CALIENTE (morro) romance Capítulo 23

BEN -

Ajeito a erva na seda rindo do que o puto fodendo do meu lado tá falando pra preta quicando no seu colo .

Falar pra tú , eu não sei como essa porra conseguiu ficar casado por tanto tempo , mó ideia de velho pô , não é atoa que foi corno .

Jão - Tú tá rindo de que , seu arrombado - eu deslizo a lingua pelo meu canino desviando pra ele que me olha bolado , tá fodendo e tá bolado , vai entender .

-- Eu não era teu genro ? Tá me chamando assim porque ? - provoco voltando minha atenção pra minha erva enrolando a seda e no mesmo segundo levo um tapão na nuca que faz meu boné cair junto com metade da minha verdinha - O seu corno , essa porra não é tú que vai pagar não.

Me abaixo catando do chão colocando na seda de novo .

Tá limpinha , vou estragar pra que?

Jão - Larga mão de ser nojento e deixa isso ai - ouço a voz ofegante e negando com a cabeça pego meu boné levantando pra sair .

Putaria demais aqui , e eu sou mó inocente .

-- Vem falar da minha erva não , mano - puxo minha calça pra cima me ajeitando pra correr - Nojento é tú e esses mano aí que tá comendo puta no pelo , quando pegar uma DST não quero ver ninguém reclamando - falo altão e saio correndo antes que eu leve uma surra deles .

Se juntarem pra me pegar eles me deixam moído. Certeza.

Jão - Corre mermo seu filho da puta , que se eu te pegar eu vou te deixar branco de tanta porrada que vou te dar .

-- Vai nada , tú me ama que eu sei - grito fechando a porta do antro de perdição .

Deus é mais , achei que ia ficar surdo com o tanto de gemido que ouvi nos últimos 10 minutos , putaiada não sabe gemer no talentinho tem que parecer aquelas cabrita berrando .

É por isso que eu não curto .

Sou até virgem pra elas .

Tranquilão eu acendo minha bomba de bactéria dando um trago e sentindo o sabor diferente faço uma careta .

Mas dá em nada , é bom que fortalece meu sistema imunológico.

Passo meu olhar pela pista lá embaixo se enchendo de gente e sentindo falta da Afrodite eu sigo pros quartos que é pra onde ela foi pra conversar com a Laise, mais conhecida como puta do chefe .

Por lembrar dele , varias peças se encaixando na minha mente e eu tenho quase certeza que é ele quem caiu na rede da deusa .

E se for , eu vou dar meu papo praquele puto .

Quer ficar com ela ? Vai ter que mostrar que merece mais que eu porque agora eu tô disposto a lutar por ela , fazer diferente desses vacilão que só fizeram minha deusa sofrer .

Se bem que os vacilão também sofre pra caralho depois que ela não quer mais .

A famosa bucetinha de mel que eu tô doido pra me lambuzar, mas a bixa é toda monga , fica levando minhas investidas na esportiva achando que eu tô brincando.

Tô nada e hoje eu vou deixar isso bem claro pra ela .

Parando de pensar eu chego no final do corredor dos quartos com meu baseado quase no fim, fico por ali marolando enquanto termino de fumar , esperando alguma porta abrir e ela sair , mas outra coisa me chama atenção.

A sombra de uma mulher parada ao lado de uma porta como quem tá ouvindo conversa escondido .

Devagar eu me aproximo por trás e me inclinando pra frente falo no seu ouvido:

-- Escutando foda dos outros ? Que coisa feia ! - o susto dela é tanto que ela pula dando com a cabeça no meu queixo , e como consequência corta meu lábio por dentro - O atribulada, machucou aqui - passo a lingua no corte sentindo o gosto de sangue tomar conta da minha boca .

Laise - Você é maluco , filho da puta ? -ela sussurra se virando pra mim com a mão tampando o peito siliconado que o patrão bancou - Não responde , você é .

-- Caralho pra que tanta ignora...

Ela me interrompe.

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