Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 113

Denise correu imediatamente para onde o noivo havia ido e viu Saulo tentando levantar o pai desacordado.

— Pai, acorda, pai! — Saulo gritava desesperadamente. — Chamem um médico imediatamente! — Solicitou.

Era nítido seu desespero, seu pai não acordava de modo algum, ele não podia acreditar que o homem que conhecia por ter a saúde de ferro, estava em seus braços, tão desfalecido.

— Chamamos uma ambulância, mas vai demorar demais, é melhor o levarmos no veículo, para o hospital. — Disse um dos homens, que tentava ajudar.

Depressa, Saulo, com ajuda de alguns dos amigos, carregou o pai no colo, até um veículo que já estava à espera deles, saindo dali apressados, sob os olhares das pessoas que estavam no salão.

Angelina ficou com Denise, já que era o marido que estava dirigindo o veículo que levava George Taylor para o hospital.

— Vai ficar tudo bem, Denise, não se preocupe. — Abraçou a moça, que estava com olhar desesperado.

— Você viu como o Saulo estava preocupado? Quero ir com ele também, Angelina, preciso estar ao lado dele neste momento.

— Se quiser, podemos ir no meu veículo, mas não acho que poderemos fazer alguma coisa por lá, é melhor esperarmos por notícias.

Então, por elas passaram Betty, Arya e Linn. Um carro as esperava, com certeza iriam para o hospital.

— Vou com vocês! — Denise se ofereceu, andando atrás delas.

Mas acabou recebendo da sogra um olhar mortal.

— Não ouse pisar naquele hospital sua maldita, tudo isso que está acontecendo é por sua culpa, desde o dia que chegou, não tivemos mais paz nesta casa! — Betty Taylor gritava, humilhando a nora, na frente de todos os convidados, que observavam curiosos a cena.

Dava para se ver o ódio da mulher e ela continuava:

— Se tivesse um pouco de consideração, sumiria desta casa, jamais deixarei meu filho se casar com uma selvagem que o enfeitiçou, e agora deve estar fazendo feitiçarias nesta casa, querendo matar meu marido, volte para o buraco de onde veio sua imunda, e nunca mais apareça na minha frente!

Então Betty saiu dali, entrando no carro com suas cúmplices, dava para ver o sorriso de Arya, enquanto entrava no carro. Os convidados foram se dispersando, fingindo não perceber o que acabou de acontecer ali, ficando apenas os empregados da casa, Angelina e Denise, que no momento, estavam arrasados.

De todas as coisas que passou na vida, uma humilhação pública foi a pior, ainda mais, quando não teve chance de se defender.

— Ela está alterada devido ao acontecimento, Denise, não se culpe, você verá, quando ela chegar te pedirá desculpas.

Não conseguia escutar absolutamente nada, seus olhos estavam marejados, mas não queria se mostrar fraca na frente de todos.

— Angelina, foi um prazer te conhecer, mas preciso ir para meu quarto agora, esperarei notícias de Saulo.

— Por aqui estamos indo bem, os meninos estão sendo bonzinhos, e as babás que o Oliver contratou são ótimas, estou feliz porque a Alice começou a estudar também e vive distraída com seus livros, disse ela, que já os lê.

— Eu não vejo a hora de voltar para a fazenda, sabe? Aqui é tudo muito diferente.

— Mas não faz nem uma semana que está por aí, e já quer voltar? Há algo acontecendo que eu ainda não saiba?

— O pai do Saulo acabou de passar mal, agora a pouco ele foi para o hospital e até agora não tenho notícias, Saulo estava tão desesperado, que ainda não me contatou para dizer alguma novidade.

— Nossa, Dê! — Aurora ficou surpresa. — Preciso avisar ao Oliver sobre isso, mas me diz, você não tem o telefone do hospital que o levaram?

— Não, eu não conheço nada desse lugar e não sei para qual hospital o levaram, foi tudo tão rápido. Estava acontecendo uma recepção para o Saulo aqui na casa, no momento em que tudo ocorreu.

— E a sua sogra, por que não liga para ela? — Questionou.

“Ah, Aurora, se você soubesse o tipo da cobra peçonhenta que encontrei aqui.”

Por mais que não quisesse contar sobre seus problemas, Denise se sentia só, e conversar com alguém em quem confiava lhe fazia se sentir melhor, Aurora era uma ótima amiga, e sabia que podia confiar nela, em qualquer situação.

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