Tatiana não se esquivou, e deixou ele se aproximar à vontade.
O outro não foi muito exagerado e parou a uma distância aceitável, sem invadir o espaço dela.
Diferente de seu ar habitual , Pedro agora estava sério, e não menos agressivo que Lorenzo.
Mas na frente de Tatiana, ele ainda mantinha a compostura.
Tatiana não se apressou em responder à sua pergunta, e escolheu um coquetel da fila diante dela. O aroma era de suco de frutas e o gosto era doce.
Ela tomou um gole mais ousado antes de sorrir para Pedro.
- Você não pode me vencer.
Se lembrando da última vez que ela o derrubou no salão de dança na frente de todos, Pedro ficou resignado, e arrumou sua postura.
- Eu estava pegando leve com você, e aquilo foi um ataque surpresa, não conta.
- Então, Mestre Pedro, quer tentar outra vez?
A mulher avançou enquanto o homem recuava, deixando Pedro momentaneamente desorientado.
As coisas não estavam indo rápido demais?
Embora ele estivesse interessado em Taís, o divórcio ainda não havia sido finalizado!
Vendo que ele estava desconcertado, Tatiana sorriu ainda mais radiante.
- Fique tranquilo, Mestre Pedro, por enquanto não estou tão interessada em você.
Ela se endireitou, pegou um copo de vinho rosa e o bebeu de uma vez.
Depois pegou um copo de cor laranja, que provavelmente não tinha um bom sabor, pois ela bebeu apenas um gole antes de colocar o copo de lado.
Ela estava desenfreada.
Pedro observava, apavorado.
- Pare de beber. - Disse ele.
Quem bebia assim? Era a primeira vez dela e ela já estava misturando todo tipo de bebida!
Era muita imprudência.
Tatiana já estava um pouco embriagada.
- Por que não posso beber? É tão gostoso, docinho...
- Por causa do Loh, aquele homem cego, vale a pena beber até ficar cair? Tatiana, a tristeza não justifica isso!
Pedro estava visivelmente irritado.
Ele preferia ver a Tatiana que o derrubava no salão de dança, que não dava a mínima para ele e para Lorenzo, do que uma garota sofrendo de amor afogando as mágoas na bebida!
- Quem te disse que estou triste? - Seu olhar era frio e claro, e se não fosse pela sua fala um pouco arrastada, ninguém diria que ela estava embriagada. - Eu estou é feliz! Aquele homem insensível não merece minha tristeza, vocês são todos iguais, me desprezam por ser uma órfã sem pais. Eu nunca deveria ter me casado com ele! O que falta em mim, uma linhagem? Do nada, ele se tornou tão cruel comigo. Por causa da mulher que ele gosta, chegou a mandar pessoas me sequestrarem no exterior, quase me forçaram a algo, e falaram que iam me jogar no mar para alimentar os peixes. Quando éramos crianças, ele me chamava de esposa, e só eu levei a sério. Ele até pensou em me matar, por que eu ficaria triste por ele? Mas e daí? Eu tenho uma família, e nossa linhagem não é inferior à de vocês! Mesmo que eu fique solteira para sempre, meus irmãos sempre me tratarão como um tesouro, eu não sou carente de amor!
Enquanto ela falava, lágrimas caíam pelo seu rosto.
Pedro se sentiu sobrecarregado com a quantidade de informação.
"Lorenzo mandou alguém atrás dela no exterior?"
Vendo que Tatiana estendia a mão para pegar mais um copo, ele rapidamente a impediu.
- Taís, não pode beber mais, você já está bêbada!
- Eu não estou bêbada. - Tatiana enxugou as lágrimas, mas ela não conseguia esconder a embriaguez. - Eu realmente não estou bêbada, eu quero mais.
- Taís, você não pode beber mais!
Pedro pensou na dor de cabeça que teria ao levar uma bêbada para casa.
Ele pediu um copo de leite ao barman, pensando em como o método de Eduardo era realmente sábio!
Tatiana, ao seu lado, de repente se acalmou e parou de insistir.
Ela olhou seriamente para Pedro.
- Eu não vai mais beber, irmão, não fique bravo.
Pedro ficou surpreso, observando sua adorável expressão, e pensou em como Lorenzo era sortudo.


Verifique o captcha para ler o conteúdo
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Após divórcio, ex-marido implora por reconciliação todo dia
Por favor, continuem esse livro!...