CALIENTE (morro) romance Capítulo 19

Resumo de Capítulo 18 - Gato vadio: CALIENTE (morro)

Resumo do capítulo Capítulo 18 - Gato vadio do livro CALIENTE (morro) de Emah_Post

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 18 - Gato vadio, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance CALIENTE (morro). Com a escrita envolvente de Emah_Post, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

- AFRODITE -

Eu sento na poltrona reclinável regulando ela pra trás me deixando quase deitada e olhando pro meu pai dormindo sobre a maca respiro fundo . Num misto de alívio e tudo mais .

Hoje eu tirei o dia pra velar o sono dele já que é isso que ele tem feito o tempo todo , acorda , conversa um pouco e depois dorme . Brenda disse que é por causa do remédio de pressão que ele começou a tomar e eu espero que seja mesmo pois eu não tô sabendo lidar com o meu herói tão quietinho assim , logo ele que vive como se tivesse enfiado uma pilha duracel no cool de tão agitado que é.

Ouço um barulho vindo da porta e me virando na direção vejo o Ben sorrindo pra mim , tá todo lindo trajado de Lacoste com a corrente grossa de prata ganhando destaque no tecido vermelho da sua camisa .

Ben - Vem cá , deusa minha - ele chama baixinho fazendo gesto com a mão e com cuidado pra não fazer barulho eu saio do quarto devagar - Tá bem ?

-- Sim ... - abraço ele que beija minha testa com carinho - Só um pouquinho cansada - completo bocejando .

Essa ultima parte é real , tô desde cedo aqui , não sai de perto do meu pai pra nada e dentro de mim lá no fundinho eu tô preocupada com a pessoa que saiu falando que voltava logo e que até agora não apareceu . E já são quase 21:00 pm .

Ben - Então , pô . Sobre isso ... - ele se encosta na parede do lado da porta me puxando pra sua frente segurando nos meus ombros - Eu vim fazer a boa pra tú

-- Como assim ? - ergo a mão passando nos seus lábios tirando a pelinha seca .

Ben - Vou ficar com o Jão pra tu ir descansar - eu estreito meus olhos desconfiada - É sério.

-- Vai ganhar quanto por isso ? - pergunto logo , porque eu sei que esse safado nunca faz nada de graça, pra ninguém.

Ben - Tá achando que eu sou o que ? - eu belisco seu lábio e ele rir segurando minha mão - A vó me ofereceu cenzão e um brisadeiro top se eu viesse .

-- Os de verdade eu sei quem são , Nic - brinco vendo ele beijar minha mão.

Ben - Qual foi pretinha ? Eu já ia vim , só que pá , sabe como é né ? Cem reais a mais não faz mal pra ninguém.

Eu fico calada depois que ouço o nome saindo da sua boca e sem querer lembro do Russo , é como ele costuma me chamar .

E ter outra pessoa me chamando assim é estranho .

Muito estranho .

Ben - E aí - ele me balança - Cenzão pô - ele movimenta as sobrancelhas pra cima e pra baixo num gesto engraçado - Deixa eu ganhar o meu . Faz isso por esse mendigo aqui que te ama - ele me puxa pra um abraço e rindo eu acabo aceitando .

-

-- Promete que qualquer coisa você me liga ? - pergunto conferindo minha bolsa pra vê se não tô esquecendo nada , já parada na porta .

Ben - Prometo . Vai logo cara da derrota - ele me empurra pra fora e depois de me despedir deles eu saio de lá .

Russo - Igual um gato vadio que sobe os telhados pra ir vê sua gata - ele sorrir e de perto é ainda mais lindo o sorriso branquinho se destacando entre a barba levemente loira e muito cheirosa .

Senhor , o que eu tô fazendo da minha vida ? - pergunto mentalmente e querendo fugir disso eu tento sair de cima dele mas ele me segura .

-- Me deixa Russo - tento tirar suas mãos de mim mas elas mantém um aperto firme que me faz querer ficar e involuntariamente eu gemo de frustação - Que droga - resmungo quando ele sobe a mão pra minha nuca , já sabendo o que vem a seguir .

Russo - Não vou te deixar nunca - a certeza na voz me faz arrepiar - Minha puta - e então ele me beija.

Quente e agressivo como ele , com direito a mordidas e sucção de lábio , sua língua explora cada canto da minha boca fazendo o gosto de maconha se mesclar com o de gel dental numa junção tão gostosa que os dois gemem no mesmo instante e por falta de ar afastamos nossas bocas colando a testa uma na outra enquanto respiramos ofegantes .

Russo finca seus olhos no meus enquanto desliza o polegar pela minha bochecha e sem me controlar eu ergo minha mão desenhando os traços do seu rosto memorizado cada cicatriz e marca na minha memória sabendo que isso tá tomando um rumo diferente do que a gente combinou.

E como se pensasse o mesmo que eu ele me tira de cima dele repentinamente e levanta pegando sua camiseta e arma de cima do criado mudo indo pro lugar por onde ele entrou.

-- Russo - eu penso rápido e levantando vou até ele segurando a sua mão - Não vai , não - ele respira fundo - Fica comigo hoje - eu mordo meu lábio esperando por uma resposta que demora a vim e eu vejo no seu olhar o porque.

É como se ele tivesse em uma batalha mental , tentando não perder pra uma coisa que ele sabe que pode ser a ruina dele .

Como foi pra outros.

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