Ri, soltando uma gargalhada contida.
— Existem tantos porquês. Qual dos porquês?
Ouvi Grace respirar fundo.
— Primeiro, por que ele está investindo tanto? Estou analisando a proposta agora mesmo. E, em segundo lugar, por que ele quis adquirir a empresa desde o início?
Inicialmente, ele nem sabia que eu era a co-proprietária da empresa com você, e sinceramente, não entendo por que está investindo tanto, querida. Fiquei pasma, mas, acima de tudo, feliz! Então, quem se importa com o porquê?
— Ah. — Grace soltou um leve som de ponderação. — A influência da ex-mulher ainda é forte! — Brincou, enquanto eu imaginava suas sobrancelhas se arqueando de forma caricata.
— Pare com isso. — Eu respondi, revirando os olhos. — Enfim, como você já recebeu a cópia digital do contrato e da proposta. Dê uma olhada e, se identificar algum problema, me avise o quanto antes. Assim que meu advogado confirmar que todos os detalhes estão corretos, assinarei minha parte e, em seguida, você deverá assinar as cópias digitais, correto? Após isso, procederemos com a assinatura das cópias físicas.
— Certo, estou passando pelas páginas, mas vou examinar cada detalhe com calma. — Respondeu Grace. — Entrarei em contato assim que terminar.
— Ok, estarei aguardando sua resposta. — Conclui antes de desligar, e imediatamente disquei para o meu advogado.
Em uma conversa longa e detalhada conversa, revisamos o contrato para ter certeza de que não havia nenhum erro ou ponto de manipulação. Ele me tranquilizou, afirmando que tudo estava exatamente como devia ser.
Um sorriso de alívio com a sua garantia, que se espalhou pelo meu rosto. Havia, de alguma forma, uma sombra de suspeita em minha mente de que Mark pudesse estar tramando algo, mas agora estava claro: tudo estava em ordem.
Naquele momento, a chamada de Grace voltou a tocar. Atendi rapidamente.
— Já revisei tudo. — Anunciou Grace assim que atendi. — Tanto a proposta quanto o contrato são sólidos, extremamente benéficos para a empresa, seja no curto ou no longo prazo. Acho que devemos aceitá-los. — Comentou ela, empolgada.
— Ótimo então. Acabei de sair de uma ligação com meu advogado, e ele confirmou o mesmo. — Respondi, sorrindo largamente, tomada por uma empolgação quase irrefreável. — Vou assinar o contrato agora. Faça sua parte e assine também.
— Claro. Vamos entregar logo o contratado assinado para eles! Nosso futuro, tanto o da empresa quanto o nosso pessoal, depende deste contrato! — Disse ela meio séria. — Pode assinar!
Dei uma risadinha de leve com o que ela disse. Embora as palavras de Grace pudessem soar como uma piada, ela estava certa: todos os aspectos de nosso futuro estavam, de fato, amarrados à assinatura daquele contrato.
Após desligar, segui em direção ao escritório de Mark. Inspirei fundo, apagando qualquer traço de animação excessiva ou desespero do meu semblante, antes de empurrar a porta.

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