CALIENTE (morro) romance Capítulo 76

- AFRODITE -

Abro os olhos lentamente ao sentir algo úmido entrar em contato com a minha intimidade sensível e me mexo sentindo meu corpo todo doer .

Parece que um trator passou encima dele , mas nem foi , foi só o Bóris que me fodeu a noite toda e só parou porque viu que eu não aguentava mais .

Isso quando já era quase seis da manhã .

Russo - Foi mal , eu não queria te acordar - bocejo ouvindo sua voz e com muito esforço viro de lado na cama de casal vendo ele jogar um paninho no criado mudo - Tá sentindo muita dor ?

Pisco lentamente olhando ele deitar de frente pra mim , me puxando pra si .

-- Um pouquinho só . Estava fazendo o que ? - minha voz sai rouca me fazendo lembrar da garganta profunda que eu fiz nele essa madrugada .

Senhor !

Não pareceu que eu ia ficar rouca quando a pica dele estava me sufocando ao descer gostosamente por minha garganta .

Russo - Te limpando , joguei tanto dentro que o bagulho tava escorrendo... - ergo minha mão direita tocando seu peitoral ao sentir ele beijar minha testa e olho pras minhas unhas pintadas de vermelho.

Mas algo me chama atenção no meu dedo anelar.

Uma aliança grossa , recheada de pedrinhas que eu jugo serem diamantes.

Fico tão atônita que esqueço da dor no meu corpo e dou um pulo me afastando dele , sentando na cama.

-- O quê ? - balanço minha mão olhando pra joia que brilha ao refletir a pouca luz do quarto - Quando foi ... Ãn ? - fico igual uma monga sem conseguir formular uma frase e ele rir sentando na beira da cama .

Russo - Esqueceu que aceitou casar comigo ? - nego tendo ele me olhando por cima do ombro - Então... Se achou que não ia ter que usar aliança , achou errado . Vai usar , e vai ser uma grandona que é pra neguin vê de longe que tú tem dono .

-- Sendo assim , cadê a sua ? - pergunto depois recuperar minha capacidade de falar e ele ergue a mão direita mostrando a sua que diferente da minha que tem cristais claros , tem pretos - Ai meu Deus ! - grito pulando nas suas costas tomando cuidado com minha barriga ao abraçar ele por trás - A gente vai casar , amor ! Não agora , mas a gente vai - falo feliz , a ponto de explodir com o sentimento bom.

Russo - A gente vai , minha feiticeira - ele me puxa pro seu colo me deitando nele e desliza sua mão pelo meu rosto tirando meus cabelos dele enquanto olha cada detalhe da minha face deslizando o polegar por ela como se tivesse gravando na memória , assim como fez ontem a noite com o meu corpo - Eu te amo pra caralho - sussurra , o hálito amentolado da pasta me invadindo quando sem se importar que eu ainda não escovei os dentes ele me beija lentinho .

A língua invadindo minha boca e deslizando sobre a minha me causando um arrepio intenso e sem controlar eu solto um gemido baixo que faz ele encerrar o beijo no mesmo instante.

Russo - Olha o fogo - adverte segurando meu rosto longe do seu e eu respiro fundo querendo rir da situação - Não aguenta nem ficar em pé sozinha e fica ai gemendo, querendo o que nesse momento tú não aguenta dez centímetros. Quem dirá 23 .

-- Foi involuntário - sorrio sentindo ele levantar comigo no seu colo e caminhar pro banheiro da nossa suíte - Vai me dar banho ? - provoco beijando seu peitoral tatuado fazendo ele rir nervoso e logo sinto suas mãos apertarem a lateral do meu corpo onde elas estão me mantendo suspensa.

Russo - Vou pedir um pouco de água benta do pastor pra mim jogar em tú, tirar esse espírito insaciável desse corpo pequeno e gostoso.

-- Ai eu paro e você continua , seu velho safado ? Não senhor - ele me coloca no chão no box do banheiro e me ajuda a ficar em pé pois minhas pernas tremem de tão fraca que estão - Eu tô com fome - mudo drasticamente de assunto fazendo ele sorrir.

Russo - Tomar um banho novinha inocente - debocha - Teu pai tá desde cedo ligando pra gente ir pra lá , ele tá fazendo um churrasco ...

--

Pego o pratinho com carnes variadas que o meu servo , digo , Bóris me entregou e sorrio agradecida pra ele que fecha a cara ao sentar do meu lado .

Penso em fazer uma piadinha indecente mas deixo passar visto que estamos rodeados dos caras que trabalham pra ele .

Um bando de homens feios que só sabem falar de drogas e mulheres que eu vou te contar ... Nem olho e procuro nem entender que é pra não me estressar e mandar eles pra puta que pariu .

Russo - O que foi ? Tá com o bico enorme aí - sua voz soa baixa e rouquinha proxima ao meu ouvido .

Aquele tom fodido que faz até o cabelo do c* arrepiar .

É automático, eu deslizo a língua sobre meus lábios ao me virar pra ele , por estar um calor dos infernos ele está de bermuda jeans e sem camiseta deixando a tatuagem de carpas que preenche seu braço direito e acaba no peitoral durinho a mostra , sua pele brilha com o pouco de suor acumulado deixando ele mais gostoso ainda .

Chego a suspirar alto ao terminar de engolir a carne que estava na minha boca e dou um gole no meu suco natural de maracujá antes de falar :

Russo - Nem fodendo ! Meu papo pra quem chegar perto dela vai ser só um : passar mermo e foda-se - ele se vira pra mim - Vamo embora ? Já me deixaram puto nesse caralho . Precisando me acalmar e não vou conseguir fazer isso aqui .

Jão - Pimenta no cú dos outros é refresco né ? - reprimo meus lábios querendo gargalhar desse fuzuê todo .

Brenda - Você quem o diga , né moreno ? Esqueceu que ela antes de ser filha dele é a sua neta ? - meu pai que estava rindo para na hora e se vira de uma vez pro Benício que ainda continua apanhando da vó .

Jão - O seu filho do coisa ruim - gargalho vendo ele tirar a cinta do quadril - Vai meter a pica na minha neta porra nenhuma, vai ser cobrado desde agora que é pra aprender a não sacanear os irmãos igual o Russo me sacaneou .

Ben - Sai demônio - ele corre pra longe - Minha vó até vai porque ela quase não tem força pra me bater , mas tú ? Eu quero só que venha ... - ele fica provocando de longe , me fazendo rir tanto que eu sou obrigada a ir no banheiro pra não fazer xixi na roupa .

Não é que eu tenha problema mas é que eu sempre fui assim , é uma reação do meu corpo ao pico extremo de felicidade...

-- Tá brabo ainda ? - pergunto ao sair do banheiro do meu antigo quarto vendo ele sentado na beirada da cama fumando um .

Russo - Me lembra de nunca deixar nossa filha perto do Ben e nem do Gege - franzo meu cenho , até o coitado do Gege entrou pra lista dele - Sinto que dos meus eles vão ser o que vão querer me sacanear .

-- Porque você acha isso ? - me aproximo parando no meio das suas pernas e ele umedece os lábios se mexendo na cama , vindo mais pra ponta.

Russo - Porque se eles quiseram a mãe também vão querer a filha. - fico sem entender , Gege nunca deu a entender que me queria - Fica de joelhos , agora - ele manda colocando o baseado na boca .

A cena ficando estremamente sexual quando ele leva sua mão vazia pro cós da sua bermuda desabotuando e descendo o ziper da mesma .

Reprimo meus lábios ao obedecer e no mesmo instante seu pau grande e grosso fica visível pra mim quando ele tira o delicinha da cueca preta da Lacoste .

Russo - Tô estressado , cheio das neurose com um bagulho que eu vou ter que fazer mais tarde - ele solta a fumaça enquanto fala - E só tú tem a manha de me deixar calmo - sua mão vem parar no meu rosto , seu polegar deslizando pelo meu lábio inferior antes de ser pressionado pra dentro da minha boca onde eu deslizo minha língua ao redor sempre olhando nos seus olhos fazendo ele soltar um gemido de frustação - Porra pretinha ...

Eu chupo seu dedo inclinando a cabeça pra trás , tirando da minha boca e observo ele levar a mão pro seu pau trazendo ele pra mais perto dos meus lábios .

Russo - Chupa , vai ! Faz teu homem gozar que ele tá precisando ...