Bilionário, Vamos Nos Divorciar romance Capítulo 48

Com o coração pesado de traição, eu desabafei:

— Você está realmente me culpando agora? — Inclinei minha cabeça para trás numa tentativa inútil de impedir que as lágrimas caíssem. Uma risada amarga escapou dos meus lábios mesmo enquanto eu soluçava. — Eu só queria te surpreender, mas acabei pegando você me traindo!

Joel zombou, e o som cortou meu coração já despedaçado.

— Traição? — Ele debochou. — Nós nunca definimos nosso relacionamento. Não havia rótulos, nem compromissos. Não somos namorados. Como você pode me acusar de traição se nunca fomos exclusivos?

Cruzei os braços sobre o peito e implorei:

— Então o que eu sou para você, Joel? Se não sou sua namorada, então o que sou?

Meu coração se partiu em um milhão de pedaços quando Joel, o homem que eu acreditava amar e tinha esperança de que ele também estivesse perdidamente apaixonado por mim, disse com frieza na minha cara:

— Somos apenas amigos com benefícios, Grace. — Ele declarou com indiferença. — Somos simplesmente parceiros de cama. Você cuida das minhas necessidades, eu cuido das suas. Isso é tudo o que sempre foi.

Foi como se o ar fosse arrancado dos meus pulmões, e eu me afastei instintivamente, dando um passo para trás.

— Parceiros de cama? — Repeti, minha voz vazia de descrença. Odiei o tremor na minha voz, o fluxo incessante de lágrimas que denunciava minha dor.

— E aquelas coisas doces que você me dizia? E as promessas?

Ele nem parecia arrependido quando respondeu e levantou um dedo severo.

— Eu nunca fiz promessas, Grace. — Afirmou com firmeza. Em seguida, deu de ombros com desdém e colocou as mãos nos bolsos da calça. — Você interpretou demais nosso relacionamento. As palavras que eu disse no calor do momento não significavam nada. Eu achei que você fosse mais esperta do que isso.

Meu coração afundou e parecia que meu mundo desmoronava ao meu redor enquanto suas palavras se infiltravam. Eu me senti completamente sozinha, magoada e enganada.

— Querido, como você deixou seu gosto degradar tanto na minha ausência? Para realmente se interessar por uma mulher tão estúpida!

Meu olhar se fixou na mulher no sofá quando sua voz estridente interrompeu, perfurando a atmosfera já tensa como uma faca fria.

Meu olhar se fixou na mulher esparramada no sofá, cuja presença era a causa de tudo isso em primeiro lugar. Apontei um dedo trêmulo para ela e me virei para Joel:

— Quem é ela?

— Quem é ela? — Perguntei a Joel, apontando um dedo trêmulo para a mulher.

Antes que Joel pudesse responder, ela falou, os lábios se curvando em um sorriso de lado:

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