Sophie ficou confusa com a minha aparição no quarto dela no meio da noite, ainda mais para falar de uma Lua de Mel que eu tinha negado essa manhã.
— Não vai agora, dorme aqui comigo. — ela pediu com a voz doce me impedindo de ir adiante.
Me virei a tempo de vê-la jogar o cobertor para o lado e me dar a visão de seu corpo vestido com uma camisola de seda azul escura. Porra eu não podia, não me controlaria perto dela vestida assim.
Eu também não queria me deitar com ela depois do que fiz hoje e ainda cheirando a outras mulheres.
— Vamos ter muito tempo para dormir juntos a partir de amanhã. Por hora descanse pequena. — fechei a porta antes que me rendesse aos grandes olhos mel.
Nem mesmo as mulheres mais bonitas da Lust me fizeram tirar ela da cabeça, ou até mesmo conseguiram fazer meu pau levantar. Foi uma longa noite cercado de mulheres usando apenas calcinhas e ele só reagiu quando pensei em Sophie.
Meu pau parecia ter vontade própria, e a única que ele queria era ela. Foi pensando nela que eu consegui gozar enquanto outra mulher me chupava, ainda por cima gozei chamando o nome daquela bruxinha.
Então eu vim pra casa, decidido a ir para essa viagem de uma vez, se eu não ia conseguir tirá-la da cabeça, o jeito era me render ao desejo.
Tomei um longo banho, me esfregando até me certificar de que o cheiro daquelas mulheres tinha sumido do meu corpo. Então fui para o escritório querendo adiantar algumas coisas do trabalho e organizar tudo para nossa viagem.
Minha mãe tinha razão quando disse que eu não ia a ilha há muitos anos, desde que me casei pela primeiras vez. Ao menos as lembranças daquele paraíso não estavam consumidas pela imagem daquela diaba. Emily nunca gostou do lugar, afinal não era vantajoso estar em um lugar onde ela não era vista.
Eu mal dormi aquela noite, pensando em como seria ter a Sophie só pra mim naquela ilha, o calor a obrigaria a usar a menor quantidade de roupa possível e eu estava ansioso por isso. Tão ansioso quanto para finalmente consumir o nosso casamento!
Quando o dia amanheceu eu já estava com as malas no andar de baixo e John apostos, pronto para nos levar até o heliporto na cidade. Iríamos viajar de helicóptero até a ilha e lá ficaremos só nós dois.
— Bom dia meu filho. Acordado tão cedo, está ansioso com a viagem? — minha mãe perguntou me dando um abraço caloroso antes de se sentar ao meu lado.
— Na verdade nem consegui dormir, fiquei adiantando uns papéis e depois organizei todo o resto pra viagem. — beberiquei um gê do café me virando a procura da mulher que habitava meus sonhos. — Espero que Sophie tenha conseguido fazer as malas.
Eu estava ansioso, quanto antes ela estivesse pronta, mais rápido poderíamos sair e eu conseguiria cumprir tudo o que tinha em mente.
— Filho, vou ter que te pedir pra ter uma paciência com ela. Sophie nunca teve um namorado e não entende muito de sexo, mesmo que e Holly tenhamos dado alguns toques. — não acreditava que minha mãe tinha dado dicas de sexo pra minha mulher, meu Deus! — A primeira vez pode ser bem dolorosa, então seja gentil com ela.
Sabia bem que poderia ser dolorosa, especialmente com o quão apertada ela era.
— E quando eu não sou gentil? — perguntei sorrindo, tentando me fazer de bom moço e ela revirou os olhos.
Por sorte não demorou para que Sophie se juntasse a nós, ela tinha um sorriso no rosto, mas nos seus olhos eu conseguia ver a insegurança.
— Bom dia a todos. — ela murmurou se sentando ao meu lado direito e ficando de frente para minha mãe.
— Bom dia querida. Dormiu bem?
— Um pouco, fiquei meio que pensando sobre como seria a viagem, eu nunca viajei então digamos que estou bem ansiosa.
Eu estava perdido, observando cada movimento dela, quando suas palavras me deixaram confuso.
— Como assim nunca viajou? — os tios dela eram ricos, eu sabia que o primo dela viajava quase toda a semana. Como ela poderia nunca ter viajado?
— Vim pra essa casa foi o mais longe que já fui. — ela falou levando um pedaço de panqueca a boca. — Talvez tenha viajado com meus pais quando eu era criança, mas não tenho nenhuma recordação disso.
— Seus tios? Nunca a levaram para viajar? — minha pergunta arrancou uma gargalhada dela, como aquela fosse a piada do século.
— Meu tio só me deixava sair de casa se fosse para ajudar a empregada. Quando eu era mais nova eu ia a escola, ainda sim era restrito a escola e casa, quando terminei o ensino médio fiquei confinada aquela casa. — meu garfo bateu forte contra o prato quando eu fiquei ainda mais intrigado com aquela história. — Mas Rosa sempre me deixava ir com ela até o mercado ou a lavanderia, eram as minhas horas longe daquele hospício.
Minha mente tinha dado um nó por completo. Como isso era possível e porque Sophie não fez nada para sair de lá? Eu estava perdido naquele assunto e isso me dizia o óbvio, eu a tinha julgado mas não a conhecia nenhum pouco.
— Oh querida, sinto muito por isso. Percebi de cara que aquelas pessoas eram horríveis. — minha mãe falou me surpreendendo e estendendo a mão para Sophie. — A forma como aquela mulher falou de você.
— Ela é tão burrinha que não sei se sentia mais raiva ou pena. — as duas explodiram em uma risada, eu não sabia de quem estavam falando e aquilo me irritava.
Onde estava a porra do relatório que eu tinha pedido a John?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada com a Fera
Quando vai sair o restantes dos capítulos?...
Estou doida para terminar esse livro... mais tá difícil!!...
Pois, é hoje adicionaram mais um capítulo. Deveriam pôr todos pois diz estar concluído!...
Diz que está concluído mais não sai do capítulo 28!!...
O livro acaba no capítulo 28? Não vejo o restante dos capítulos......