Casamento por contrato romance Capítulo 2

Resumo de Capítulo 2 O que aconteceu?: Casamento por contrato

Resumo do capítulo Capítulo 2 O que aconteceu? do livro Casamento por contrato de Edi Beckert

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 2 O que aconteceu?, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Casamento por contrato. Com a escrita envolvente de Edi Beckert, esta obra-prima do gênero Contemporâneo continua a emocionar e surpreender a cada página.

CAPITULO 1

Ricardo Taylor

Realmente a vida não tem sido nada fácil para mim! A cada dia sinto como se o mundo fosse desabar aos meus pés, procuro de todas as formas encontrar o caminho correto, para enfim chegar ao meu único objetivo: descobrir quem é o cretino que acabou com a vida dos meus pais, e que quase destruiu a minha. Não foi nada fácil para um menino de apenas 12 anos, descobrir que a sua família, sua inspiração, sua vida! Foi simplesmente arrancada de si!

Aquela conversa nunca sairá da minha mente, pois quando penso que consegui esquecer, eu volto a sonhar com aquilo. O dia em que o meu verdadeiro sofrimento começou, aquela dor profunda, que dói no peito e na alma, e nada tira de dentro de você!

— Tio Willy! Porque eles estão demorando tanto? Deveriam estar aqui na semana passada! — Pergunto já impaciente.

— Eu sinto muito querido! Não sei como lhe dizer isto, mas o jatinho que eles estavam caiu, e já tem uma semana que estão fazendo as buscas ao redor, mas infelizmente encerraram hoje... Sinto muito mesmo. — Diz com a cabeça baixa sem saber o que fazer.

Neste momento a minha vida perdeu o sentido! Foi como se eu também tivesse morrido, a frustração de perder as pessoas que mais ama, e que te amavam. Eu daria qualquer coisa para estar com eles ao meu lado.

Sou grato por ser acolhido com muito carinho por meus tios Willy e Ema, e poder contar com a amizade do meu primo irmão Wesley.

Tio Willy foi meu tutor, enquanto não atingia a maioridade, e embora eu realmente seja muito grato a eles por receber, dentro de mim eu sabia que esta não era minha verdadeira casa.

— Obrigada por tudo! — Digo me despedindo daqueles que me apoiaram.

— Você sabe que é um filho para nós, não sabe Rick? Ainda não entendo esta sua necessidade de voltar para a sua casa, pois esta aqui também é sua casa agora! — Diz tio Willy com aquele brilho avermelhado nos olhos, de quem se controla para não chorar.

— Claro que sei tio! Mas sinto que preciso começar a trilhar o meu próprio caminho, agora que terminei a faculdade preciso cuidar muito bem da presidência das empresas Taylor's, já estou com 25 anos e preciso concluir as investigações do acidente. E por mais difícil que seja aquela foi a casa dos meus pais, e fui muito feliz lá por muitos anos! — Digo-lhe dando um abraço.

Apenas eles sabem das minhas teorias e investigações, pois nunca engoli aquela história que o jatinho simplesmente caiu, era particular nosso para uso principalmente em viagens de negócios, estava muito bem cuidado e impecável a sua manutenção, sem contar que nunca esqueci do comentário do mordomo na época, contando haver algo errado com o piloto no dia do acidente, pois ouvimos comentários que alguém notou o piloto sonolento no momento do embarque.

— Meu querido, venha sempre nos visitar! — Diz a tia Ema com aquele sorriso encantador.

— Obrigado tia! — Digo já a abraçando.

— Meu filho, o Wesley saiu mais cedo hoje, foi adiantar o trabalho na empresa, precisava resolver uns assuntos importantes! — Tia Ema avisa.

Após despedir-me levo algumas coisas que faltavam para a minha residência, organizo tudo com os empregados. — Billy! Não exite em me ligar! Qualquer coisa que precisar, hein?

— Sim, patrão! Responde Billy o meu mordomo.

Encaminho-me para a empresa Taylor's de Boston, preciso adiantar a papelada pendente nesta manhã, pois agendei um horário com um suposto funcionário que diz ter visto o piloto do jatinho que levava os meus pais no dia do acidente, há 13 anos.

— Bom dia Wesley! — Digo, ao entrar na sala.

— Um pouco tarde para bom dia não acha? — Diz o meu primo com um sorriso estampado.

— Passei em casa levar o que ainda faltava das minhas coisas, acabei a atrasar bastante né! — Digo sem graça.

— Calma Sr. Taylor! O senhor sofreu um acidente muito grave, e esteve em coma por três meses, precisa ser examinado imediatamente! Não se preocupe, volto num instante!

Ela saiu me deixando sozinho, mas logo em seguida o médico chegou para me examinar.

— Sr. Taylor o seu acidente foi muito grave, foi um milagre ter acordado, mas ainda passará um tempo no hospital para se recuperar completamente, o Sr. teve múltiplas fraturas, inclusive quebrou as duas pernas, e uma batida muito forte na cabeça, que o deixou em coma esses três meses. Precisamos fazer muitos exames e agendar a cirurgia da perna direita, que perdeu os movimentos.

— Vou voltar a andar Doutor? — Pergunto.

— Sinto muito Ricardo, mas por enquanto não há possibilidade, teremos que confiar na cirurgia e fisioterapia para termos algumas possibilidades. Precisará usar uma cadeira de rodas!

— Preciso falar com o meu primo, podem entrar em contato com ele por favor? — Pergunto já de cabeça baixa.

— Não é necessário Sr. Taylor! O Sr. Wesley Taylor foi apenas tomar café, já deve estar voltando. Ele visita-o diariamente, e os seus tios também vem sempre. No dia posterior ao acidente veio uma moça chamada Dulce, mas assim que soube as notícias não voltou mais. — Comunica a enfermeira.

Apenas assinto, não tenho palavras no momento, a minha mente está muito confusa! Não consigo entender tudo o que aconteceu, o meu carro estava ótimo pela manhã, não tem como ter estragado sozinho, e também pensando bem, alguém pode ter desativado o alarme, com um possível intuito de danificar os freios. E também tem a Dulce, não entendi porque não veio mais me ver, estamos juntos a cerca de um ano, não sinto que a amo, mas sonho em construir uma família, e por algum tempo pensei que ela pudesse ser a esposa ideal, mas não vou implorar por amor a ninguém, preciso entender que não existe esta mulher que idealizei, eu apenas sonho, e agora este sonho se impossibilitou, ninguém vai querer um homem pela metade, que estará preso a uma cadeira de rodas.

Dulce me esqueceu, provavelmente nunca me amou, Wesley sempre achou ela diferente de mim, mas não posso culpá-la, pois nem eu sei o que realmente sinto por ela!

— Preciso sair do país! Posso estar correndo risco de vida! Mas aguarde-me, seja quem for, vai pagar muito caro pelo que anda fazendo!

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