Casada com a Fera romance Capítulo 20

Eu quis esconder meu rosto quando descemos do helicóptero, no momento de desejo eu esqueci totalmente dos pilotos, mas quando finalmente pousamos e Patrick me ajudou a descer eu morri de vergonha ao ver ele se afastar para falar algo ao piloto.

Nos afastamos do helicóptero antes que eles voltassem a ligar as hélices, partindo dali.

— Agora somos só nós dois. — Patrick murmurou segurando uma mecha do meu cabelo e a prendendo atrás da minha orelha. — Vem, vou te mostrar a ilha.

Não era exatamente o que eu queria que ele me mostrasse, mas tínhamos acabado de ter um bom momento e eu não queria estragar as coisas tão rápido assim.

Patrick me guiou pelo caminho de cascalho que levava até a casa, o lugar era enorme, a casa toda era de vidro, ao invés de paredes eram janelas do teto ao chão, que nos davam uma visão de tudo tanto dentro quanto do lado de fora. Era lindo e um tanto exibicionista, mas não achava que teria um problema com isso já que a casa estava em uma ilha deserta.

Todos os móveis dentro eram de madeira rustica, contrastando com os vidros e a tecnologia que havia ali.

— E esse aqui é o nosso quarto. — Patrick se afastou indo abrir as janelas que davam para a varanda.

Era estranho me sentir tão atraída por ele, mas eu me sentia e por todo o caminho, enquanto ele me mostrava a casa eu só conseguia pensar nele, em colocar minhas mãos em cima dele, beijá-lo, sentir suas mãos sobre mim.

E foi pensando nisso que eu me aproximei da porta da varanda, Patrick olhava para a paisagem a nossa frente, então fui ousada e me livrei do vestido, quando ele se virou deu de cara comigo usando apenas o salto alto e a calcinha.

Eu estava insegura, não sabia como ser sensual ou nada do tipo, mas isso não me impediu de tentar. Vinha aprendendo que um pouco de ousadia era sempre bom!

— Acho que podemos deixar a visita ao resto da ilha pra depois. — ele falou me olhando da cabeça aos pés.

Os olhos dele não se desviaram do meu corpo enquanto ele dava passadas lentas até mim. Não conseguia conter o pulsar entre minhas pernas, nem minha respiração que se acelerou ainda mais quando ele parou na minha frente.

— Tira a roupa... — consegui dizer mesmo com a voz baixa. — Eu quero te ver também.

Ele pareceu surpreso, até eu estava chocada comigo mesma, mas ele levou as mãos aos botões da camisa que usava e um por um ele começou a abri-los, me dando a visão de sua pele branca e impecável. O peito largo e o abdômen definido era mais do que eu esperava.

Então ele arrancou a camisa, os braços fortes se tencionaram quando ele levou as mãos ao botão da calça ao mesmo passo que tirava os sapatos. E lá estava ele, uma ereção marcada sobre a boxer preta, me mostrando o quanto ele me desejava.

Sem esperar mais nenhum segundo o toquei, deslizei minha mão por seu peito, mesmo tremula eu deslizei os dedos por seu peito e subi aos ombros dele em uma caricia lenta.

Patrick segurou minha cintura me puxando para perto dele e nossos corpos se tocaram, ele desceu as mãos até minha bunda, apertando ele me levou até que sua ereção tocasse minha boceta, tudo o que separava era aqueles tecidos.

Eu segurei o pescoço dele aproximando nossas bocas e o beijei, suguei o lábio inferior dele, separando os lábios antes de deslizar minha língua em sua boca. Gemi quando ele apertou minha bunda, me puxando ainda mais para perto até que sua ereção estivesse apertada contra mim e a única coisa que nos separasse fosse aquele tecido.

Ele me impulsionou para cima no mesmo segundo que eu cravei minhas unhas nos ombros dele, envolvi minhas pernas em volta da cintura dele enquanto ele me levava para dentro do quarto.

Senti o colchão macio em baixo de mim e logo o corpo de Patrick se tornou mais pesado sobre o meu. Meus mamilos roçaram no peito dele me deixando ainda mais excitada, eu enrolei as pernas atrás dele e senti a ereção roçar sobre meu clitóris, enviando uma onda de prazer por meu corpo e eu gemi.

— Ahh sim, você gosta disso querida? — ele perguntou começando um vai e vem, se esfregando contra mim até que eu estivesse me contorcendo em baixo dele.

— Patrick... eu quero você... — as palavras saíram entre gemidos e ele desceu os lábios por meu pescoço, espalhando beijos por minha pele, até alcançar meus seios.

Patrick se afastou um pouco, apenas o suficiente para encarar meus seios. Ele segurou os dois me arrancando um suspiro então os uniu apertando a carne sensível antes de descer a boca sobre eles, chupando, lambendo e mordiscando o quanto cabia em sua boca.

Meu gemido saiu entrecorta e eu curvei minhas costas empurrando ainda mais meus seios contra ele. Patrick parecia um animal faminto rosnando enquanto sugava um mamilo, antes de se virar e fazer o mesmo com o outro. Sentia o quanto estavam sensíveis, era de mais para aguentar, a barba, a língua e os dentes, eu ia gozar rápido sem que ele fosse mais longe que isso.

Segurei a lateral da minha calcinha e a puxei para baixo, sabendo que se me livrasse dela o homem mudaria seu foco para o centro das minhas pernas e era o que eu queria no momento.

— Está com pressa querida? Me diga o que quer e eu vou te dar! — ele murmurou as palavras descendo preguiçosamente os lábios por minha barriga e voltando para os seios.

— Preciso da sua boca... lá em baixo...

— Aqui? — questionou com a boca a baixo do meu umbigo.

— Não... para baixo Patrick! — vi um sorriso se abrir quando eu ergui a cabeça olhando para baixo.

Ele desceu um pouco mais, contornando minha virilha com a língua e então plantou um beijo bem perto do meu clitóris. Então segurou minhas pernas as empurrando para os lados e me deixando escancarada para ele, totalmente exposta.

— Aqui? Ou aqui? — perguntou mudando para uma das minhas coxas.

— Por Deus... pare de me torturar e me chupe de uma vez!

— Vai ser um prazer querida! — ele exclamou afundando o rosto entre minhas pernas e abocanhando minha boceta.

— Aaaaahhh! — gritei me contorcendo com os lábios impiedosos me sugando e chupando tudo de mim.

Patrick ergueu a cabeça mantendo os olhos em mim enquanto esfregava a língua em meu clitóris me fazendo assistir. Céus, ele parecia determinado a me fazer perder a cabeça.

Ele desceu indo até minha entrada e eu senti sua língua me invadir ali, tomando da minha excitação, me fodendo com a língua antes de subir novamente espalhando minha lubrificação por cada pedacinho meu.

Eu me contorci, meus gemidos saindo cada vez mais alto, enquanto eu chegava cada vez mais perto de mais um orgasmo. Meu quadril se ergueu involuntariamente tentando fugir da boca que me levava a perdição, mas Patrick segurou uma panturrilha contra o colchão enquanto jogava minha outra perna sobre seu ombro.

Não consegui mais resistir e explodi gozando, meu corpo todo estremeceu e ele deslizou dois dedos para dentro de mim, me fazendo queimar ainda mais com prazer. A cada estoca dos seus dedos o meu corpo estremecia e eu choramingava, sensível de mais para aguentar qualquer coisa.

— Tão pronta pra mim! — ele rosnou finalmente se erguendo e se livrando da cueca, meus olhos pousaram na ereção enorme que ele ostentava, e só consegui pensar que aquilo não ia caber em mim. — Não se preocupe querida. — murmurou como se soubesse o que se passava na minha mente. - Posso não ser tão delicado, mas é só pedir que eu paro.

Mordi meu lábio não sabendo o que imaginar com aquelas palavras, mas sacudi a cabeça confirmando.

Ele segurou meu pescoço e voltou a me beijar, sua língua se enroscando com a minha buscando minha redenção, enquanto ele se encaixava entre minhas pernas.

Senti a cabeça larga contra minha entrada e gemi sem conseguir me conter, Patrick se esfregou fazendo um vai e vem, até que estivesse lambuzado com meu gozo, então colocou a cabeça contra minha entra e empurrou alguns centímetros para dentro de mim, me alargando e me fazendo gemer contra sua boca.

Ele recuou saindo de mim, mas quando voltou entrou muito mais. O rosnado dele se misturou ao meu gemido e eu senti ele me alargar ainda mais. Patrick aprofundou o beijo e agarrou minha coxa, seus dedos apertaram minha carne enquanto ele recuava. Mas então ele voltou a se afundar dentro de mim, entrando até o fim.

— AHHHH! — meu grito explodiu no quarto quando senti como se tivesse sido rasgada ao meio.

Imaginei que poderia doer, mas não assim, ele estava mesmo se segurando antes.

— Porra! Sinto muito linda. — ele disse com os dentes trincados e desceu a mão entre nossos corpos começando a tocar meu clitóris. — Vai ficar melhor eu prometo.

Os lábios dele se desviaram para o meu pescoço enquanto os dedos dele trabalhavam massageando meu clitóris, ele parecia não ter nenhuma pressa no momento a não ser me fazer relaxar em seus braços.

Ele sugou o lóbulo da minha orelha enviando uma onda de prazer direto para a minha boceta, meu corpo todo se arrepiou quando ele desceu a boca um pouco mais e mordiscou meu queixo. Os dedos dele aumentaram o ritmo, aumentando minha vontade dele, minha boceta pulsou em volta de seu pau e eu cravei minhas unhas nos braços dele, como se entendesse o recado Patrick voltou a se mexer.

Devagar ele saiu de dentro de mim e voltou com o mesmo cuidado, sentia ele me alargando, esticando minhas paredes além do limite, mas dessa vez os dedos em meu clitóris se certificavam que eu estivesse gemendo e me contorcendo de prazer.

— Ohhhh siiim... — a cada gemido mais alto Patrick intensificava as investidas.

— Tão apertada! — ele rosnou com os dentes trincados e eu ergui os quadris querendo fazê-lo perder ainda mais a cabeça. — Caralho So! Não faz isso, ou vou explodir dentro de você agora!

Era delicioso ouvir os rosnados dele e os palavrões, não tinha ideia que meu marido tinha uma boca tão suja, mas estava adorando saber que eu era a razão deles.

Joguei minhas pernas nas costas dele e as uni, a mudança de posição o deixou ir ainda mais fundo me fazendo choramingar. Mordi o ombro tentando conter meus gritos quando a sensação aterradora voltou com força. Meu ventre se afundou e minhas paredes ficaram ainda mais apertadas, então Patrick agarrou meu cabelo puxando minha cabeça para trás e aquela brutalidade me deixou ainda mais excitada.

— Quero que olhe nos meus olhos enquanto goza comigo dentro de você!

Ele segurou minha cabeça no lugar, grudando nossas testas sem nunca parar com o vai e vem. Minhas unhas rasgaram a pele dele e eu gemi ainda mais alto, com os olhos se revirando, então eu explodi, meu corpo todo estremeceu e Patrick trincou a mandíbula com tanta força que eu ouvi os dentes rangerem.

— Ahhhh! — gritei gozando e me contorcendo.

— Oh porra! O maldito... paraíso! — ele rosnou estocando a cada palavra antes de se derramar dentro de mim.

A cabeça dele tombou contra a curva do meu pescoço e eu abracei o corpo pesado sobre o meu, deslizando meus dedos sobre as costas suadas enquanto tentava recuperar a respiração.

É acho que eu podia me acostumar com isso!

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