CALIENTE (morro) romance Capítulo 24

Resumo de Capítulo 23 - A vergonha: CALIENTE (morro)

Resumo do capítulo Capítulo 23 - A vergonha do livro CALIENTE (morro) de Emah_Post

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 23 - A vergonha, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance CALIENTE (morro). Com a escrita envolvente de Emah_Post, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

- AFRODITE -

"Tem certeza ?"

Cada vez que a pergunta surge na minha mente , com o mesmo tom de voz que ele usou , é um gole que eu dou no meu gin rosa .

Não sei de onde eu tirei tanta coragem pra resistir aquele homem , ainda mais depois daquele beijo que fez o meu corpo e tudo nele implorar pra me entregar pra ele , nem que fosse por uma maldita última vez.

Mas agora já foi , acabou , e só o que ficou foi a minha vontade de beber pra esquecer dele , do fogo queimando nos seus olhos , da incerteza na minha voz, de tudo ...

Ben - Aí , tú não viu Afrodite passar por aqui não ? - ouço ele gritar por causa do som alto que tá tocando e erguindo meu olhar vejo o barman que é meu primo me olhando , igual um mongo - Feiticeira evaporou !

-- Fala que não - movo meus lábios negando com a cabeça esperando que ele entenda, não quero que ninguém me veja nesse estado deplorável , bebendo embaixo do balcão do bar, sofrendo por ser emocionada demais .

Taz - Vi não , pô - ele ergue o olhar pro Ben com a cara de sonso dominando a sua face - Ela sumiu ?

Ben - Sei nem porque tú tem olho , na moral - fala puto - Nunca vê nada nesse caralho ... - ele se afasta xingando e eu sorrio com isso.

Benício fica bravo por nada , esse foi um dos motivos por eu ter jogado ele na piscina antes de vim pra cá, o outro foi porque ele não queria tomar banho pra me trazer , esse Cascão da vida .

Taz - Tú quer conversar ? - ele senta do meu lado , todo desengonçado com seus quase dois metros de altura .

-- Não , obrigada - olho pro moreno platinado que brinca com o pincing na língua enquanto olha pra garrafa de gin na minha mão - Você quer ?

Taz - Tô trabalhando , Di , posso beber não - ele nega mas o brilho no seu olhar diz o contrário .

-- Só um gole . Ninguém vai nem ver - me ajoelho do seu lado pra levar a garrafa até sua boca e no momento que eu faço minha cabeça dar um giro 360 legal - Caralho , bateu aqui ... - desequilibro e por pouco não caio pra trás .

Tariel me segura .

Taz - Bateu aqui ? - ele rir segurando firme na minha cintura - Achei que demorou foi muito - diz tirando a garrafa da minha mão e levanta me levando a contragosto com ele - Já chega de gin pra tú.

-- É doce , já ia parar mesmo . Tava ficando enjoada - minto com a cara mais descarada do mundo.

Taz - Uhum , e eu sou o papa - debocha me erguindo com uma facilidade tremenda me colocando sentada no balcão de mármore preto - Fica aqui , eu já volto - avisa e sai.

-- Como se eu fosse dar conta de descer sem cair - falo sozinha sentindo tudo girar , igual as luzes em neon que enfeitam a pista de dança atrás de mim .

- Tazinho , meu amor ! - ouço uma voz feminina gritar e olhando por cima do ombro vejo a mulher que tava com a Laise mais cedo enquanto eu combinava os detalhes da festa do meu pai aqui , ela me olha com desdém jogando os cabelos castanhos claros pra trás e pra evitar confusão eu paro até de olhar .

Já não tô no meu melhor dia e momento , se eu entrar em uma tem que ser pelo menos por um bom motivo que é pra acabar com a raça da pessoa sem ficar com remorso depois.

Taz - Toma maluca do gin pink - ele volta rindo me estendendo uma garrafa de água e eu pego vendo seu sorriso sumir ao olhar pra ela - O que tú quer ?

Literalmente.

Tem um recebendo boquete num canto do sofá , dois fazendo ménage no outro e uma pequena orgia rolando encima da mesa , juro , minha cara vai no chão quando eu reconheço um deles .

Meu pai .

Meu arrependimento e vergonha é tanto que eu viro de costas e sem controlar começo a rir de nervoso .

Eu não devia ter vindo .

- Eu te falei - o brutamontes surge na minha frente , e sem me dar tempo pra nada me arrasta pra fora - Viu só ? Era por isso que tú não podia entrar.

Eu franzo o nariz , ainda rindo de nervoso .

-- Eu só queria falar com meu pai - falo com vergonha evitando olhar pros seus olhos - Mas ele tá ocupado - me viro saindo dos seus braços quando vejo o Ben vindo na nossa direção , o olhar divertido no seu rosto me fazendo sentir mais vergonha do que eu fiz.

Ben - Me fala que não entrou lá dentro - pede segurando meus ombros , e olhando pro seu rosto vejo um pequeno corte no cantinho da sua boca e um grande roxo na sua maçã que me faz franzir o cenho em curiosidade - Não pergunta , só responde.

-- Entrei e a culpa foi tua - bato com minhas mãos nas suas tirando de mim , tentando parecer brava e não contrangida - Deixou meu pai beber sabendo que ele não podia - faço uma careta - Vi coisas que vão me deixar traumatizada pro resto da vida .

Ben - Eu sei que vão - fala rindo e então passa o braço pelo meu ombro me fazendo andar com ele - Vem , eu vou te levar pra casa porque essa orgia ai vai até amanhã . E a gente precisa conversar ...

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