Amaldiçoado romance Capítulo 6

Alexandre Monte Negro

Passei boa parte da noite ouvindo os fungados da anão, nanica! Até que o silêncio absoluto se fez presente, me inclino um pouco para olhá-la, adormeceu! Seu rosto está sereno e calmo, tem marcas das lágrimas nas suas bochechas, ela parece até um ser celestial, algo divino, mas não é, ela é uma fingida, cobra criada! Kassandra vem de uma família de pilantras, vigaristas!

Não entendo até hoje como ela podia ser pura, virgem! Pois é vagabunda igual a irmã! Tenho que ter muito cuidado com ela pois essas com cara de inocência são as mais perigosa! Aposto que mesmo sendo virgens já deve ter visto várias chibatas de outros machos, e ainda pagou de virgem Maria divinamente ontem!

__ vadia!

Volto a deitar-me para descansar antes que o dia amanheça, as lembranças de momentos atrás me vem a cabeça, a baixinha é gostosa pra cassete, minha chibata ainda ficou dolorida de tão trabalhoso que foi tirar o cabaço dessa putinha! Não imaginava que uma pessoa tão pequena de tão baixa estatura fosse tão gostosa, na verdade ela é extremamente deliciosa! a sensação de prazer ainda me deixa relaxado, meu corpo está anestesiado com o prazer sentido por mim a horas atrás, não vejo a hora de comer sua xota novamente, sua boceta pequena esfolou meu cassete!

Em meios aos meus pensamentos adormeço.

Acordo pela manhã e automaticamente já vou tateando a cama atrás da naninca, quando percebo que estou só dou um salto da cama!

__ onde essa safada está?

Ainda estou pelado da mesma forma que dormi, vou ao banheiro tirar a água do joelho, balanço meu mastro lavo as mãos rapidamente e desço atrás da lebre fujona, não me incomodo de vestir uma roupa pois ainda estamos sozinhos aqui!

__ KASSANDRA!

Berro seu nome pela casa, não, escuto retorno, Já estou ficando sem paciência quando ouço sua voz fina e doce cantarolando alguma canção que não conheço, vou andando silenciosamente e a encontro na cozinha, ela veste a camisola de algodão com mangas longas a mesma que tirei do seu corpo ontem, seus cabelos estão bagunçados e ela está descalça!

__ não me ouviu chamá-la?

Ela se assusta com minha voz e se vira para mim, seu olhos se arregalam ao me ver pelado, a baixinha segura uma frigideira nas mãos que cai no chão quando ela leva suas mãos aos olhos para não me ver!

__ nossa senhora santíssima!

__ posso saber porque isso agora?

__ você está com o passarinho de fora, isso não é apropriado!

__ você vai se acostumar logo logo e prefiro que você chame meu instrumento de trabalho de vara, chibata, mastro! Passarinho parece ser algo pequeno coisa que ele não é!

Ela abre uma pequena frecha entre os dedos para me espiar!

__ pare com isso, tire essas mãos do rosto!

__ você deveria colocar suas vestes seria mais apropriado!

__ você vai bancar a virgem Maria até quando? Eu conheço mulheres da sua laia!

__ não sei o que está falando, estou fazendo sua comida, apenas vista uma roupa por obséquio!

Me retiro da cozinha porque não estou com paciência para isso, ela fingem um papel de santa que lhe cabe muito bem, mas eu sei que não passa de uma vagabunda, comigo ela não vai fingir por muito tempo, sei como tratar mulheres da vida, hoje a noite com a surpresinha que tenho em mente ela vai mostrar a puta que é tenho certeza!

Kassandra Monte Negro

Depois de muito chorar adormeci, sonhei com minha mãezinha, sempre que sonho com Ela acordo feliz, só pode ser um sinal que as coisas vão melhorar!

Acordei muito cedo e minhas pernas estão doendo de tanto que o gigante me forçou a deixá-las abertas, arreganhadas mesmo! ele é Bruto e me machucou, minha florzinha também está dolorida, com muita dificuldade me levanto do leito e vou até o banheiro, olho minhas pernas e tem um negócio duro e transparente grudado em mim, eu não sei o que é, vejo também sangue seco, sinto minha bochecha latejando do tapa que levei ontem, tento fazer o mínimo de barulho possível e coloco água na baheira, tomo um banho rápido limpando bem minha florzinha e minhas pernas, ainda estão doendo mais agora ao menos estão limpas !

Coloco minha camisola, olho para o homem gigante dormindo na cama, quando olho para ele só lembro da história da bíblia que minha babá lia para mim, um gigante mal e perverso chamado golias que desafiou o povo de Deus, então Davi um menino de baixa estatura bem pequenininho matou o gigante grandão e malvado!

__ gigante golias!

Faço uma careta para ele e saio de fininho do quarto, ele disse que ia tomar café cedo então como não quero ver ele nervoso começo a preparar sua comida, Alexandre é enorme e deve comer muito, vejo ovos e eu também sei fazer pão, acho os ingredientes e preparo a massa do pão e a deixo descansando, quando estou fritando ovos escuto sua voz grossa e assustadora, dou um pulinho com medo e me viro pra olhá-lo,

__ nossa senhora santíssima!

Ele está desnudo com o passarinho de fora querendo voar! Tampo meus olhos para não ver essa indecência,

Mando ele colocar suas vestes e mesmo reclamando ele vai!

__ aí minha santinha, que homem devasso! Perdoa esse pobre pecador!

Falo segurando minha correntinha e fazendo o sinal da cruz, rezo para minha santinha,

Olho a lambança que ficou no chão, tem ovos para todos os lados, começo a limpar tudo, coloco o pão para assar e vou fritar o restantes dos ovos que sobrou, ainda até um bolo pronto que não sei quem fez mas esta fresquinho, passo um café preto e deixo leite na mesa pois eu só tomo café com leite, acho o gosto do café puro muito amargo!

__ quero comer mulher, anda logo com isso estou com fome!

O gigante entra na cozinha novamente e fico aliviada por ver que ele não está mais com o passarinho de fora, golias arrasta a cadeira pesada de madeira fazendo um barulho enorme,

__ pode me servir, ANDA!

Faço um prato com bolo, pão quentinho e ovos, coloco na sua frente, ele olha tudo calado com sua cara séria e eu fico nervosa, espero que ele goste do pãozinho que eu fiz,

Coloco o café na sua frente e me sento nervosa, quando ele me olha abaixo a cabeça

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