Seus olhos se arregalaram dramaticamente, e ele arquejou com igual intensidade antes de bater a palma da mão na testa.
— Merda! Como eu poderia ter me esquecido disso? Eu realmente sou um tolo. É melhor eu começar a tomar cuidado com minhas ações perto de você agora.
Não consegui conter a risada e, soltando uma gargalhada, respondi:
— Você é um péssimo ator. Até uma criança de dois anos perceberia que você não tem medo nenhum.
Ele esboçou um sorriso de escárnio.
— Você sabe disso porque eu quero que saiba. Jamais perceberia se eu estivesse atuando de verdade - sou bom nisso. — Comentou, inclinando levemente o queixo para cima, enquanto eu revirava os olhos.
Em seguida, seus lábios se esticaram em um sorriso genuíno e toda a malícia desapareceu de seus olhos.
— Pois bem, sou detentor de trinta e seis por cento das ações do Grupo GT. Acrescente a isso mais cinco por cento em nome da minha mãe. Faça as contas e verá que continuo sendo o maior acionista. Não importa o que você ou qualquer outra pessoa faça, sempre serei o vencedor. – Explicou com arrogância evidente.
Revirando os olhos, acrescentei:
— Você está cheio de si. Devia tomar cuidado, pois as coisas podem se inverter a qualquer momento.
Com um sorriso presunçoso, ele cruzou os braços sobre o peito e arqueou uma sobrancelha perfeitamente desenhada.
— Como?
Fiquei olhando-o, sem resposta, até que dei de ombros.
— De alguma forma. Tudo pode acontecer.
— Nada pode acontecer. Eu sempre terei o maior número de ações.
— Ah! — Resmunguei em voz alta, revirando os olhos. Ele estava tão convencido de si mesmo. Empurrei o contrato assinado em sua direção.
Ele riu da minha irritação, pegou os documentos e os examinou cuidadosamente. Depois de olhar os papéis com um sorriso, levantou o olhar para mim.
— Me passa seu celular.
Recuei com uma carranca.

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