Antologia Erótica romance Capítulo 30

Me casar com um veterinário não deveria ser um problema, na verdade, me orgulhava de sua dedicação com o trabalho. O problema era que Alex mantinha o consultório em um anexo da nossa casa e passava mais noites lá do que na nossa cama.

Eu já tinha chamado Alex para jantar três vezes naquele dia e ouvi a mesma resposta em todas elas: 'Mais alguns minutos.'

Eu sabia que o consultório era seu lugar sagrado, mas estava preocupada com seu descuido com a saúde e principalmente com nosso casamento, abri a porta, atravessei a recepção e o consultório até o escritório pequeno e rústico.

- Alex?

Ele nem notou minha presença, estava debruçado sobre um aquário alimentando alguma criatura reptiliana com insetos em uma pinça.

- Acho que estou perdendo meu marido - falei alto e ríspido.

Alex olhou rápido para mim com um sorriso discreto antes de se concentrar na alimentação da cobra dentro do vidro.

- Você já comeu?

- Não, prometeu jantar comigo hoje. Ainda estou esperando.

- Só vai levar alguns minutos - ele se afastou do aquário e se sentou atrás da mesa - preciso deixar as instruções para a auxiliar.

- Precisa? - me sentei na mesa, com a bunda sobre o papel que ele pretendia usar - ela trabalha com você há anos, sabe como tem que ser feito.

- Você está bem, Jane? - perguntou preocupado - parece contrariada.

- Estou frustrada. Eu amo a forma como você cuida desse lugar e dos animais, mas estamos casados agora, preciso de você.

- Para jantar?

- Entre outras coisas - deixei o sapato cair e subi o pé pela sua coxa até perto da virilha.

- Está bem, assim que eu terminar - ele começou a puxar a folha debaixo da minha bunda lentamente - serei todo seu.

- Não - coloquei o pé em seu peito e o empurrei contra o encosto da cadeira - você, Sr. Alex. Vai aprender a ser um bom marido.

Seu sorriso desapareceu e vi a apreensão crescer nos seus olhos, isso me deixou completamente confiante, além de muito excitada. Desci pelo seu peito até a pélvis e pressionei seu pênis gradativamente mais forte a cada segundo.

Sua expressão alegre e serena foi se transformando e quando pareceu dor, eu parei. Alex levantou os olhos implorando por mais e balancei a cabeça lentamente. Meus olhos pararam em uma coleira com uma tira comprida para segurar, que estava pendurada atrás dele.

- Sabe o que acontece agora, querido esposo? - enquanto falava também acariciava meu corpo, subindo as mãos pelas coxas, fazendo o vestido levantar até mostrar a calcinha e agarrando meus seios, uma alça caiu, deixando um deles exposto quase até a aréola.

Alex assentiu, claro que sabia que ia me foder, mas não como. Me inclinei para frente e ele levou a boca até meu seio, segurou meu mamilo, sugando como um bom menino, a excitação quase me fez esquecer meu objetivo, mas antes que eu aceitasse seu carinho assim, peguei a coleira e me afastei, meu seio escapou de sua boca que continuou aberta.

- Seja bonzinho - coloquei a coleira em seu pescoço, tomando cuidado para não apertar - ou vai dormir lá fora.

Ele assentiu, desci os olhos pelo seu corpo enquanto enrolava a corrente na mão, me aproximei e desabotoei seu colete e camisa, instruindo a tirar ambos. Alex se contorceu me fazendo rir, seu pau quase estourando o zíper da calça.

- Posso tirar? - ele pediu.

- Ainda não, primeiro eu tenho que hidratar meu cãozinho.

Sentei na mesa outra vez e abri as pernas, puxei a corrente com força, Alex bateu as duas mãos abertas na borda da mesa e seu rosto na minha virilha e com isso ele gemeu. Seus lábios começaram a beijar e lamber por cima da calcinha. Ele mantinha os olhos fechados e gemia baixinho.

Sua boca era tão macia quanto meus lábios, a saliva densa nela sempre me trazia um prazer indescritível.

Com a língua ele foi afastando o tecido aos poucos, livrando a passagem até estar totalmente descoberta, começou a chupar lento, esfregando a língua áspera depois dos lábios macios, eu precisava parar com aquilo ou acabaria logo.

O afastei e Alex fez biquinho de choro, deixei um selinho em seus lábios e afrouxei a corrente deixando-o se afastar, passei os pés por suas coxas, mantendo as pernas bem abertas enquanto tirava meu vestido, ficando apenas com a calcinha afastada para o lado, pressionei seu volume algumas vez usando a planta dos pés, vendo ele choramingar de dor e tesão.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Antologia Erótica