CALIENTE (morro) romance Capítulo 77

- RUSSO -

Puxo a fumaça pra dentro e estico meu braço colocando o baseado aceso na ponta da mesinha que tem ao lado da cama enquanto vejo minha puta deslizar a ponta da língua na cabeça do meu pau .

Papo reto , ela deixa qualquer uma no chinelo com esse dom do caralho que ela tem , boquinha de veludo real.

Jogo a cabeça pra trás e soltando a fumaça lentamente fecho meus olhos ao sentir ela colocar na boca , o calor da sua lingua úmida deslizando ao redor dele enquanto sua mão massageia minhas bolas me dando um misto de dor e prazer .

-- Porra ! - prendo a respiração quando sinto ela subir e descer com a boca fazendo a glande rosada tocar o fundo da sua garganta .

Suspiro pesadamente ao abrir meus olhos e travar nos seus que me encaram com aquela intensidade fodida que só eles tem .

Afrodite tira a mão das minhas bolas e fecha as duas ao redor do meu pau , punhetando com maestria a parte que ela não consegue engolir enquanto continua me chupando com força , sugando e deslizando a lingua na cabecinha que começa a pulsar querendo se esvaziar na sua boca .

-- Ah caralho - gemo ao ver seus olhos brilharem com a luxúria neles e levanto segurando sua cabeça com as duas mãos , movimentando meus quadris pra frente, empurrando o mais fundo que consigo na sua boca.

Afrodite sustenta tudo de mim  , apoiando as mãos nas minhas coxas , fincando as unhas grandes no tecido da minha bermuda enquanto protege os dentes e meu pau com os lábios .

Porra , ela é demais .

Empurro na sua boca de novo e de novo ... Me controlando pra não gozar logo ao ver meu pau sumir e aparecer rapidamente enquanto literalmente a fodo , e então ela faz algo que me desarma completamente.

Minha puta me puxa pra si de uma vez inclinando a cabeça pra trás , pra ter o efeito desejado , me fazendo descer por sua garganta .

-- Afrodite ... - chamo sem fôlego , praticamente gritando seu nome ao gozar no canal que ela me pôs - Porra !

Fecho meus olhos me sentindo fraco de repente , ofego ao sair dela e sento na cama , tentando controlar minha respiração depois desse boquete do caralho .

O segundo com direito a garganta profunda ...

Quando abro meus olhos e encontro os seus diante de mim eu sorrio puxando ela pro meu colo , deslizando meu indicador pelo seu rosto , memorizando mais uma vez cada traço dele .

Pô , sou maluco por cada detalhe dela e hoje mais do que nunca decidi apreciar isso .

Não sei se é porque tenho que sair pra fazer um bagulho que embora pareça  fácil tem grandes chances de dar errado e eu não voltar vivo ou se é porque graças a Deus ela não me disse não.

Ram , mas também quem iria depois um oral daqueles ? Quase que eu sugo é a alma dela .

Afrodite - O que foi ? - pisco voltando minha atenção pros olhos verdes que me olham com atenção - Tá todo quietinho.

-- Coisa minha - olho pro lado vendo meu baseado quase queimando a madeira da mesinha e estico o braço pegando ele , trazendo pra minha boca - Não precisa se preocupar .

Dou um trago vendo ela levantar com um bico de todo tamanho nos lábios e o pano que eu não sei de onde saiu na mão , indo pro banheiro.

Já mencionei que ela é muito expressiva? Pois é... É disso que eu estava falando.

Solto a fumaça e respiro fundo ajeitando meu pau na cueca antes de levantar e ir atrás dela , pegando a pretinha lavando o tecido enquanto funga me dando a certeza que ela já está chorando.

-- Tú é um poço de tesão e lágrimas, nunca vi - falo chamando atenção dela que me olha por cima dos ombros limpando o rosto .

Afrodite - Eu não estava chorando - arqueio uma sombrancelha vendo ela fungar o nariz - Isso é porque caiu sabonete nos meus olhos .

Umedeço meus lábios querendo rir dela e me aproximo deslizando minha mão vazia pela sua lateral indo parar na sua barriga onde ao tocar sinto o chute de um dos nossos filhos.

-- É o papai meu amor... - falo baixinho, meu coração acelerado por sentir sua barriga se movimentar embaixo da minha mão, não é a primeira vez mas sempre que acontece , parece - Mamãe tá braba com ele , acredita? - o bebê chuta mais forte e ela sorrir em meio a um gemido de dor .

Afrodite - Seu pai tem uma mania de me esconder as coisas que me irrita - ela lava as mãos e as coloca encima da minha - Não pode ser assim , não me quis como sua mulher ? Me trate como uma e fale , converse comigo sobre o que está ou não acontecendo...

Ergo a mão do baseado trazendo pra minha boca enquanto ouço ela falar e puxo uma última vez apagando a ponta na pia de mármore antes de jogar no lixo.

-- Eu sei . Mas se eu faço assim é pra te proteger , pretinha . Vocês quatro. - solto a fumaça enquanto falo - Olha aqui pra mim .

Giro ela nos meus braços e a coloco sentada na pia me encaixando no meio das suas pernas enquanto olho no fundo dos seus olhos .

-- Eu vivi mais de duas décadas sem amar alguém da maneira que eu te amo , papo reto , é algo tão intenso que as vezes me assusta - limpo seu rosto quando as lágrimas voltam a deslizar por ele - Dói na alma imaginar que algo de ruim possa acontecer com você e nossos filhos . Eu enlouqueceria se perdesse um de vocês - respiro fundo ignorando o nó que se formou na minha garganta - Então se eu não falo , te deixo por dentro das merdas que eu faço ou não , é porque essa é a maneira de te deixar a salvo da bagunça que viraria a sua cabeça se você soubesse ...

Afrodite - Para ! - interrompe, batendo nas minhas mãos - Não se atreva a vim com esse papo algumas horas antes de você sair pra uma missão, ou sei lá o que você vai fazer agora a noite - engulo a saliva , ela lembrou - Você tem quatro - ela mostra com os dedos - Quatro pessoas que precisam de você, então para , para de agir e falar como se fosse a última vez ... - um soluço do seu choro corta sua fala.

Deslizo minha língua pelos meus dentes olhando pra sua barriga , nossos filhos se mexendo fazendo a pele exposta subir e descer com violência assim como o meu peito nesse momento.

Respiro fundo , sentindo uma dificuldade enorme em fazer isso .

-- Amor ... - toco seu queixo erguindo seu rosto que por causa do choro ficou vermelhinho - Eu vou voltar.

Afrodite - Promete ? - aceno concordando - Eu quero ouvir a sua voz ! - ela encaixa as duas mãos no meu rosto e me puxa pra si colocando sua boca rente a minha - Quero que prometa .

-- Afrodite ... Eu vou voltar pra você e pros nossos filhos - engulo a saliva , me recuso a prometer porque embora pareça algo simples sair daqui e ir matar o frente da Penha , eu sei que não é.

E sempre pode haver complicações , algo pode dar errado .

Afrodite - Promete - sua voz sai trêmula - Por favor , prom... - calo sua boca com um beijo .

Coloco minhas mãos na sua cintura e puxo ela pra mim , sentindo suas pernas rodearem meu quadril enquanto caminho com ela de volta pro quarto sem desgrudar nossas bocas e a deito na cama aprofundando ainda mais nosso beijo .

Ele é urgênte , apaixonado .

Eu exploro cada parte da sua boca com minha língua , podendo sentir o gosto da minha ejaculação ali quando nossas salivas são divididas e então acontece ...

Um maldito gemido escapa da sua garganta quando eu desço as mãos pras suas coxas e aperto as duas ao mesmo tempo .

Porra , é ele quem faz nossos corpos pegarem fogo e nossos corações baterem no mesmo ritmo quando pela segunda vez na minha vida eu me pego fazendo amor com ela .

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