Resumo do capítulo Epílogo (Parte 1) do livro As duas faces do meu chefe de Mainy Cesar
Descubra os acontecimentos mais importantes de Epílogo (Parte 1), um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance As duas faces do meu chefe. Com a escrita envolvente de Mainy Cesar, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Uma semana depois.
Hana
Observo a minha imagem no espelho e sinto meu coração transbordar alegria. O vestido branco de tule com aplicações de renda e algumas pedrarias na parte superior caia solto até os pés, marcando delicadamente minha cintura.
É um vestido simples, não muito sofisticado, mas que caia perfeitamente bem em meu corpo.
Na verdade, eu nem queria usar um vestido de noiva, mas a mãe de Layonel me convenceu que seria maravilhoso se eu usasse um. Como Layonel nunca se casou, achei justo lhe dar a oportunidade de um casamento completo mesmo com tão poucos convidados.
É claro que tudo foi organizado na extrema presa, pois meu maravilhoso leão é ansioso demais para esperar a vontade dos grandes buffets em ter horários para nos atender, sem contar que não queríamos nada muito extravagante, então decidimos que seria um jantar na fazenda para os mais próximos.
O processo de Ivan teve conclusão em alguns dias e me surpreende a rapidez que tudo tomou. Talvez pela influência de Zoy e Layonel o juiz adiantou o processo. O que me surpreende é saber que tudo ocorreu como as vontades de Zoy, como não sou conhecedora das leis, não sei dizer o que de fato aconteceu, mas pouco me importa já que agora ele finalmente pagará tudo o que fez.
Nós decidimos que o melhor seria nos sentarmos com Daisy e explicar toda a situação para ela. Ela já está grandinha e com quase sete anos, não que ela entenda perfeitamente tudo que está acontecendo, mas por incrível que pareça ela compreendeu a situação melhor do que nós esperávamos.
Chorou sentida pela falta do pai e por não poder vê-lo, mas a influência de Layonel como o maravilhoso pai que é a acalmou.
-Você está tão linda. -Ellen apoia a mão em meu ombro com os olhos lacrimejados.
-Se você chorar eu também choro. -Aviso, pois era verdade, sou do tipo que chora fácil.
Ela ri enxugando os olhos com cuidado.
-Estou tão feliz por vocês, Layonel é tão maravilhoso. Você e Daisy merecem toda a felicidade do mundo.
Não contenho meus impulsos e abraço Ellen com carinho.
-Você sempre esteve com a gente. Estou feliz pelo novo cargo que você conseguiu na empresa. Digno de uma mulher poderosa como você. Você merece e agora vamos trabalhar juntas. Quem disse que seu maravilhoso inglês não seria útil em? -Pisco para ela rindo. -Falando nisso eu amo esse sotaque arrastado.
-Estou ansiosa para começar. -Ela confessa encolhendo os ombros.
-Para de ser boba. -Arrumo um pequeno cacho volumoso e sedoso que caia solto.
Ellen estava linda com o vestido amarelo que caia até seus pés. O tom negro de sua pele se destaca a deixando ainda mais bela e sensual, sua cintura e corpo é de dar inveja a qualquer mulher e para mim ela é uma das minhas melhores amigas por isso não poderia deixar de ser minha madrinha.
Uma pequena batida na porta chama nossa atenção e por um momento acredito ser Layonel, pois ele já tinha tentado invadir o quarto umas quatro vezes, quem o parou foi Zoy, Douglas e Victor.
-Podem abrir. -Ouço Maria e acabo rindo.
Ellen se prontifica em abrir a porta e vejo Maria e Clarisse entrarem juntas. Belíssimas em seus vestidos longos.
Maria com uma maquiagem simples e um vestido de um tom vermelho e Clarisse com seu lindo vestido em um tom verde esmeralda e cabelos preso em coque.
-Vocês estão lindas. -Caminho até as duas que se enchem de felicidade com meu elogio.
-A menina, não mais que você. -Maria me abraça e nesse momento sinto falta dos meus avós.
Quando me casei eles ainda eram vivos, mas ficaria extremamente feliz em poder compartilhar essa nova fase da minha vida com eles. E tenho certeza que eles se apaixonariam por Layonel, assim como eu me apaixonei.
-Estou tão feliz. A muitos anos não vejo a felicidade naquele menino, você salvou todos nós Hana. -Maria se emociona e Clarisse também.
-Acho que fomos salvos então. -Encolho os ombros rindo, pois Layonel também era minha salvação.
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