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Após divórcio, ex-marido implora por reconciliação todo dia romance Capítulo 220

Tatiana se assustou, e um ar de desconcerto surgiu em seu rosto brilhante. Sem ter tempo para pensar muito, ela se levantou apressadamente e seguiu atrás da criança. Os outros dois no escritório também ficaram atordoados por um momento, mas depois a seguiram.

Geovane era rápido, e o escritório do presidente estava cheio de coisas. A pequena criança desapareceu em um piscar de olhos. Tatiana só conseguiu ver uma silhueta borrada e, ao correr atrás dele, passou pelos corredores dos diversos escritórios. Olhando ao redor, só via pessoas sentadas em seus postos de trabalho, mas não conseguia encontrar Geovane em lugar nenhum.

A culpa e a insegurança rapidamente tomaram conta dela. Ela não esperava que as coisas se desenrolassem daquela forma. Foi culpa da sua própria presunção. Ela pensou que o pequeno ouviria o que ela tinha a dizer, como na noite anterior quando ele se aninhou em seus braços e desabafou suas mágoas, algo que Geovane não compartilhou com mais ninguém, apenas com ela.

Assim, ela tentou guiar Geovane com uma mentalidade de adulto, para fazer o menino enxergar a realidade. Afinal, ele não podia esperar eternamente por alguém que desapareceu. No entanto, mesmo assim, ela não deveria ter falado tão diretamente com a criança. Além disso, eles se conheciam há um ou dois dias, e ela mal sabia as coisas que ele guardava no coração.

"Tatiana, você é tão presunçosa", ela repreendeu a si mesma em pensamento.

- Não se preocupe agora, as saídas do escritório exigem autorização, ele não vai se perder. - Atrás dela, a voz calma de Leopoldo chegou, enquanto ele gentilmente batia no ombro de sua irmã mais nova. - Vou pedir para alguém verificar as câmeras de segurança, não precisamos procurar às cegas.

Ao ver Leopoldo, a culpa de Tatiana se intensificou.

- Desculpe, Leopoldo.

Leopoldo conseguiu até rir.

- Quando você passar mais tempo em casa, vai perceber que essa não é a primeira vez que ele faz isso. Se ele encontrar um bom esconderijo, pode dormir fora a tarde inteira. Quando a fome bater, ele volta. Nós já estamos acostumados.

Tatiana o encarou um tanto incrédula.

- Sério?

Leopoldo não pôde evitar de tocar na cabeça dela, sorrindo calorosamente.

- Sério, ouvi dizer que ontem você e Eduardo voltaram, e ele também fez birra e se escondeu? A mãe até expulsou a Rita, isso aconteceu mesmo?

Tatiana, ao se lembrar dos acontecimentos do dia anterior, se sentiu irritada.

Percebendo o tom de Leopoldo, ele parecia não saber nada sobre o caráter de Rita. Ela franziu a testa e disse:

- Geovane não fez birra sem motivo. Ele se escondeu ontem por uma razão, e havia um motivo para expulsar Rita. Hoje é o mesmo, é culpa minha por não ter noção.

Leopoldo, vendo sua seriedade, ficou um pouco atônito, mas logo a gentileza voltou a brilhar em seus olhos.

- Você não tem jeito. - Ele não resistiu e deu uma leve batidinha na testa da irmã, a olhando com um ar resignado. - Você diz que não tem noção, mas tudo que você diz toca meu coração. Eu ouvi o que você disse para Geovane agora há pouco, e você está certa. E se aquela mulher não for encontrada? Será que vou ter que viver assim para sempre, a mercê de que ela volte um dia?

Ele baixou o olhar, fazendo uma varredura pelo local onde eles estavam.

Seu olhar pousou sobre uma mesa vazia, com um cobertor fino sobre a cadeira.

Além de uma pilha de arquivos, a mesa tinha alguns livros e brinquedos modernos, além de lanches, bem diferente de sua abordagem fria e profissional no trabalho.

No canto superior esquerdo da mesa, havia um vaso com flores que ele sabia que eram trocadas semanalmente, flores púrpuras misturados com outros buquês. Na semana passada eram girassóis, esta semana, um buquê de margaridas, como se ela transformasse o escritório em sua casa.

Leopoldo afastou o olhar e adotou um tom suave.

- Devo agradecer a você, maninha, por me lembrar disso hoje. Caso contrário, talvez eu me arrependesse no futuro.

Por uma mulher que ele nunca viu, acabou ignorando a pessoa que estava bem diante dos seus olhos.

Ele era realmente um tolo.

- Mas e o Geovane? - Indagou Tatiana.

- Ele vai ter que aceitar mais cedo ou mais tarde. Se não fosse por você, talvez ele descobrisse de uma maneira mais cruel no futuro. Eu não tenho a mesma paciência que você, maninha. Se um dia ele chegar a entender o que você disse hoje, ele sofrerá menos no futuro. E daí se ele não aguentar o baque? Os garotos da família Orsi, se nem isso conseguem suportar, como vão se firmar no futuro? Além do mais, eu não posso sacrificar a mim mesmo só para agradar meu filho. Criar ele é minha responsabilidade, mas mimá-lo demais só o prejudicará.

Tatiana entendeu o ponto de Leopoldo, seu semblante se suavizou um pouco, mas ela ainda estava preocupada.

Capítulo 220 A presunção 1

Capítulo 220 A presunção 2

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