Resumo de Capítulo 13 – Capítulo essencial de Casada com a Fera por Lili Marques
O capítulo Capítulo 13 é um dos momentos mais intensos da obra Casada com a Fera, escrita por Lili Marques. Com elementos marcantes do gênero Bilionário, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Ser julgado não só por meu amigo, mas por meus pais também, era a pior coisa. Os três ficaram ali parados me julgando com o olhar enquanto eu contava como foi a noite passada.
Claro que deixei de fora a ideia absurda de Sophie em pedir que John tirasse sua virgindade, ninguém precisava saber daquilo.
Quando eu terminei de contar minha mãe não esperou e subiu, soltando xingamentos até que estivesse longe o bastante. Me sobraram meu pai e Cris me encarando, prontos para começar as perguntas.
— Vamos lá, podem falar. — resmunguei sem muita vontade, mas já sabendo que não teria para onde fugir, ter me livrado da minha mãe já era um ótimo começo.
— Ok, eu vi a garota e ela é linda. Porque diabos você não ia querer ficar casado com ela? Porque essa ideia idiota de cancelar o contrato?
Aquela altura a ideia parecia absurda até mesmo para mim. Teria que tirar essa opção da mesa depois da loucura que ela fez ontem, só por ouvir minha conversa com meus pais deixou Sophie desesperada para perder a virgindade, isso significava que ela queria mesmo ficar casada comigo, eu só tinha que descobrir o quanto de dinheiro estava relacionado a isso.
— Esquece isso Cris, pergunta alguma coisa que importe de verdade.
— Ah não, conta pra ele filho, conta pro seu amigo sua reclamação sobre como sua esposa é nova, tola, inocente e virgem. — meu pai abriu a boca usando minhas palavras contra mim. — E que vai acabar colocando esperanças e amor no meio desse casamento.
Pra completar o circo John resolveu se juntar a nós, o sorriso estampado na cara do babaca dizia que ele tinha escutado o que meu pai disse.
— Isso é porque vocês não sabem da discussão entre os dois, que terminou com ela indo se trancar na biblioteca e tudo porque deu um beijo no rosto dele. — o bocudo falou e eu o encarei diretamente nos olhos, querendo que ele não fosse adiante com as fofocas, ou acabaria contando o que Sophie lhe pediu.
Eu ainda não tinha tido uma conversa com ele sobre ontem, mas assim que eu tivesse a chance ele ia me ouvir, colocar a vida de Sophie em risco daquele jeito iria lhe custar mais do que o emprego se ele repetisse.
— Ela te beijou e você fez o que filho?
— E ele ainda estava com a máscara! — John era sem dúvida o maior fofoqueiro dali, perdendo apenas para Holly.
— Não acredito que você falou isso. Quem é você e o que fez com meu amigo? — Cris voltou a falar. — O Patrick que eu conheço jamais falaria algo assim.
É claro que ele não me conhecia, aquele cara não existia mais, nada daquelas merdas que eu fazia antes existia mais.
Só em lembrar de Emily meu sangue fervia e ódio de mim mesmo me consumia. Talvez se eu não tivesse sido criado com tudo ao alcance das mãos, eu fosse diferente, mais esperto e não teria caído no golpe barato daquela vadia.
Mas uma parte de mim gritava que eu ainda era essa pessoa estúpida, pois tinha deixado que meus pais me arrastassem para outro golpe.
— Esse homem que você conhecia morreu! — me levantei pronto para sair dali e esquecer aquele assunto. — E não tem chances de ser ressuscitado!
Subi os degraus de dois em dois, andando com pressa até meu escritório e me tranquei lá com a desculpa de trabalhar. Ao menos isso me restava, podiam ter me tirado todo o resto, mas isso continuava como deveria ser.
Mas não demorou para que vozes animadas invadissem o corredor. Minha mãe, Holly e aparentemente Sophie estavam conversando animadas.
Foi a batida na porta que me fez endireitar a postura e voltar minha atenção para a tela do computador. E foi bem a tempo, pois minha mãe não esperou antes de enfiar a cabeça na porta.
— Oi filho, queríamos te ver antes de sair. — ela abriu a porta de uma vez, me dando a visão de Sophie vestida e pronta para sair.
— Eu pensei que ela não podia sair da cama. — constatei o óbvio, ela deveria estar deitada na cama tomando canja e os remédios que o médico passou.
— Oh bobinho, o seu médico disse que não tem problema uma voltinha no shopping. — minha mãe falou contornando a mesa e vindo para onde eu estava. — Vai fazer bem pra ela sair de casa.
— E pra onde as duas moças lindas vão? — meu pai entrou no escritório e parou para abraçar Sophie, antes de se sentar na cadeira a minha frente.
— Nós vamos a cidade, fazer compras, Sophie, eu e Holly. — dona Audrey falou entusiasmada como em muito tempo eu não a via. — Vai ser perfeito.
Ao menos foi o que eu pensei até que elas voltaram entrando em casa pela porta da frente, com as conversas altas e risadas, dando vida a toda casa novamente.
Meus olhos pousaram em Sophie, que tinha um sorriso largo nos lábios pintados de rosa, a roupa que ela usava quando saiu daqui tinha sido trocada por um vestido vinho que descia até o meio de suas coxas, que dava lugar a botas de salto alto que a deixavam ainda mais sexy.
— Boa noite meninos! — minha mãe cantarolou, mas eu estava concentrado, não conseguia tirar os olhos das botas que subiam até envolver as coxas dela. — Quais são os planos pra hoje? Eu estava combinando com a Sophie que deveríamos ir aquele restaurante que sempre vamos, amor.
— Isso pode ser um problema, já que eles vão sair. — ouvi meu pai responder, mas Sophie se curvou pegando uma sacola que caiu no chão e o decote dela me deu uma boa visão do que tinha por baixo.
Olhei em volta querendo me certificar de que ninguém tinha visto isso, mas Cris parecia tão interessado nos seios dela quanto eu. Porra, era só o que me faltava agora!
— Vamos a uma... Balada na cidade. — ele falou chamando a atenção de Sophie.
Os olhos surpresos não eram só dela, minha mãe, Holly e John me olharam do mesmo jeito. Mas era a única forma de eu aguentar aquele inferno de tentação sem tocá-la.
— Eu quero ir também! — Sophie exclamou me chocando. Porra isso não, não tinha a menor chance.
— Perfeito, saímos às dez! — ouvi Cris falando antes que eu pudesse impedi-lo.
— Não ela não vai! Vamos só nós dois e John para dirigir, e ponto final! — enfatizei o nome de cada um para que ela entendesse que não estava incluída.
Sai andando em direção ao segundo andar, mas Sophie tinha outros planos, aparentemente ela não ia mais bancar a garota boazinha na frente dos meus pais novamente.
— Oh, tudo bem. Eu vou sozinha então. — me virei pronto para discutir. — Não quero estragar a noite dos garotos, John pode me deixar em outro lugar no caminho.
Inferno! Eu não acreditava que ia ter que levar aquela garota a uma balada. Nem sequer era o lugar para onde íamos essa noite, mas claro, graças a Cris eu teria que arrastá-la a uma casa noturna, cheia de homens, dançando e bebendo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada com a Fera
Quando vai sair o restantes dos capítulos?...
Estou doida para terminar esse livro... mais tá difícil!!...
Pois, é hoje adicionaram mais um capítulo. Deveriam pôr todos pois diz estar concluído!...
Diz que está concluído mais não sai do capítulo 28!!...
O livro acaba no capítulo 28? Não vejo o restante dos capítulos......