Amor Sob Contrato: O Acordo perfeito romance Capítulo 2

Damon

- Essa foi a ideia mais ridícula que eu já ouvi em toda a minha vida - Edgar falou virado completamente no banco do carona para me olhar.

- Me dá um tempo, Ed - Bufei apertando o volante. Belo dia para o infeliz do meu motorista pedir folga. Não estava com cabeça para dirigir, as memórias recentes ainda queimavam minha pele.

"Com a morte do seu pai, Damon, você herdará o controle da empresa imediatamente. Isso significa que, a partir de hoje, você assume todas as responsabilidades e poderes que antes pertenciam a ele. Você terá total autoridade para tomar decisões, supervisionar projetos, e gerir as operações da forma que achar mais adequada. Além disso, será remunerado com um salário condizente com suas novas responsabilidades, o suficiente para manter seu estilo de vida e garantir o sucesso da empresa.

No entanto, a herança completa — os 100% de todos os bens, investimentos e ações da empresa — será sua apenas sob uma condição específica. O testamento de seu pai estipula que você só terá direito a essa totalidade após cumprir um ano de casamento. Até lá, o patrimônio estará sob administração e proteção, para assegurar que o desejo dele seja plenamente cumprido.

Em outras palavras, você pode comandar a empresa e viver de forma confortável, mas a herança integral, o acesso irrestrito a todos os recursos deixados por ele, só será liberada quando você atender à exigência de permanecer casado por um ano."

- Cara, é uma igreja, não uma temporada de casamento as cegas.

- Eu preciso de uma esposa pra ontem!

- Ok, mas o que exatamente você acha que vai acontecer? - Estacionei o carro e saí contornando o mesmo, Edgar saiu também e cruzou os braços assim que ficou frente a frente comigo - acha que uma garota vestido de noiva vai sair por aquela porta pronta para se casar com você?

A porta da igreja se abriu com força, e lá estava ela, saindo como uma tempestade em fúria. Ela descia os degraus da igreja com uma determinação inabalável, e cada passo parecia uma declaração de guerra. O vestido de noiva, branco e impecável, contrastava com o caos que se desenrolava ao redor dela. A seda brilhava sob o sol do final da tarde, moldando seu corpo perfeitamente, mas ela não era mais a noiva que esperava alguém no altar. Não, isso era óbvio. Ela estava sozinha, traída, e a raiva emanava dela de uma forma quase palpável.

Ela estava destruída, mas havia uma força ali, algo que me fez perceber que aquela mulher não era alguém que aceitava ser derrotada.

Ela apertava o buquê de flores com tanta força que suas mãos tremiam, e eu sabia que, naquele exato momento, algo dentro dela estava mudando. Aquela mulher não ia se curvar à humilhação. Ela estava decidida a não ser a vítima.

- Mas nem fodendo - Edgar estava boquiaberto.

Eu precisava de alguém como ela. Alguém com nada a perder, alguém que também precisasse se reinventar, alguém disposto a fazer o que fosse necessário. Um casamento de conveniência. Ela era perfeita para isso. Ela tinha a força, a raiva e, principalmente, a motivação.

Convencê-la não seria fácil — eu sabia. Mas eu também sabia que, naquele momento, talvez ela estivesse aberta a qualquer coisa que pudesse ajudá-la a virar a página. E eu, por acaso, tinha a solução que ela ainda não sabia que estava procurando.

- Violet, espere! - Outra garota saiu correndo de dentro da igreja - onde você vai?

- Vou fazer Eathan engolir esse buquê - Violet praticamente esfregou o buquê no rosto da amiga.

- Por mais que eu seja fã de uma revanche nível Doce Vingança, ir até lá agora só vai fazer você se humilhar na frente daquele babaca.

Me encostei no carro e tirei os óculos escuros admirando a cena. Violet soltou um grito frustrada, puxou a saia do vestido e chutou seu buquê, que como um míssil guiado, acertou Edgar em cheio.

2° Capítulo 1

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