Resumo de Capítulo 26 - Minha obrigação – Capítulo essencial de CALIENTE (morro) por Emah_Post
O capítulo Capítulo 26 - Minha obrigação é um dos momentos mais intensos da obra CALIENTE (morro), escrita por Emah_Post. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
- AFRODITE -
Solzão torando no 12 assim como o paredão que meu pai alugou , esse último tá tão alto que eu sinto meu estômago tremer por dentro .
Agradeço por isso , até .
- Me tira daqui sua pre... - a voz feminina grita sendo abafada pelo som do paredão.
Nunca agradeci tanto por ele está alto o suficiente pra ninguém ouvir os gritos dessa racista de merda .
Sabem , eu até ignorei os insultos dela da outra noite mas quando ela apareceu aqui em casa falando que era convidada do meu pai , cheia do deboche e afronte pra cima de mim e da Brenda eu não me segurei e dei nela com gosto .
Peguei de madeira mesmo que foi pra não quebrar minhas unhas que eu fiz ontem e quero ver quem é que vai vim falar merda pra mim .
Não vem , e se vier eu me faço de doida e vida que segue.
Gege - Vai fazer o que com ela ? - ouço a voz dele atrás de mim - Tá ligada que uma hora teu pai vai estranhar que a puta dele não apareceu , né ? E essa porra depois que acordou não para de gritar .
-- Calma , eu tô pensando - balanço minhas mãos levantando do chão e olhando por cima do ombro vejo minha amiga e ele se pegando na minha cama .
Meu quarto virou hotel pra terceiros , todo mundo é feliz aqui menos eu.
Sabiá - O que tú acha da gente pensar lá fora ? - ele sugere fazendo uma careta de nojo pros outros dois .
Brenda - Ciúmes ou inveja , bebê ? - ela provoca rindo , voltando a beijar o peguete dela .
-- Eu tenho que voltar , deixei meu afilhado com meu pai e da última vez que eu fiz isso ele deu cerveja pra criança - dou risada ao lembrar e sabiá faz o mesmo. - Faz assim , eu vou interter meu pai e vocês tiram ela daqui . Levem pra longe , sei lá . Pelo menos por hoje , amanhã a gente vê o que faz .
Gege - Teu pai não é problema , Di , o problema mermo é o patrão descobrir, capaz dele comer nosso cú - ele fecha a boca e o bendito cujo abre a porta do meu quarto com tudo quase mandando ela pro chão - Se "fudemo" ! - ele levanta rápido assim como a Brenda vindo pra trás de mim.
Todos eles fazem isso .
Russo - Que merda vocês estão fazendo aqui ? - seu tom é rude e desperta o meu .
-- Um surubão , não tá vendo ? - falo sem pensar e como resposta recebo um olhar que seria capaz de me queimar viva .
- Amor ? Soco... - e mais uma vez o grave do paredão abafa os gritos dela , mas ele escuta e a sua reação não me agrada nenhum pouco.
Russo - Quem tá aqui ? - ele caminha em direção ao banheiro que é onde ela tá e eu me posiciono na sua frente
-- Vai ter que passar por cima de mim se quiser entrar - grudo na porta como uma lagartixa e como se eu não pesasse nada ele me pega pela cintura, ergue e me coloca do lado entrando logo em seguida - Merda !
Brenda - Eu não quero morrer, Di . - minha amiga diz com a voz tremula .
Eu também não.
-- Tira ela daqui Gege - peço sorrindo , de nervoso - Vai também Sabiá , essa bronca é minha .
Sabiá - Eu vou ficar , também colaborei contigo - aponta pra mim - Não vou deixar ele triscar um dedo em tu , nem que eu morra nesse processo.
Russo - Tá disposto a perder a vida por ela ? - sinto a pitada de deboche mas tento ignorar visto que seu olhar queima de raiva na nossa direção - Que merda vocês tinham na cabeça pra cobrar alguém sem a minha permissão ?
Ele sai de lá com ela fingindo desmaio nos braços dele , juro , se antes eu já tinha raiva dela agora eu tenho o dobro.
Russo - Mentira - ele passa o polegar pelo meu lábio inferior , falando com raiva - Vejo isso no teu olhar , no teu corpo que vacila toda vez que eu te toco - desliza a ligua quente sobre meus lábios e minhas pernas perdem o sustento - Viu só - ele envolve sua outra mão na minha cintura, sorrindo de lado .
E nesse momento lutando contra meus hormônios que imploram pra mim dar pra ele como se não ouvesse amanhã eu o empurro pra longe.
Não vou dar o gostinho dele saber o quanto me afeta , Russo já me machucou uma vez e pra isso acontecer de novo é muito fácil .
Não posso dar esse poder a ele , o poder de entrar e sair da minha vida quando bem entender , ele pode até achar que falando que eu vou ser sua mulher eu vou voltar atrás .
Mas eu não vou .
Antes dele outros dois falaram a mesma coisa e acreditando eu quase perdi a vida e no outro perdi a fidelidade da minha mãe .
A única coisa que eu tenho agora é o meu pai , e é isso que tá em jogo aqui.
-- Pense o que quiser , se iluda sozinho - finjo desprezo mas por dentro tudo dói - Meu corpo se entrega facilmente pra qualquer um e só ele sentir atração.
Mentiras e mais mentiras .
Russo trinca o maxilar cerrando os punhos ao lado do corpo , seu olhar se torna tão intenso que eu não sei como me mantenho firme , sustentando sem desviar.
E então ele se vira indo até a porta fechada , lá ele dá vários socos , tantos que o compensado da minha porta começa a afundar e ficar marcado com manchas de sangue.
O dele .
Meu coração acelera e toda a marra que eu botei pra não me render a ele vai por água abaixo quando correndo eu me aproximo dele e o abraço por trás fazendo ele parar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: CALIENTE (morro)