Louis Davis
Fiquei atento, esperando qualquer notícia que a enfermeira me daria. Olhei para a minha filha, pensando que precisava muito da mãe, também me lembrei do Andrew em casa.
— Como ela está?
— O senhor já pode entrar, a médica terminou o procedimento!
— Sério? Então, está tudo bem?
— Sim, a médica vai explicar tudo certinho, lá dentro! — não esperei duas vezes para entrar, e fiquei aliviado quando vi que ela estava bem.
— Me desculpe ter demorado, não me deixaram entrar antes! — logo expliquei.
— Ah, está tudo bem! A médica estava me explicando algumas coisas do procedimento que fez, e achou que você ficaria melhor cuidando da Thailly, porque estava muito nervoso!
— Hum...
— Senhor, os órgãos dela estavam fora do lugar, então demorei um pouquinho mais e arrumei tudo, pois com o tempo causaria dores desnecessárias! Mas, fique tranquilo, agora é só cuidar com a recuperação, e meus parabéns pela bela menina! — confesso que não gostei, mas entendi... O importante era que a Islanne estava bem, então dei um sorriso forçado.
— Ok, obrigado por cuidar dela! — reparei que já estava no quarto.
Quando todos saíram, eu a ajudei a sentar e a segurar a Thailly. Logo ela já começou a amamentar e eu troquei a primeira fralda.
— Ela tem o leve puxadinho dos seus olhos! — comentei, e ela gargalhou.
— Dessa vez você se deu mal, ela não tem só os meus olhos, é o meu retrato de quando eu era do tamanho dela! — sorri derrotado.
— Por isso é tão linda! — encostei os meus lábios nos dela.
— Amor, você ligou para a Edineide? Ela vai surtar se não puder decorar o quarto logo.
— Vou ligar, a essa hora ela já deve ter voltado da sogra.
— A coitada está odiando a licença maternidade, ela não se acostumou a morar com a sogra, aposto que com o nascimento da Thailly ela arranja uma desculpa para voltar lá para a casa.
— Verdade, também sinto a falta dela, e também já me acostumei com o Ulisses.
— Sim.
Edineide Santos da Rosa
— Eu queria saber no que você tanto pensa, Edineide... — olhei para trás e então sorri.
— Na última vez em que a senhora apareceu assim de supetão, até que foi divertido... batemos naquela babá nojenta o suficiente, não é, Dona Olga? — ela se aproximou de mim, arrumando o colar discreto de pedras que eu usava.
— Sim, se for desconsiderar o escândalo do teu noivo quando descobriu, podemos dizer que sim.
— Aposto que foi o Igor quem descobriu e me entregou! — ela sorriu e eu também.
— Ai, Edineide! Fico feliz que tenha encontrado alguém que a ame de verdade, seja muito feliz, minha amiga!
— Obrigada, dona Olga! Ainda tenho medo, principalmente quando me lembro do dia em que o Ulisses me pediu em casamento, e foi no hospital depois que acordou do desmaio, ainda acho que quis se livrar de que eu o matasse por tanta burrada que fez naquele dia!
— Não deve ser isso, não. Dê uma chance pra ele, Edineide... se dê essa chance! Eu ouvi boatos que ele faz tudo por você. O fato da sua família ter te decepcionado tanto, não o torna suspeito, você não acha? — eu gargalhei.
— Ele me disse que percebeu que eu queria casar e não adiantava eu negar, porque na hora da raiva eu falei para o guarda do bosque que ainda era uma senhorita por culpa dele,, que não havia me pedido em casamento! — gargalhamos juntas.
— Então esqueça os seus medos e coloca aquele sorriso bonito no rosto, que todos já te esperam na igreja! Eu passei por lá e estava lotado! É o seu casamento!
— Eu não quero voltar para a casa da minha sogra, ela é muito bacana, mas não fico a vontade.
— Na casa do Louis também não ficará, nem na Luana! Mas, vou te contar um segredo! — veio bem perto de mim. — Um passarinho verde me contou que o Ulisses tem uma surpresa em relação a isso! Se eu fosse você casava logo! — um sorriso apareceu no meu rosto.
Dei uma última olhada no espelho... O vestido branco estava realmente incrível, hoje faz cinco meses que o Wendel nasceu, e o meu corpo está quase como era antes de eu ficar grávida. A cabeleireira fez uma trança embutida, tem flores em alguns pequenos pontos, detalhes que me deixaram bonita.
— Estou pronta! — dona Olga assentiu e foi comigo até o térreo, onde seria a cerimônia, naquela igreja bonita.
Sabe quando você pensa que o teu dia nunca vai chegar, e se esconde do mundo para não se frustrar? Eu fiquei assim por anos, por coisas que me desmotivaram... depois eu levei rasteiras e tentei não deixar que nenhum homem entrasse, mas o Ulisses entrou, e agora faz parte de mim.
Ao colocar os pés naquele tapete vermelho, eu ergui a cabeça e caminhei em direção ao meu noivo... O meu dia havia chegado, e se ele me irritar eu sei me virar! Bom... bater e colocar no lugar, mas espero não precisar.
A cerimônia foi linda, fizemos votos, colocamos as alianças e me senti o máximo na hora do beijo... hoje eu era a atração principal da festa que teríamos logo em seguida.
Ulisses estava um noivo lindo, um smoking clarinho e aquele sorriso enorme.
Na festa havia muita comida, e também muita música, ainda bem que tive várias ajudantes para cuidar do Wendel.
Precisei esgotar os seios e guardar o leite, então fomos para a nossa noite de núpcias, e o nosso pequeno ficou na casa da vovó dele.
Ele dirigiu, e eu estava esperando que parasse num hotel, mas eu estava errada.
— Que lugar é esse? — perguntei quando vi que entramos num condomínio enorme. Era coisa de revista, com aquelas casas imensas, um espaço gigante de jardim e nem havia muros entre as propriedades.
— É a nossa casa! Fiz uma surpresa pra você! — Olhei espantada.
— Sério? Mas, é do tamanho da casa do meu chefe! — ele sorriu e me abraçou por trás.
— Amor... você não precisa mais trabalhar, só se você quiser! Na verdade, vamos precisar contratar alguns funcionários, mas isso só depois da lua de mel.
— Vamos ficar aqui, hoje? — perguntei animada, fiquei muito feliz em ter a nossa própria casa, me sinto muito feliz.
— Sim... quero que veja o quarto! — me puxou para lá, com um sorriso enorme.
Mal entramos e fui agarrada por ele, que estava afoito por me deixar nua.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada por acidente com o CEO
Eu amei o Livro, a Edineide vez uma diferença o humor e importante...
Amei a história, fiquei muito chateada com o Igor, mas ele precisava saber que o amor é realmente é a necessidade de estar perto, de sorrir com a pessoa, de faze-la feliz. Amei o final, Luana precisava ser amada, de sentir que ela era realmente especial pra alguém. Eu me senti a própria Luana, mas meu relacionamento não reatou como a personagem, só segui em frente com alguém que me amava....
Esse livro parece ser muito bom e eu realmente quero ler ele então por favor posta mais...