CALIENTE (morro) romance Capítulo 37

- RUSSO -

Brenda - Eles estão na recepção - ela fala rápido ao entrar no quarto - Conversei com o diretor e ele disse que ia atrasar eles , mas que era pra vocês saírem daqui o quanto antes , pela escada de emergência .

Jão - E porque é que esse tal de diretor vai atrasar eles ? - sinto o ciúme no seu tom de voz e me viro ignorando o papo deles parando meu olhar no da minha mulher que morde o próprio lábio pra conter o choro .

Meu coração ainda bate acelerado por causa do que a gente acabou de fazer , foi errado , intenso pra caralho e me fez ter certeza de um bagulho.

Que eu amo foder com essa mulher independente de qualquer coisa mas que lento ? Não é pra mim .

Negócio é meter o louco nas estocada violenta que eu sabia que ela não ia aguentar . Fiz mó esforço pra ir devagar nela e acho que é por isso que tô me sentindo fraco , todo tilt agora.

Jão - Isso não é hora de pensar não , pô - volto com ele batendo no meu ombro.

Não tô nem entendendo o porque dele tá falando de boa comigo , Afrodite pode até ter perdoado ele mas eu não .

Foi por causa desse fodido que eu quase perdi minha mulher e meus menor que ela tá carregando .

-- Desencosta - saio do seu toque ao lembrar disso e caminho até minha pretinha me debruçando sobre ela - Escuta , respira fundo e se acalma , minha rainha - limpo seu rosto delicadamente - Esse chororô todo vai acabar fazendo mal pros nossos pivete e não é isso que a gente quer , né? - ela para de repente e começa a sorrir , acho que feliz pelo que eu falei .

A verdade , pô .

Posso não ter reagido da melhor forma quando soube , mas e dai ? Foi o choque por saber que vou ser pai , de dois ainda , medo do caralho de perder ela e agora nossos filhos .

Nossos.

E foda-se quem disser o contrário.

Afrodite - Por favor , toma cuidado - ela fala sem emitir som , movimentando os lábios e eu só entendo porque faço a tal da leitura.

-- Eu vou , minha pretinha - dou um selinho nela - Assim que der eu volto pra te buscar - aviso e levanto tirando a arma da cintura conferindo o pente antes de colocar de novo - Bora , seu fodido - passo pelo Jão puxando a gola da sua camiseta .

Perdoei ? Não. Mas é pai da minha mulher , não vou deixar pra morrer ou ser preso e ela me culpar por isso depois .

Ben - Olha só o que eu achei dentro do banheiro ligando pra polícia, pedindo reforço - ele aparece no corredor arrastando uma das piranha da recepção .

A filha de satã loira que ele mesmo tava botando o terror .

- Por favor , me solta ! - ela fala com a voz abafada pela mão que tampa sua boca .

Jão - Corajosa pra um caralho né , vagabunda ? - fala puto se aproximando deles.

Olho pra trás pegando o olhar assustado da Brenda em nós.

-- Não sai do lado dela - me refiro a minha pretinha - E fecha essa porra aqui na chave , não abre pra nada e nem ninguém - bato na madeira da porta .

Brenda - Eu não vou , Russo - diz vindo fazer o que eu mandei - Amanhã eu posso ir lá na boca conversar com você ? - estranho o fato dela tá falando extremamente baixo - É sobre ... - ela passa a o dedo no rosto , no mesmo lugar em que a Afrodite tá com o corte no dela.

Entendo na hora.

-- Vai , pô. Vou ficar te esperando . Tô mermo querendo saber quem foi - ela confirma e eu observo a porta ser fechada, só me afasto depois que ouço a tranca ser feita .

Acelero meus passos andando no corredor com a arma na mão , ouvindo de longe a voz dos outros dois que foram na frente .

Tão discutindo.

- Acho que a gente se perdeu nessa porra.

- Tú acha , seu fodido ? Eu tenho é certeza. Não sei pra que tanta porta.

Me aproximo vendo o Jão forçando as portas fechadas enquanto o Ben segura a puta chorona .

-- O que é que tá pegando ? - os dois me olham .

Ben - Tá tudo trancado e a gente não sabe qual arrombar pra sair daqui .

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