-Gosto de saber disso. -Ele retribui os suaves beijos. -Obrigado por não desistir de mim.
-Tire esse pensamento da sua cabeça, não se livrará de mim tão facilmente. -Nego rindo.
-Quem disse que eu quero me liv.... -Layonel é interrompido por um baque na porta da cozinha e Daisy gritando.
-Mãe.... -Ela entra na cozinha como um furacão e rapidamente nos afastamos vendo Daisy nos olha desconfiada.
-Daisy. -Vejo Maria parecer na cozinha ofegante. -Quem segura esse mini furacão?
-Pai? Você está chorando? -Ela observa Layonel visivelmente preocupada.
Layonel enxuga as bochechas com as costas das mãos e se abaixa para ficar na altura dela.
-Eu estou bem minha princesa.
-Você se machucou? Está doendo? -Ela apoia as mãos no rosto dele fazendo carinho. -A onde dói papai?
-Aqui meu amor. -Ele segura sua mão e apoia em seu peito. -Mais o papai está bem, já passou.
-Tem certeza? A mamãe pode passar pomada. Arde um pouquinho, mas depois passa rapidinho. Ela assopra assim. - Ela faz biquinho assoprando a mão de Layonel algumas vezes. -E a dor vai embora.
Layonel ri a abraçando e esfregando a barba em seu rosto o que faze Daisy se contorcer e rir alto tentando se livrar das mãos deles.
-Com todo esse cuidado o papai morre de amores. -Ele enche a bochecha dela de beijos fazendo-a rir mais.
-E eu não ganho beijos e braços? -Ajoelho no chão me enfiando no meio dos dois e Daisy me abraça rindo.
-Que família mais linda. -Maria diz com as mãos apoiadas na cintura.
-Vem Maria, cabe você também. -Layonel chama, mas ela nega com a cabeça.
-Se eu descer nesse chão só o SAMU me tira daí menino, acha que minha coluna tem a idade de vocês? -Ela revira os olhos jogando o pano de prato sobre os ombros.
-Maria, isso é síndrome de velho. -Layonel provoca.
-Olha garoto, eu só não te dou uns tapas porque você está ai embaixo, mais levanta para você ver. -Ameaça e logo Ellen chega.
-O que está acontecendo aqui? -Pergunta perdida e curiosa.
Percebo que ela teve que tomar banho depois de dar banho em Daisy já que seus cabelos estavam molhados.
-Momento família Ellen. -Falo e ela ri.
-Estou vendo. -Ellen ri. - Vou soltar bolinha para vir se esfregar em vocês.
- Não. -Layonel e eu falamos juntos o que faz Maria e Ellen rir.
-Quanta discriminação só porque ele toca o terror na casa inteira? -Se faz de desentendida.
-Na última vez ele quebrou um vaso, faz xixi no tapete da sala e cavou metade do Jardim da Maria e jogou terra para meio mundo. - Falo constrangida já que a adaptação dele na casa nova estava sendo um caos, afinal ele queria explorar cada canto e marcar território.
-Esse nem é o problema, ele gosta mesmo é morde a minha mão e babar em mim. -Layonel ri.
-Bolinha gosta de você papai. -Daisy sorri.
Layonel embala em uma acalorada conversa com Daisy sobre bolinha e cachorros.
O momento família segue enquanto Maria terminando o jantar, Daisy e Layonel brincam no chão da cozinha e eu converso com Ellen sobre o cargo que Layonel quer dar a ela na empresa, em alguns momentos Layonel entra na conversa para explicar alguns pontos, mas nunca deixa de dar atenção para minha menina até que o inesperado acontece.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: As duas faces do meu chefe