“Chefe, tem alguém nos seguindo! Quer que a gente acabe com eles?”
Ao ouvir o alerta, Avery virou-se e avistou o carro de Steven logo atrás.
Ele franziu a testa.
Será que Steven descobriu alguma coisa?
“Esse é meu amigo. Não ousem sequer encostar um dedo nele”, disse Avery, com a voz firme. Walter o havia convocado naquele dia para uma reunião entre grupos mercenários, e ele havia aceitado.
Já que tinha concordado, sabia que era hora de retornar, aos poucos, para aquele mundo.
Mas, em qualquer circunstância, ninguém tocaria em um integrante da banda Avery.
“Mas, senhor…”
“O quê? Vai fingir que não me ouviu?” A voz de Avery estava fria, sua presença firme e determinada.
Os homens no veículo silenciaram na mesma hora.
“Apenas despistem-no. Nada além disso.”
Ele lançou mais um olhar para trás.
Steven, hein?
Sua direção está bem melhor do que antes.
O mercenário no volante era um especialista, conhecia bem o terreno e tinha habilidade de sobra.
Ainda assim, era surpreendentemente difícil se livrar do carro que os seguia.
“Quem é esse aí atrás? Ele parece saber como evitar ser rastreado.”
A expressão de Avery se fechou ainda mais.
Sério? Steven?
Não fazia sentido.
Só havia uma explicação: Steven não era quem estava dirigindo.
Então… quem poderia ser?
Todos os membros da banda tinham fichas limpas. Nenhum deles possuía esse tipo de habilidade.
Será que poderia ser… Tessa?
Mais tarde, reforços chegaram e conseguiram despistá-la.



Então, Avery está ligado a eles?
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