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Após a volta da ex-namorada, a herdeira parou de fingir romance Capítulo 140

Helena sorriu gentilmente e disse:

— Obrigada, você se esforçou muito. Espero que consiga juntar o dinheiro para comprar sua câmera.

— Eu que agradeço! Muito obrigado mesmo, de coração! — O fotógrafo fez várias reverências, visivelmente emocionado. — Desejo que vocês fiquem juntos para sempre!

— Obrigada.

Ao saírem da pousada, eles decidiram passear pelo mercado local. Helena comprou vários itens artesanais típicos da região, planejando levá-los de presente para Inês, Júlia e Larissa.

Era noite. A neve caía pesada e silenciosa, cobrindo tudo com uma camada branca e fria.

No quarto, os beijos de Gabriel, quentes e intensos como uma chuva incessante, cobriam Helena por inteiro. Ela sentia-se completamente envolvida, perdida no toque dele.

O calor do ambiente criou uma leve camada de vapor na janela de vidro que ia do chão ao teto. Helena, com as mãos apoiadas no vidro, deixou marcas de suas palmas, enquanto o mundo do lado de fora parecia desaparecer.

Depois do amor, Helena estava exausta, seu corpo inteiro relaxado e sem forças.

— Obrigada, Gabriel.

Gabriel a pegou nos braços, carregando-a em direção ao banheiro.

— Obrigado pelo quê?

Helena mordeu levemente o lábio antes de responder:

— Por sempre estar ao meu lado, por me dar uma atenção que é só minha, por me fazer sentir o amor mais especial que já tive.

Ela pensou em todas as vezes que ele escolheu ficar do lado dela, mesmo quando Beatriz e Cíntia tentaram se intrometer. Gabriel nunca hesitou. Para Helena, isso significava tudo.

Com a voz carregada de emoção, ela continuou:

— Gabriel, você sabe? Você é tão diferente do Leonardo.

Gabriel não pareceu incomodado com a menção ao ex dela. Ele apenas perguntou com calma:

— Diferente como?

Enquanto conversavam, Gabriel já havia entrado no banheiro com ela. Ele ligou o aquecedor e certificou-se de que a água da banheira estivesse morna antes de colocá-la com cuidado dentro dela.

Helena encostou-se na borda da banheira, relaxando.

— Na verdade, a diferença está no que eu sinto. Com o Leonardo, eu nunca tive essa sensação de posse. Eu não gostava de estar tão próxima dele, muito menos de ter qualquer contato íntimo. Mas com você, é diferente. Eu sinto uma vontade insuportável de te guardar só para mim, de te ter por inteiro.

Gabriel terminou de preparar a água e entrou na banheira com ela. Ele pegou uma toalha, molhou-a e começou a limpá-la gentilmente.

Gabriel sentiu o coração apertar com aquelas palavras. Seus olhos profundos brilharam com intensidade, e ele não conseguiu evitar. Ele a puxou para um beijo, um beijo que começou suave, mas que logo transbordou de paixão.

Helena fechou os olhos, entregando-se ao momento. A água da banheira ondulava com os movimentos deles, criando círculos que não se dissipavam facilmente.

Eles ficaram no banheiro por um bom tempo antes de finalmente saírem. O corpo de Helena estava coberto de pequenas marcas avermelhadas, que, mesmo com o roupão, ainda eram visíveis em algumas partes.

Ela inflou as bochechas, claramente frustrada, e reclamou:

— Por que você faz questão de deixar marcas em todo lugar? Como vou aparecer na frente das pessoas assim amanhã?

Gabriel riu, despreocupado.

— É inverno. Você pode usar uma blusa de gola alta ou um cachecol. Não tem com o que se preocupar.

— Hmpf. — Resmungou a mulher.

Ele riu mais uma vez e a carregou nos braços para fora do banheiro.

Eles mal haviam saído quando o som da campainha ecoou pela casa, insistente e urgente.

— Quem será a essa hora? — Helena perguntou, intrigada.

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