostou? — ela pergunta abafado contra meu peito e depois levanta a cabeça, com olhos curiosos, como uma boa aluna esperando a nota.

— Tudo o que você engoliu não foi resposta suficiente? — rio na cara envergonhada dela e belisco a pontinha do nariz.

— Mais que gostar… eu amei. E já tô até com medo, porque se essa foi sua primeira vez… no futuro, só me resta passar vergonha.

— Por isso que eu te disse que sou uma Luna incrível — diz a descarada, e eu não consigo segurar a risada.

Ela me deu mais alegrias nesses últimos dias com suas loucuras do que toda a minha vida de ranzinza amargo.

— Você é mais que incrível, Luna. Consegui te satisfazer então?

— Nada mal — ela dá de ombros, como quem fala do tempo.

— "Nada mal", é? Aproveita enquanto pode, que eu tô sendo um bom marido — sussurro no ouvido dela e sugo seu lóbulo sensível, fazendo ela se arrepiar.