Resumo de Acordo – Uma virada em Antologia Erótica de Evangeline Carrão
Acordo mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Antologia Erótica, escrito por Evangeline Carrão. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Sexo sempre foi meu hobby e passatempo favorito mas como deve imaginar, dizer isso em voz alta me garantiria o título de vadia ou pior. Na escola de freiras era mais fácil, todas as meninas no dormitório querendo se descobrir me garantia noites incríveis, mas ao me formar isso ficou escasso.
Apesar dessa sede, nunca quis transar com qualquer um, além do sexo eu buscava conversa, risada e confiança, por sorte eu tinha os três melhores amigos do mundo. O doce Gabriel, o rebelde Stefano e o confiante Felipe e juntos tínhamos um acordo.
Um satisfazia o outro.
Como Felipe era o único hetero eu tinha exclusividade com ele. Naquela noite, ele foi o primeiro a aparecer.
- O que tem pra beber? - ele perguntou abrindo minha geladeira.
- Leite, eu espero.
Felipe riu e balançou a cabeça.
- Você é sempre tão apressada.
- Sóbrio é tão mais gostoso, você pode beber o que quiser depois.
Ele sorriu daquele jeito que acabava comigo e chegou mais perto me pegando pela cintura, seu beijo foi lento, sem pressa alguma.
Segurei sua camisa, o levando até o sofá sem separar o beijo e me sentei com ele na minha frente, Felipe tirou a jaqueta e eu levantei a camiseta dele, instruindo a fazer o mesmo com ela.
Meus beijos começaram na barriga mas o que eu queria estava mais embaixo, apalpei seu membro que já estava duro, abri seu botão e zíper, abaixei a calça devagar e levei a boca até seu pênis ainda coberto com a cueca.
Felipe tentou tirar a peça, mas segurei seus pulsos os mantendo ao lado do corpo.
Segurei o tecido com os dentes e abaixei mantendo contato visual, Felipe gemeu só com a visão, seu pau foi liberto lentamente, comecei lambendo de baixo até a ponta e o coloquei na boca, não tinha intenção de engolir tudo.
Usei só a boca, chupando com vontade e rodando a língua na ponta, seu pré-gozo me deixando cada vez mais excitada, adorava vê-lo assim, ele rodava os pulsos só pra me sentir apertando mais e empurrava seu quadril para frente de leve, mas o suficiente para fazer entrar mais.
- Com calma... ou vou gozar.
Me afastei um pouco mas não parei de lamber sua ponta, passando a língua pela glande mas sem arrastá-la.
A campainha tocou, me surpreendendo. Eu não estava esperando ninguém.
- Não atende.
- Tenho que atender - disse me levantando - pode ser importante.
Felipe começou a se vestir enquanto eu ia até a porta. Abri e para minha surpresa estavam os outros dois ali fora.
- Oi, rapazes.
- Oi, Jane - Gabriel respondeu enquanto Stefano apenas acenou com a cabeça.
- A que devo a visita?
- Não se faça de sonsa. É sexta à noite, se não temos garrafas é porque...
- Estão juntos, porque não se pegam?
- Tem coisas que só você pode dar - Gabriel sorriu.
- Desculpa, meninos. Não é uma boa hora.
- Está com alguém? - Stefano perguntou.
- Felipe.
- Ele não vai se importar - Stefano entrou passando por mim e então fiz sinal para Gabriel entrar também.
Felipe estava sentado no sofá com a calça levantada mas sem camisa, e cara de poucos amigos.
- Ficou chateado? - perguntei me sentando no seu colo.
- Não ligo deles estarem aqui, mas não queria ter parado.
- A gente deixa você ir primeiro - Stefano riu se sentando ao lado a mão já apalpando minha coxa.
Voltei a beijar Felipe, ele passou a mão pela minha virilha fazendo seus dedos entrarem debaixo do shorts pela lateral até encontrar minha intimidade que ele tocou devagar.
Gabriel se sentou no braço do sofá ao lado de Felipe e levantou minha blusa para que eu tirasse, senti a boca de Stefano envolver meu mamilo, chupando com força enquanto Gabriel apalpava meus seios.
- Quero mais - Choraminguei para Felipe.
Lipe enfiou dois dedos de uma vez e usou a palma para esfregar meu clitóris. Eu só podia olhar para Gabriel, seu rosto com aquela expressão de prazer, os olhos fechados, o corpo tenso, o pau balançando e pingando com as investidas de Stefano.
Felipe metia com força, eu não aguentaria muito tempo.
- Goza pra mim, Jane - seu sussurro era um estímulo a mais.
Gabriel estremeceu e jogou a cabeça pra trás, seu pau expeliu o gozo em jatos fortes que atingiram minha coxa, não suportei essa visão, meu orgasmo veio com força total.
Gabriel se ajoelhou e deitou a cabeça na minha virilha, lambendo toda minha lubrificação lentamente.
Stefano se masturbava encarando a cena, seu prazer explodiu e ele deixou derramar sobre o rosto de Gabriel e minha boceta que ainda pulsava.
Eu estava exausta.
Deixei meu corpo escorregar para o chão e beijei Gabriel, aproveitando todo o leite que estava perto de sua boca.
Não sei quanto tempo fiquei assim com Gabi, mas quando percebi Felipe estava me limpando e Stefano fazia o mesmo com o outro.
Eles nos trouxeram cervejas geladas, o líquido me relaxou, não nos importamos em vestir nossas roupas.
Gabriel se sentou com Stefano no sofá oposto rindo e conversando baixinho.
- Acho que tá rolando algo mais - Felipe pareceu ler meus pensamentos.
- Parecem apaixonados.
- Podia rolar com a gente também.
- Quer exclusividade, Lipe? - eu sorri.
- Quero todo dia.
Ele me abraçou rindo e me beijou, foi diferente dessa vez. Nunca nos beijávamos depois do sexo e parecia tão apaixonado quanto o outro casal.
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