Lorenzo parou por um momento e olhou para mulher no carro.
- Tatiana, você está preocupada comigo?
Ela franziu a testa.
- Eu...
Antes que ela pudesse dizer mais, uma risada fria e irônica a interrompeu.
- Tatiana, distância, foi você quem disse.
Assim que ele terminou de falar ele fechou a porta do carro com força.
O barulho fez o coração de Tatiana tremer, e ela olhou para ele sem entender.
"Incompreensível!"
Ela xingou em silêncio e fechou os olhos no banco do passageiro.
Até chegarem ao hospital, Tatiana não disse uma palavra para Lorenzo.
Ela estava cansada pois havia passado os últimos dias na cozinha, então quando se encostou no assento confortável do carro, ela rapidamente caiu no sono.
Foi acordada pelo som do celular.
Assim que ela abriu os olhos, viu o queixo frio e duro de Lorenzo.
- Lorenzo? - Ela ainda estava um pouco lenta por ter acabado acordar, mas percebeu que estavam no jardim do hospital. - Já chegamos? Por que você não me acordou?
Lorenzo cruzou os braços. Com o rosto sem expressão, disse:
- E ainda pergunta, você dorme tão pesado, não acorda nem com grito. Se eu não te tirasse do carro, ia ficar lá até amanhã.
Não era perto do Aroma Restaurante até o hospital da cidade, quase uma hora sem trânsito.
Ela dormiu profundamente no caminho e ainda estava preguiçosa ao acordar, sem força, aninhada nos braços de Lorenzo como se ainda estivesse dormindo.
- Me coloca no chão agora, eu consigo andar.
Uma risada baixa veio de cima dela, e mesmo sonolenta, Tatiana podia perceber o tom zombeteiro.
- Você consegue andar?
Ela nem teve tempo de responder, quando sentiu a pressão em sua cintura desaparecer repentinamente, causando uma sensação de queda que a fez exclamar e agarrar a roupa dele em pânico.
O terno já estava bastante amassado, ela já havia puxado ele várias vezes. Tatiana franziu a testa, olhando acusadoramente para Lorenzo e, depois de soltar, ainda tentou alisar as marcas em sua roupa.
- O que você está fazendo?
Lorenzo olhou para baixo e zombou:
- O que você acha? Não foi você quem disse que queria descer? Eu só soltei. Desta vez, foi você quem não quis descer, não coloque a culpa em mim de novo.
- Você...
Tatiana ficou sem palavras, era impossível se comunicar com ele.
O hospital estava movimentado, uma diferença gritante em comparação com a tranquilidade do restaurante Aroma. Aquela agitação só aumentava o constrangimento dela. Ela enfiou o rosto no peito de Lorenzo e murmurou:
- Me coloca no chão, por favor. Tem muita gente olhando, e a ferida na minha perna nem é tão grave.
- Tatiana, estamos quase chegando e você vem com essa frescura agora? - Lorenzo continuou a caminhar firmemente, sem a menor intenção de colocar ela no chão. - Eu te carreguei esse caminho todo, nem reclamei da minha roupa que você amassou, e agora, na porta do consultório do médico, você quer que eu te coloque no chão?
Enquanto falava, ele olhava para Tatiana, encolhida como um pintinho, o que inexplicavelmente melhorava seu humor. Ele até esboçou um sorriso.
Pessoas passavam por eles, algumas até esbarravam neles ao passar, o que só aumentava a apreensão de Tatiana. A polêmica na internet ainda não havia se acalmado e ele estava agindo tão imprudentemente. Ele não se importava se fosse criticado, mas ela não queria ser alvo de críticas.



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Os comentários dos leitores sobre o romance: Após divórcio, ex-marido implora por reconciliação todo dia
Por favor, continuem esse livro!...