Resumo de Capítulo sessenta e quatro – Bela Flor - Romance gay por Evy Maze
Em Capítulo sessenta e quatro, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Bela Flor - Romance gay, escrito por Evy Maze, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Bela Flor - Romance gay.
Após o almoço, Hyun-suk reclamou porque eu quis caminhar por duas horas inteiras para conhecer alguns pontos turísticos.
Acabamos indo até a "manjanggul cave", uma caverna enorme com quase nove mil quilômetros, formada naturalmente por lava vulcânica.
Hyun-suk xingou por quase todo o trajeto, havia um quilômetro inteiro que poderíamos visitar e era incrível porque a largura do lugar chegava a vinte e três metros e sua altura a trinta!
ㅡ Não foi pra isso que eu saí de Seul. Aqui pode ter insetos, Jaejun! É escuro demais!
ㅡ Relaxa, Hyun, a gente só tá vendo um pouco mais da história do nosso país. Não é incrível que a natureza tenha feito algo tão grande como essa caverna?
ㅡ Uhum, muito incrível. Mas o que me diz de irmos embora, uh? Podemos ver o resto da história no Google.
ㅡ Para de ser chato. ㅡ ri ao lhe olhar.
ㅡ É sério, e se essa caverna cair? A gente morre antes mesmo até de casarmos. Os acionistas que parecem uns urubus tomam a empresa para eles e a coreia perde o herdeiro mais gato que tem. Eu só vejo coisas ruins estando aqui, Jaejun. Vamos embora.
Eu precisei rir alto, o que causou um pouco de eco. O abracei, dando um beijinho pequeno em seus lábios.
ㅡ Você disse casar?
Hyun-suk arregalou os olhos e os desviou, encarando o teto.
ㅡ Caramba, aqui é alto mesmo. Se não quer ir embora, vamos nos apressar para chegarmos ao fim o mais rápido possível, assim a gente volta e finalmente se livra desse lugar escuro e úmido, certamente casa de insetos monstruosos que podem comer um braço com apenas uma mordida. Vamos, vamos.
Ri, mas o senti me puxar e, mesmo com Hyun-suk sendo chatinho e medroso, conseguimos ver a caverna até onde nos era permitido, e, sinceramente? Nunca havia me sentido tão absorto em algo como estar ali.
ㅡ Hyun, podemos ir em mais lugares ainda hoje? ㅡ perguntei a ele quando já estávamos do lado de fora.
Hyun-suk parecia aliviado por finalmente poder ver o sol, mas ele me olhou e estreitou os olhos, antes de dizer:
ㅡ Só se for um lugar que não possa me matar por desastre natural ou por insetos dinossauros.
Assenti e dei ㅡ em segredo ㅡ as coordenadas para onde deveríamos ir, ao motorista.
Hyun-suk mantinha-se desconfiado, mas relaxou um pouco durante o trajeto.
Sua carranca só retornou quando paramos de frente com a entrada de onde iríamos.
ㅡ Mas nem fodendo! ㅡ ele riu, nervoso. ㅡ qual a parte de desastres naturais e insetos dinossauros você não entendeu?
ㅡ Relaxa, Hyun, aqui não tem nada disso.
ㅡ Ah, mesmo? ㅡ ele parecia realmente assustado. ㅡ estamos de frente com o Bejarim forest parque, a porra de uma floresta, Jaejun!
Me encolhi ao olhá-lo daquela forma.
ㅡ Tudo bem, podemos ir em outro lugar.
Hyun-suk suspirou, vindo até onde eu estava e me abraçou, me apertando de forma que prendeu até mesmo meus braços.
ㅡ Desculpa falar assim, amor.
ㅡ Está tudo bem, você tem medo, eu deveria entender e respeitar. Não pensei direito, Hyun. Podemos ir a outro lugar ou voltar para o hotel.
Hyun-suk suspirou, olhou para a entrada do parque e voltou a me olhar.
ㅡ Eles vendem repelente aí?
ㅡ Certamente, sim.
ㅡ E não vamos entrar sozinhos?
ㅡ Não, um guia irá conosco. Eu reservei uma hora, pensei em fazer surpresa, mas não pensei bem. Desculpa.
ㅡ Tudo bem. Mas eu não vou tocar em nada que possa mesmo ter algo que vá me matar, entendeu? E você vai segurar na minha mão.
Sorri, assentindo.
ㅡ Vou proteger o meu Hyun. ㅡ falei, lhe beijando. ㅡ não se preocupa, eu sou a sua proteção hoje.
Ele sorriu, me puxando para caminhar até a entrada.
Não havia nada que Hyun-suk pudesse mesmo se preocupar, as árvores mais altas e fechadas ficavam afastadas da trilha, além de ter jardins lindos no caminho e pontes onde poderíamos tirar belas fotos, mas eu entendia o medo dele e por isso não larguei sua mão por sequer um segundinho, o protegendo até mesmo com meu corpo quando cerca de cinco pássaros saíram de uma árvores alta e o assustou.
Eu deveria ter pesquisado outro lugar para conhecermos.
Me sentia culpado por levá-lo até ali, mas Hyun-suk pareceu se interessar com a história de algumas árvores dali, principalmente as mais antigas.
ㅡ É um lugar bonito. ㅡ ele falou, quando mais afastado, ainda poderíamos ver o mar. ㅡ estar numa ilha tem suas vantagens.
ㅡ É, todas as nossas fotos estão ficando boas, Hyun.
ㅡ Mas isso não é devido o lugar.
ㅡ Não?
ㅡ Claro que não. É porque somos bonitos, irresistíveis e gostosos. Qualquer foto fica boa.
ㅡ Deixa eu ver. ㅡ ergui o celular na altura do rosto dele e tirei uma foto surpresa, vendo-o de boca aberta. Ri, ele havia ficado fofo. ㅡ realmente, você é tão bonito que fica bom numa foto como essa. ㅡ o mostrei.
ㅡ Apaga isso, Jaejun, olha minha cara. ㅡ ele riu, mas neguei.
ㅡ Tarde demais. Agora é a minha proteção de tela.
ㅡ Ah, é? ㅡ ele buscou o celular e o ergueu também. Fui rápido em sorrir para a foto, mas quando relaxei, Hyun-suk tirou uma segunda, me fazendo ficar tão surpreso quanto a foto que ele tirou.
ㅡ Ei, Hyun, assim não vale!
ㅡ Tarde demais. ㅡ ele mostrou a tela de proteção do celular e me fez rir.
"Ele morreu" Hyun-suk disse que um dos homens falou. Seus olhos foram para Hesun, o homem estava assustado e nu. Então ele só quis o cobrir e tirar dali, e por isso Hesun acha que Hyun-suk matou por si.
ㅡ Ele não sabe que o homem havia apenas desmaiado ali. Mas eu também não. Quando saí de lá, estava desnorteado, e quando o anfitrião me contou que, "por sorte", o homem estava vivo e bem, eu busquei saber quando ele receberia alta do hospital e, na mesma noite, mandei homens o bater tanto que dessa vez ele realmente morreria. Mas se tem algo que realmente falam é que: vaso ruim não quebra com facilidade. Eu me senti mal por mandar fazer isso com ele depois, mas acho que eu não faria diferente se pudesse voltar atrás, Jaejun. Aquela cena, ela... ainda está viva na minha mente. Poderia ser qualquer um no lugar de Hesun, eu reagiria da mesma forma. BDSM não é isso, aquela pessoa era um criminoso e estava no meio de tantas outras pessoas que praticavam de forma segura e consciente. Eu quis bater até mesmo no anfitrião que não soube escolher quem convidava para aquela merda de lugar.
ㅡ Então você não é um criminoso, Hyun. ㅡ o abracei, dando-lhe apoio. ㅡ não é. Você só quis defender uma pessoa que estava sendo atacada por um louco, um criminoso de verdade.
ㅡ Mas ele agora está no hospital. Jaejun, e se... um dia ele acordar?
Olhei nos olhos de Hyun-suk e toquei suas bochechas, fazendo carinho enquanto o via novamente assustado.
ㅡ Eu posso ser preso.
ㅡ Ele viu o seu rosto?
ㅡ Não, mas... ele viu o de Hesun. E se ele acordar e for atrás de Hesun? Ele vai chegar até mim de um jeito ou outro.
ㅡ Mas ele não tem provas. Hyun, eu não estou passando pano pra nada, mas acho que você realmente não errou. E ele não tem nada para te incriminar, então não sinta medo, tudo bem? Pessoas como a Su-ji estão vivendo à solta por aí, por que acha que logo você seria preso?
ㅡ Mas e a família dele? Eu mandei Hajun ir lá, ele pessoalmente fez o acordo de depositar dois milhões de won mensalmente para que ela pudesse dar a ele um bom tratamento, e, até mesmo prometi que, se ele morresse, aquele pagamento continuaria até o fim da minha vida. Nós fizemos um acordo.
ㅡ Verbal?
ㅡ Não, eu acho que Hajun fez um documento, não sei.
ㅡ Então peça para ele fazer outro. ㅡ falei, fazendo Hyun-suk me olhar com atenção. Respirei fundo, e lhe disse com seriedade: ㅡ peça para Hajun adicionar um acordo de silêncio nisso tudo. Eu... eu não sei como é para uma mãe perder um filho desse jeito, mas também não sei como é ter um que seja um estuprador. Não omita nada, diga o que ele fez e o porquê você reagiu. Leve o documento e peça para que ela assine. Você não vai ser preso quando um estuprador não foi.
ㅡ Será que isso daria certo, Jaejun? Eu... tenho vergonha de encará-la.
ㅡ Então não a encare. Peça para Hajun ir até lá. Ele sempre resolve tudo, não é? ㅡ tentei sorrir para ele, vendo-o assentir. ㅡ então não se preocupe. Tudo vai continuar bem, Hyun.
ㅡ Mas e Hesun? Ele te contou isso, e se... ele contar para mais alguém?
ㅡ Ele não vai. ㅡ não tinha certeza de nada, mas quis passar segurança para o meu namorado, afinal, eu prometi que hoje seria a sua segurança. ㅡ não vai. Hesun só está com raiva pelo fim do relacionamento que vocês tinham, mas não acho que ele seja uma pessoa ruim, Hyun.
Hyun-suk suspirou, parecia cansado.
ㅡ Obrigado por me contar. ㅡ toquei sua mão, beijando-a com amor. ㅡ obrigado mesmo, Hyun.
ㅡ Você é a minha vida agora, Jaejun. Me preocupo de que sinta medo de mim, eu não sou uma pessoa má.
ㅡ Claro que não é. ㅡ sorri e me aproximei, beijando-o e tocando meu nariz com o seu. ㅡ eu amo você, acredito em você. Agora o que me diz de voltarmos a jantar, uh? Depois disso, podemos dormir nus agarradinhos. Não quero mais pensar nisso, quando voltarmos a Seul resolvemos tudo, mas por agora, vamos jantar e namorar. Você merece um pouco disso.
Hyun-suk passeou o nariz sobre o meu novamente e assentiu no fim.
Não queria vê-lo triste ou inseguro. Meu amor e confiança continuavam o mesmo por ele, e tinha certeza que Hajun resolveria todo esse problema depois.
Não havia nada a se preocupar realmente.
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