Resumo do capítulo Capítulo 17 - Muda nunca de CALIENTE (morro)
Neste capítulo de destaque do romance Erótico CALIENTE (morro), Emah_Post apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
- RUSSO -
Nunca se apegue a nada e nem ninguém.
Era o que eu costumava dizer a mim mesmo , depois de perder a minha mãe e a minha irmã que foram mortas pelo antigo dono do Vidigal , eu tinha 20 anos na época , e ainda fui acusado e preso por tráfico .
Sendo que nem envolvido eu era , trabalhava como garoto de programa ainda .
Passei dez anos na tranca , alimentando meu ódio por cada envolvido , tanto da morte delas quanto da minha prisão e jurei pra mim mesmo que eu ia me vingar e que depois disso nunca mais ia me importar com mais ninguém pra não sofrer com a perca da pessoa .
E como um castigo , quando faltava seis meses pra mim ser solto Deus mandou o Jão que chegou com o jeito malucão dele , as piada sem graça e com menos de um mês já tava me chamando de irmão e apanhando comigo dos bota lá dentro porque o filho da puta não sabia ficar calado quando alguns implicavam com meu sotaque que na época era mais presente.
De lá pra cá eu tentei afastar ele uma pá de vez mas com o tempo desisti e aceitei que a nossa amizade ia ser até o fim .
Mas saber que o fim pode tá próximo pra um de nós por causa da porra de um problema de coração tá fodendo com meu psicológico.
Tanto , que enquanto eu vejo ele deitado na maca conversando com ela eu me mantenho estático pensando em tudo , inclusive em como vai ser daqui pra frente já que a doutora deu o papo que ele tem que evitar se estressar pra não acontecer de novo e isso é praticamente impossível .
Brenda - Di ? Você não pode ficar aqui - a voz afeminada me trás de volta a realidade e olhando vejo a doutora apertando a prancheta nas mãos.
A mesma que ela usou pra se defender quando eu meti a ponta da Glock nesse aeroporto de mosquito que ela chama de testa . Como se a bala não fosse atravessar o mdf .
-- Ninguém te perguntou - falo sério ficando na sua frente quando ela tenta entrar no quarto .
Brenda - Eu sei - bufa impaciente - Mas as visitas são só a tarde , é a regra do hospital . Eu não posso burlar só porque ela é minha amiga - ela aponta - Afrodite ? Vem comigo .
Jão - Deixa ela aqui , Be . Por favor - ele pede de lá , com a voz arrastada.
Brenda - Eu não posso , João . São regras que estão acima de mim .
-- Na moral , tú tirar ela daqui eu vou enfeitar tua testa com uma bala - ameaço tirando a glock da cintura e quando vou levantar a mão outra segura a minha.
Afrodite - Tudo bem Russo, não precisa disso - eu olho pra ela , vendo seu olhar cansado assim como a voz - Mais tarde eu volto .
-- Tem certeza ? - ela nega mordendo o lábio bem desenhadinho .
Afrodite - Eu quero ficar com ele , mas não quero arrumar encrenca com o pessoal daqui .
-- Então tú fica - ela olha de mim pra doutora e acompanhando seu olhar vejo a outra fazer não com a cabeça - Não o caralho - chamo atenção das duas pra mim - Tú vai deixar ela aqui e vai cuidar pra ninguém vim querer se crescer pra cima dela porque eu vou ter que sair .
Brenda - Não posso fazer isso , cara .
-- Pode , e vai . Porque esse caralho de hospital só tá funcionando ainda graças a mim que todo mês manda uma fortuna pra comprar os bagulho pra cá . E se eu e os meus não poder ter nem um privilégio nessa desgraça... - eu falo putão mermo e alto pra geral ouvir - Ninguém daqui vai ver mais nenhum centavo meu
- Posso saber o que está acontecendo aqui ? - quem fala é a responsável pelo hospital , a filha da puta que recebe um cheque meu todo mês.
Brenda - Russo disse que não vai mais colaborar doando pra gente
-- Se tú levantar , tú vai levar - eu aponto a arma pra ela já destravando , pouco me fudendo pra quem tá ou não vendo - Tá ficando maluca de agir na covardia com ela ? Na minha frente ainda ?
Afrodite - Volta pra lá, por favor - ouço ela falar e nem preciso olhar pra saber com quem ela tá falando porque logo a voz dele fala :
Jão - Tentou te pegar na covardia, eu vou cobrar mermo - ele aparece do meu lado se apoiando em mim - Pensou rápido em meretrício - ele sorrir me fazendo sorrir junto , e pela primeira vez eu não me importo com esse apelido idiota - Me empresta ?
-- Toda sua - eu entrego minha arma pra ele fazer o dele - Estende a mão direita aí piranha
- Por favor, Russo . Não deixa ele fazer isso .
-- A mão direita - falo pausadamente e ela nega chorando - Atira onde tú quiser, irmão
- Não ! - ela grita estendendo a mão e no segundo seguinte grita de novo quando o projétil atinge não só sua mão como também a perna porque a burra nem se ligou em afastar do corpo .
Jão - Olha aí Chernobyl - ele rir dela - Bixa burra do caralho - me devolve a arma rindo e travando eu guardo sustentando o Jão que quase cai quando eu solto ele.
-- Já chega de emoção por hoje pra tú - levo ele de volta pra maca e depois de me despedir dele e da pretinha eu saio do hospital pra ir ter um papo com a pessoa que teve a ousadia de entrar no meu morro sem autorização e que ainda por cima levou ela .
O verdadeiro culpado pelo meu irmão ter ido parar no hospital .
O fodido do Zeca.
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