Resumo de Capítulo 2 – Aprendendo sobre amor por Ketlin A. Barros
Em Capítulo 2, um capítulo marcante do aclamado romance de alegre Aprendendo sobre amor, escrito por Ketlin A. Barros, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Aprendendo sobre amor.
No dia seguinte, Laura estava de frente para o seu chefe, doutor Rogério Bennett, dono da empresa em que trabalha, Sky Bennett’s, ele analisava novamente o contrato de um projeto o qual deveria ser entregue a um possível parceiro da empresa no mercado de publicidade e advocacia.
— A correção ficou ótima, Srta. Braga, meus parabéns. — a elogiou.
— Obrigada, Sr. Bennett. — agradeceu tentando não parecer tensa.
— Eu preciso que você fale com o advogado da McCoy's Stars, e tente marcar uma reunião para entrar em um acordo. — ele informou a encarando por fim — Esse acordo é de suma importância para nós.
Entregou-lhe uma pasta preta com os documentos do processo judiciário ao qual estava sofrendo devido à empresa rival.
— Sim, Sr. Bennett, farei isso imediatamente. — respondeu pegando a pasta.
— Ótimo, está dispensada! — disse com um aceno de mãos.
Balançando a cabeça, ela apenas levantou e saiu rumo a sua sala.
— Laura, Laura, ainda tentando?
Eduardo estava parado, recostado a parede do corredor com um sorriso cínico.
— Alguém precisa, não é?
— Se eu fosse você, desistia enquanto ainda é tempo. — comentou se aproximando.
— Por que você não vai se ferrar e me deixa em paz?
— Prefiro ver você se ferrando primeiro. — gargalhou levemente e saiu calmo.
Cada palavra dele a deixava muito irritada, tinha vontade de agredi-lo ali mesmo, entretanto, pensava em sua carreira e o Sr. Bennett a demitiria imediatamente, sem esperar a menor explicação.
Resolveu passar no banheiro primeiro, antes de ir a sua sala, jogou um pouco de água no rosto, tentando acalmar os ânimos, poderia fazer alguma besteira.
— Srta. Braga! — a secretaria a chamou.
— Sim?
— Há um rapaz em sua sala, ele disse precisar falar com a senhorita urgentemente, que combinaram no dia anterior. — ela respondeu prontamente.
De sobrancelhas arqueadas, Laura continuou seu percurso e entrou na sala ignorando totalmente a presença da mulher, não lembrava de ter marcado reunião com alguém, talvez a pessoa tenha se confundido.
De costas para ela, observando pela enorme janela de vidro, encontrava-se um rapaz, num terno cinza justo, muito bem alinhado, e sapatos pretos lustrosos aparentemente muito caros, pela postura deveria ser alguém importante.
Tinha cabelos pretos e pele bronzeada e ela rapidamente o reconheceu, de maneira alguma esqueceria aquele ar cínico e sexy em simultâneo.
— Bom dia! — disse após terminar a observação.
O rapaz se virou, revelando o rosto conhecido.
Ele tinha olhos escuros, contrastando com a pele bronzeada e um belo sorriso no rosto jovial, sua gravata, perfeitamente alinhada sobre a camisa azul-céu, lhe dava um ar mais formal do que de costume, aquilo realmente mexera com ela.
Sentiu a boca seca, não era do tipo que ficava interessada em um homem logo após conhecê-lo, mas tinha que admitir o quanto Ethan sabia lhe tirar do sério, mesmo que aquela fosse a segunda vez que o via.
— Bom dia, Srta. Braga. — respondeu em um tom calmo e suave — Foi bem difícil encontrá-la sem saber seu nome, mas, eu disse que sou persistente.
— Pensei que ia desistir caso eu não mandasse mensagem. — fingiu desinteresse.
Ela queria saber até onde essa história chegaria, no entanto, saber que Ethan era um dos donos da empresa rival anulava qualquer possível chance de envolvimento entre eles, já que Laura poderia muito bem perder o emprego.
Ethan diminuiu o espaço entre eles dando a volta pela mesa, parando defronte a ela, um sorriso suave pairava em seus lábios, os olhos dele brilhavam e tudo o que Laura conseguia fazer era observar os lábios que infelizmente lhe pareciam convidativos.
Engoliu em seco.
— Sente-se, por favor, Sr. Ethan McCoy. — ela pediu com certo deboche e ele o fez.
Laura dirigiu-se a sua cadeira, jogou a pasta sobre a mesa e sentou-se.
— Só para deixar claro, não vamos sair, você é um dos donos da empresa rival o que coloca o meu emprego em risco. — comentou com a expressão séria.
— Ser “dono” é uma palavra forte, porém, meu pai deixou metade da herança para mim, é verdade. — coçou o queixo — Caso ajude na sua decisão, podemos deixar tudo em segredo, não tenho objeções quanto a isto, mas, eu sei que não irá resistir a mim por muito tempo.
Ela deu de ombros, tentando parecer indiferente.
— Não vai rolar, me dediquei muito a minha carreira para perder tudo agora.
— Tudo bem, Srta. Braga, eu entendo o seu ponto de vista. — respirou fundo — Sempre há a opção de deixar a carreira de lado por um tempo e se divertir um pouco.
— Olha bem para a minha cara e veja se sou o tipo de mulher que aceita depender de homem. — resmungou — Já está enchendo minha paciência, é melhor sair daqui antes que eu o acerte bem nos países baixos.
— Se continuar assim vai acabar me ofendendo.
Ethan a puxou pelo braço, impedindo que abrisse a porta.
— Fique por favor, eu garanto que meu interesse em você é verdadeiro.
Ela arqueou as sobrancelhas.
— Desculpe, não pareceu tão estranho quando eu pensei nessa frase. — Ethan franziu o cenho.
— Eu não quero perder meu emprego, estou perto de ser promovida, uma demissão atrasaria minha carreira, e muito! — se desvencilhou do aperto dele — Além do mais, eu prefiro homens que gostem de trabalho tanto quanto eu e ainda são aptos a ter responsabilidades.
— Laura, eu só quero almoçar com você, nada demais. — disse a encarando — Mas, claro que eu também quero te convidar novamente para sair, um jantar talvez, porém, acredite quando digo que você é a única mulher que me fez sentir um interesse genuíno.
— Sabe quantos homens me disseram isso ao longo da minha vida?
— Olha, você precisa relaxar um pouco, está muito tensa.
— Vai se ferrar!
— Ei, esse tipo de palavreado não combina com você. — estalou a língua — E se eu prometer te ajudar com seja lá o que você quer e ainda me esforçar mais dentro da empresa, eu posso até tentar acordar cedo para ir trabalhar e essas coisas de gente adulta.
— Quantos anos você tem? Dez?
Ethan tombou a cabeça levemente para o lado.
— Vai almoçar comigo ou não?
— Se prometer que vai mesmo ajudar, eu aceito.
— Ora, nem foi tão difícil.
— Um almoço apenas, nada de gracinha, e qualquer assunto desagradável vai me dar o direito de agredi-lo por justa causa.
— Você tem sérios problemas de raiva, não me admira estar solteira. — comentou rindo.
Infelizmente acabou se arrependendo diante do olhar furioso que recebera, engoliu em seco, não sabia o que dizer para amenizar a situação constrangedora em que estava.
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