Amor Sombrio romance Capítulo 44

Resumo de CAPITULO 43: Amor Sombrio

Resumo do capítulo CAPITULO 43 do livro Amor Sombrio de Thay

Descubra os acontecimentos mais importantes de CAPITULO 43, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Amor Sombrio. Com a escrita envolvente de Thay, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

No momento em que Michael entrou no palácio segurando a mão de Lis, ela percebeu que o local estava um caos. Inúmeras pessoas andavam apressadas de um lado para o outro, sem se importar de agirem elegantemente. A expressão em suas faces era de puro terror, e nesse momento, ela se viu olhando para Michael.

O segundo príncipe mantinha uma expressão impassível ao observar tudo o que acontecia a sua volta até o momento em que avistou o seu pai, correndo em direção ao escritório. Michael sorriu.

O seu sorriso remeteu a uma vitória, e Lis suspirou ao menear a cabeça.

― Um dia vai acabar se arrependendo – Ela falou ao se afastar ligeiramente dele e olhar para o lado, deparando-se com Sebastian, os encarando. Antes que pudesse se afastar, Michael segurou em sua mão, forçando-a a encará-lo. – Eu não estou fugindo, só acho que tudo isso é exagero. – Sua voz demonstrava o desconforto e seu olhar a inquietação. Ela não conseguia olhar em seus olhos sem desviar por alguns segundos.

― Não precisa me olhar como se eu fosse um monstro – A soltou colocando a mão no bolso de sua calça. – Se quiser, pode ir embora – Deu as costas a Lis e foi em direção as escadas. Ele não olhou para trás.

Lis suspirou, arrependida, pelo seu comportamento. Ela sabia de todo o sofrimento que Michael havia passado, mas ainda assim não achava que aquele comportamento e atitude seria o ideal para a situação.

Ele vai acabar fazendo mais vitimas. Mais pessoas como ele. Mais pessoas machucadas.

Pensou ao dar de ombros ao pensar em uma forma de explicar isso a ele, sem que ele retrucasse ou fosse contra.

― Algo aconteceu? – Sebastian perguntou ao se aproximar de Lis, a qual negou diante de sua pergunta. – Então por qual motivo está com uma expressão tão ruim? – Sorriu levemente ao tocar na área entre os seus olhos. – Não faça careta. Isso vai te deixar parecendo mais velha do que é – Pigarreou – Vamos beber?

Lis sorriu, aliviada ao concordar.

― Cerveja?

― Não. Eu realmente quero algo diferente – Lis falou ao suspirar.

***

Augusto bateu a porta de Michael com força atrás de si ao encarar o seu irmão. Desde que as rebeliões começaram no norte do país, Augusto teve a certeza de que Michael estava por trás de tudo. O seu irmão rebelde havia declarado o seu ódio pela família há muito tempo quando voltou do exercito.

― Eu sei que foi você – Augusto falou ao fechar suas mãos, pressionando suas unhas contra a palma de sua mão. – Pare de ser egoísta.

O sorriso demoníaco surgiu no rosto do segundo príncipe ao andar até onde Augusto estava, e o empurrar contra a parede antes de puxar a gola de sua camisa.

― Está tentando ser hipócrita ou maníaco? – Perguntou com uma expressão séria.

A mão de Michael pressionava ainda mais o corpo de Augusto contra a parede. Ele conseguia sentir a respiração de seu amor em seu rosto.

― Estou sendo pratico. Todos devem saber que isso é culpa sua. – Augusto suspirou ao tentar empurrar Michael, sem sucesso. – Seu doente. Pare de ser idiota – Gritou frustrado. – Se desejar destruir o nosso pai ao menos seja mais inteligente.

― Não tem provas sobre minha participação nessas rebeliões.

― Ninguém é burro – Grunhiu – Eles começaram a surgir seis meses depois que retornou do exercito. Michael, sabe que eu não te odeio e entendo o que está passando. – A voz de Augusto foi gentil da mesma forma como eram crianças, o que fez o segundo príncipe, libertá-lo. – Poderia ter pedido a minha ajuda, mas preferiu agir como um lunático. – Meneou a cabeça.

― Eu não tenho nada com isso que está acontecendo – Respondeu frio ao se afastar de seu irmão, sentando-se na cama. – Não vai sair?

A forma displicente com que Michael encarava o seu irmão, fez Augusto gritar em completa frustração.

― Michael, estou te dando um conselho, como seu irmão mais velho. – Respirou fundo – Tome cuidado. Nossa mãe parece querer nos destruir para favorecer Philipe.

― Sabe o motivo? – Ele negou. – Não se preocupe, acredito que tudo vai acabar antes mesmo dela tentar alguma coisa.

O primeiro príncipe simplesmente desistiu de tentar convencer Michael de qualquer coisa. Ajeitou a sua camisa ao ir em direção a porta e o deixou sozinho no quarto.

― Talvez eu precise acelerar tudo mais um pouco – Murmurou ao olhar para a janela.

***

O quarto de Sebastian era diferente do que Lis imaginou. O quarto possuía paredes brancas, um tapete cinza, abajur ao lado da cama, cama de casal e um guarda roupa. Simples e aconchegante, foi o que se passou pela mente dela. Quando aceitou beber com Sebastian, o chefe da guarda real não hesitou ao ir até a cozinha e pegar três garradas de cervejas e uma de vodka além de copos.

Ele a levou até o seu quarto localizado na ala dos empregados, sem se preocupar com os olhares dos empregados.

― Eu sou?

― É claro – Garantiu ao encher o copo novamente. – Eu deveria chamar ele para beber? Ele não parece gostar de beber comigo.

Sebastian sorriu ao olhar para Lis com carinho admitindo para si mesmo o quanto apreciava a companhia da jovem ao seu lado.

― O rei deseja colocar o terceiro príncipe como o herdeiro do trono. A única forma de manchar a reputação de Michael, um herói de guerra. A pressão dos políticos está aumentando devido a insensatez de Augusto. Ele é o tipo de pessoa que gosta de brincar com outras pessoas. Brincar e sorrir da dor delas. Não é uma boa qualidade para o príncipe, e por isso alguns estão falando que o melhor seria colocar Michael como o herdeiro.

― E por eu ser a prima de Klaus dificultaria isso.

― Anularia qualquer chance dele.

― A família dele é bem perversa – Percebeu. – Destruir a vida dele não foi suficiente. – Bebeu mais um gole. – Alguém precisa protege-lo, não é? – Sebastian assentiu diante da logica dele. – E alguém precisa me proteger também. Quer ser meu protetor? – O sorriso bobo na face de Lis, seu rosto avermelhado e seus olhos ligeiramente fechados, o fez assentir ao sorrir. De forma automática, Sebastian acariciou o cabelo dela, colocando atrás de sua orelha. – Isso é uma promessa entre amigos.

― Sim, é sim, Lis.

Ela sorriu ao encará-lo antes de apoiar a sua cabeça em seu ombro.

― Eu quero ver ele, Sebas – Murmurou. – Quero abraçar Michael e dizer que estou aqui para ele e que não importa o que ele fizer, ainda vou ficar ao seu lado.

― Então deveria falar isso a ele. – Suspirou ao sentir o perfume dela.

Lis se remexeu fazendo com que ele a olhasse. Ela parecia estar com o rosto ainda mais vermelho.

―Pode me levar ate ele?

― É claro. Esse é o meu trabalho. – Suspirou ao se levantar e ajuda-la a ficar de pé. Sebastian colocou o braço dela atrás de seu pescoço, enquanto segurava a sua cintura. E foi daquela forma que seguiram em direção ao quarto do segundo príncipe.

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