CALIENTE (morro) romance Capítulo 41

Resumo de Capítulo 40 - Bônus (Leonaro): CALIENTE (morro)

Resumo de Capítulo 40 - Bônus (Leonaro) – CALIENTE (morro) por Emah_Post

Em Capítulo 40 - Bônus (Leonaro), um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico CALIENTE (morro), escrito por Emah_Post, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de CALIENTE (morro).

- Gam -

Wid - Não demora , irmão . Nois for pego aqui os dois é morto a paulada . Eu pelo nosso pai e tú pelo pai dela - ele fala fazendo um mata Leão na velha que se debate em busca de ar enquanto eu caminho lentamente pra dentro do quarto .

-- Fica mec - olho pra ele ajeitando as muletas embaixo dos braços - Não mata não , deixa desmaiada e joga em um desses quarto aí , fechou ? - meu irmão confirma e eu volto meu olhar pra minha mulher.

Um tremor sem igual se faz presente no meu corpo e mesmo com todo o frio do ambiente eu me pego suando .

E tudo isso pelo simples motivo de ver ela me olhando com o medo evidente nas orbes cor de mel que eu tanto sou apaixonado.

Bagulho nada haver.

Tô ligado que eu vacilei feio , mas ter essa reação ? Ai não, né.

Sou a última pessoa que faria mal pra ela , ainda mais sabendo que o meu plano deu certo e agora ela carrega meus filhos no seu ventre .

Pô , nem quando eu troquei o anticoncepcional dela por pilula de farinha eu não me senti tão feliz como agora .

Vou ser pai , porra !

Dos filhos da mulher que eu amo , ainda !

Me aproximo dela , e quanto mais chego perto mais ela chora com o celular na orelha .

A voz masculina saindo do aparelho me causa um misto de emoções.

Meu pai já me deu o papo de que ela tava sentando pro Russo enquanto eu estava em coma , mas dá em nada , agora que eu acordei tudo isso vai ficar no passado.

Sempre fica depois que ela perdoa .

E depois, tenho certeza que ela só ficou com ele porque aquele filho da puta se aproveitou da fragilidade da minha mulher .

-- Oi ! - tento tocar sua mão mas ela se esquiva - Qual foi , amor ? Eu não vou te machucar não.

Afrodite - Sai de perto de mim , Leonaro - seu lábio treme , a respiração acelerada e a careta de dor me fazem franzir o cenho .

-- Tá com medo ou só sentindo dor ?

- Por favor , se afaste dela - um velho moreno que aparenta ter uns 60 e poucos anos entra e logo atrás dele meu irmão tirando a arma da cintura colocando na sua cabeça .

Wid - Abre os braços e as mãos agora , sem gracinha filho da puta - o velho obedece e um gemido chama minha atenção.

Olho pro lado vendo o olhar assustado dela em mim.

Afrodite - Não deixa ele machucar o senhor , Leonaro . Por tudo que é mais sagrado , não deixa - ela tenta levantar e logo grita em meio ao choro - Ai meu Deus , que dor !

- Não se esforce menina - o velho fala desesperado começando a suar a testa - Deixa só eu aplicar um calmante nela , por favor.

Eu faço gesto pra ele fazer logo e meu meio irmão acompanha seu movimento sem tirar a arma dele .

Afrodite - Não me toca , Wid , seu doente . Cuidado , Gam ! - não tenho nem tempo de olhar pra trás que sinto os braços grossos se fechando no meu pescoço.

Levo minhas mãos rápido tentando impedir que ele me sufoque como fez com os outros mas falho , ainda tô fraco .

Wid - Tá falando com quem minha princesa ? - ouço ele perguntar, minha vista perdendo o foco e meus pulmões o ar .

Porra , não acredito que ele vai fazer isso comigo.

Gemo frustado e pra não acabar morrendo pelas mãos dele amolesso meu corpo prendendo a respiração , dando a entender que apaguei.

Wid - Foi mal por isso irmão - sinto ele tirando meu corpo de perto dela e colocando em algo macio que eu suponho ser a poltrona reclinável - Antes dela ser tua - ele sussurra perto do meu ouvido - Ela era minha mulher e tú foi um filho da puta de um talarico quando se envolveu com ela logo depois da gente dá um tempo .

Ele se afasta e lentamente eu volto a respirar .

Ouço ele falando , vejo com os olhos entreabertos quando ele prensa o corpo pequeno na cama e na marra beija a boca dela que chora desesperada .

Fico também sentindo meus olhos pesarem , a moleza que eu fingi se tornar real .

Pô , nada disso estaria acontecendo se eu ouvisse o meu pai que ainda pediu pra mim não vim atrás dela e pra não confiar no Dewid em hipótese alguma .

Agora eu sei o porque.

Penso , antes de apagar completamente .

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