Resumo de Capítulo 36 - Castanho comum – Capítulo essencial de CALIENTE (morro) por Emah_Post
O capítulo Capítulo 36 - Castanho comum é um dos momentos mais intensos da obra CALIENTE (morro), escrita por Emah_Post. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
- RUSSO -
Brenda - Eles estão na recepção - ela fala rápido ao entrar no quarto - Conversei com o diretor e ele disse que ia atrasar eles , mas que era pra vocês saírem daqui o quanto antes , pela escada de emergência .
Jão - E porque é que esse tal de diretor vai atrasar eles ? - sinto o ciúme no seu tom de voz e me viro ignorando o papo deles parando meu olhar no da minha mulher que morde o próprio lábio pra conter o choro .
Meu coração ainda bate acelerado por causa do que a gente acabou de fazer , foi errado , intenso pra caralho e me fez ter certeza de um bagulho.
Que eu amo foder com essa mulher independente de qualquer coisa mas que lento ? Não é pra mim .
Negócio é meter o louco nas estocada violenta que eu sabia que ela não ia aguentar . Fiz mó esforço pra ir devagar nela e acho que é por isso que tô me sentindo fraco , todo tilt agora.
Jão - Isso não é hora de pensar não , pô - volto com ele batendo no meu ombro.
Não tô nem entendendo o porque dele tá falando de boa comigo , Afrodite pode até ter perdoado ele mas eu não .
Foi por causa desse fodido que eu quase perdi minha mulher e meus menor que ela tá carregando .
-- Desencosta - saio do seu toque ao lembrar disso e caminho até minha pretinha me debruçando sobre ela - Escuta , respira fundo e se acalma , minha rainha - limpo seu rosto delicadamente - Esse chororô todo vai acabar fazendo mal pros nossos pivete e não é isso que a gente quer , né? - ela para de repente e começa a sorrir , acho que feliz pelo que eu falei .
A verdade , pô .
Posso não ter reagido da melhor forma quando soube , mas e dai ? Foi o choque por saber que vou ser pai , de dois ainda , medo do caralho de perder ela e agora nossos filhos .
Nossos.
E foda-se quem disser o contrário.
Afrodite - Por favor , toma cuidado - ela fala sem emitir som , movimentando os lábios e eu só entendo porque faço a tal da leitura.
-- Eu vou , minha pretinha - dou um selinho nela - Assim que der eu volto pra te buscar - aviso e levanto tirando a arma da cintura conferindo o pente antes de colocar de novo - Bora , seu fodido - passo pelo Jão puxando a gola da sua camiseta .
Perdoei ? Não. Mas é pai da minha mulher , não vou deixar pra morrer ou ser preso e ela me culpar por isso depois .
Ben - Olha só o que eu achei dentro do banheiro ligando pra polícia, pedindo reforço - ele aparece no corredor arrastando uma das piranha da recepção .
A filha de satã loira que ele mesmo tava botando o terror .
- Por favor , me solta ! - ela fala com a voz abafada pela mão que tampa sua boca .
Jão - Corajosa pra um caralho né , vagabunda ? - fala puto se aproximando deles.
Olho pra trás pegando o olhar assustado da Brenda em nós.
-- Não sai do lado dela - me refiro a minha pretinha - E fecha essa porra aqui na chave , não abre pra nada e nem ninguém - bato na madeira da porta .
Brenda - Eu não vou , Russo - diz vindo fazer o que eu mandei - Amanhã eu posso ir lá na boca conversar com você ? - estranho o fato dela tá falando extremamente baixo - É sobre ... - ela passa a o dedo no rosto , no mesmo lugar em que a Afrodite tá com o corte no dela.
Entendo na hora.
-- Vai , pô. Vou ficar te esperando . Tô mermo querendo saber quem foi - ela confirma e eu observo a porta ser fechada, só me afasto depois que ouço a tranca ser feita .
Acelero meus passos andando no corredor com a arma na mão , ouvindo de longe a voz dos outros dois que foram na frente .
Tão discutindo.
- Acho que a gente se perdeu nessa porra.
- Tú acha , seu fodido ? Eu tenho é certeza. Não sei pra que tanta porta.
Me aproximo vendo o Jão forçando as portas fechadas enquanto o Ben segura a puta chorona .
-- O que é que tá pegando ? - os dois me olham .
Ben - Tá tudo trancado e a gente não sabe qual arrombar pra sair daqui .
As cegas mesmo , só pra assustar .
Jão - Desgraça ! - resmunga - Essa porra queima - olho pro seu braço direito vendo o sangue manchar a camiseta branca de manga comprida de cima pra baixo.
-- Pra tú ver , foi isso que minha mulher sentiu quando tú atirou nela - não pude deixar de lembrar , a ocasião faz o homem - Bora logo , antes que o próximo seja na cabeça de um de nós .
Ajudo ele a ficar em pé e a gente termina de fazer o caminho até o Peugeot cinza estacionado na saída do beco.
Ben - Trás ela como refém - fala da piranha que eu quase arranquei os cabelos de tanto que puxei .
-- Eu lá sou homem de levar refém - solto ela pra abrir a porta do carro, o tempo é curto mas eu falei e vou cumprir - Te dei o papo que se desse ruim pra mim também ia dar pra vocês não foi ?
- Por favor , eu tenho família - ela junta as mãos quase se ajoelhando na minha frente .
Coloco a ponta da glock bem no meio da sua testa e tiro a trava vendo ela fechar os olhos.
-- Abre a porra do olho e olha dentro do meu - ela obedece , os olhos castanhos comum brilhando com as lágrimas de certeza do que vai acontecer - Eu também tenho família - olho pra trás dela vendo a porta que eu passei umas corrente pra fechar sendo forçada indicando que os bota já estão ali e volto pra ela - E tú não pensou que eu poderia ser morto e deixar ela a Deus dará quando chamou os verme .
- Por favor , eu implo... - as palavras são cortadas pelo disparo que cessa com a sua vida .
Tamanho é o ódio que eu sinto que depois do primeiro eu ainda dou mais uns três antes de entrar no carro .
Jão - Essa dai vai ser caixão fechado - comenta em meio ao gemido de dor - Algum de vocês ai liga pra Brenda pra ela vim cuidar de mim , quer dizer , do meu ferimento .
Ben - Tú recebeu esse tiro de propósito não foi , seu arrombado ? Se pá , entrou na frente da bala ? - conversam entre si no banco da frente.
Me ajeito no banco limpando meu rosto que recebeu algumas gotas de sangue e olhando pra trás vejo os verme chegar no final do beco .
Mas a gente já está longe o suficiente pros tiros que eles dão não acertar nem no carro .
Bando de filhos da puta inexperiente.
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