Cativa do Sheik romance Capítulo 27

Resumo de E quem é você, o guru da felicidade, agora?: Cativa do Sheik

Resumo do capítulo E quem é você, o guru da felicidade, agora? do livro Cativa do Sheik de Sandra Rummer

Descubra os acontecimentos mais importantes de E quem é você, o guru da felicidade, agora?, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Cativa do Sheik. Com a escrita envolvente de Sandra Rummer, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Estou na cama ainda, a pessoa racional e sensata se foi nesses últimos dias. Estou vivendo um dia de cada vez e isso tem me deixado feliz. Mas seria uma grande mentira se eu dissesse que não me preocupo com Raed. Tenho medo do que o Sheik possa fazer. A fúria está nele, afinal, ele me culpa. Eu sou a mulher que foi responsável pela morte de Zein e ele pode prejudicar Raed no trabalho. Ameaçar deserdá-lo... não sei.

Respiro fundo e resolvo tomar um banho. Depois visto um vestido novo, que Raed comprou para mim na Itália. Ele é lindo, branco com babados no busto e acinturado. Modelo tomara que caia. Mas decente para os padrões árabes.

Na sala de jantar eu me sento na grande cadeira estofada, em frente a grande mesa arrumada, especialmente para mim. Hamira coloca a taça de salada de frutas na minha frente.

—Hum, que delícia.

Ouço então uma gritaria na sala. Tremendo me levanto. Hamira me segura pelo braço para não ir até lá. Mas eu nem preciso ir, a tempestade entra na sala de jantar. É Camily, a ex de Raed.

Ela deve ter visto as fotos tiradas de mim e de Raed no aeroporto.

—Então é você a ordinária que está se aproveitando da bondade de Raed.

—Camily, saia! Você não é benvinda nessa casa. O príncipe... —Hamira diz exaltada.

—Cale a sua boca, sua velha. Eu não quero falar com Raed, mas com essa idiota egoísta.

—Vou chamar os seguranças! —A voz de Hamira é segura demonstrando um cuidado comigo que me aquece por dentro.

—Deixe, Hamira. —Digo e me levanto com toda classe, mesmo que meus nervos estejam em frangalhos. — Vamos até a biblioteca, e conversamos.

Ela sorri desdenhosamente.

—Ótimo, eu conheço o caminho.

Eu aperto as mãos com vontade de tirar aquele sorrisinho à tapa. Entramos na biblioteca. Eu fecho a porta. Camily solta o ar.

—Olha, primeiro, não quero brigar com você. Sinceramente não é essa a minha intenção.

Duvido!

Eu respiro fundo.

—Bem, então diga o que tem a dizer e saia.

—Você não faz o tipo de Raed. Então saiba que a única razão pelo qual Raed se casaria com você é por estar grávida.

—Não é isso que ele tem demonstrado.

—Allah! Você acha mesmo isso? Raed é bom e é homem. Claro que ele vai querer sexo-free. Ele te falou de sua infância infeliz?

Eu fungo, me sentindo mal com as palavras dela.

— Raed fez uma escolha, você deveria ter amor-próprio e seguir adiante. Nós temos nos dado muito bem.

—Digo e repito, sexo querida, é que ele unirá o útil ao agradável, e você não é feia.

—Olha, já deu seu recado. Agora cai fora!

Eu abro a porta para ela sair.

—Se insistir nessa relação demonstra o quanto você é egoísta. Só pensa em si mesma.

Allah! Como se fosse eu que tivesse insistido nisso tudo!

—Escuta aqui. —Fecho a porta. —Raed que fez questão de assumir esse filho. Eu nunca quis que ele se unisse a mim por causa dessa criança.

Ela sorri.

—Pois é. E não duvido. Pois Raed é bom. Ele tem um coração de manteiga. Não percebeu isso? Ele é um amor de pessoa, ele deve ter te visto você como esses cãozinhos abandonados na chuva.

Eu pisco ante as palavras dela.

—Pense nisso. Não faça Raed infeliz e não seja infeliz.

Eu ofego.

—E quem é você, o guru da felicidade, agora?

—Não querida, só estou querendo evitar uma tragédia. A começar pelo sheik. Sabia que ele está hospitalizado? Por sua causa?

Minha expressão chocada diz tudo.

—Não! —Sussurro.

—Sim. O Sheik quase morreu infartado. —Eu me sento no sofá quando o sangue foge do meu rosto.

Ela continua:

—Não vê o quanto está fazendo essa família infeliz? Pense nisso.

Eu estou tão triste com essa informação que só consigo ficar parada, olhando para Camily esquecida de mim mesma. A garganta está seca, e meu coração pulsando descontroladamente.

Camily passa por mim, abrindo a porta, sai da biblioteca. Suspiro, me sentindo infeliz, sem forças. Meu peito doí horrivelmente.

Allah! Passo a mão nos olhos limpando minhas lágrimas. Pior que tudo que ela me disse faz sentido. Todas as minhas inseguranças vêm com força total.

E agora? Eu me pergunto.

Fico sentada por um tempo, tentando me recuperar de suas palavras ferinas.

Digo então para mim mesma:

Sem dramaticidade.

Sem olhar para trás.

Você já passou essa fase.

—Sim, mas não vamos falar sobre isso. —Ele me beija na testa e começa a tirar a roupa.

—Desde quando ele está hospitalizado?

Raed se vira para mim desafivelando o cinto. Vejo a expressão de culpa em seu rosto.

—Há dois dias.

—Eles não tentaram te avisar?

—Não, você acha que minha madrasta, a que me suporta, depois das minhas negativas em falar com meu pai iria me avisar?

—Mas e no seu trabalho? Seu servo? Ninguém ficou sabendo? Os jornais?

—Não, ela deu um jeito de ocultar de todos. Ela queria que eu me sentisse exatamente assim, culpado.

A veemência da paixão na voz de Raed, fez meu coração se apertar. Ele nunca expôs sua emoção dessa forma, tão amargo, tão arrasado. Dói o coração vê-lo assim e a tristeza cai sobre nós como uma cortina pesada.

Raed se vira, talvez para eu não ver suas lágrimas e termina de tirar sua roupa. Nu, se dirige ao banheiro.

Sento-me na cama, com o coração pesado, quase ofegante. Lágrimas furtivas descem, enquanto me vêm as lembranças das palavras de Camily. Fazendo-me sentir a velha sensação de que tudo isso é um erro. Embora eu lute bravamente para manter meu autocontrole, eu não consigo conter essa culpa e tristeza que sinto com essa situação.

Momentos depois ele sai do banheiro. Ele está vestido com uma calça de pijama azul marinho. Isso significa que apenas dormiremos. Quando ele quer alguma coisa, ele já vem pronto, nu e armado.

—Você já jantou?

—Comi no hospital. —Ele diz se unindo a mim na cama. Ele me abraça então nota que eu ainda não coloquei a camisola. —Não vai se trocar?

— É cedo ainda. Não pensei que fosse dormir agora.

Ele sorri levemente, mas vejo tristeza em seus olhos.

—Você se importa se eu dormir? Amanhã vou me levantar muito cedo. Quero passar no hospital antes de ir para o trabalho.

Eu sorrio para ele.

—Não, claro que não. Sua madrasta está com seu pai agora?

—Sim, ela praticamente me tocou de lá.

Tadinho. No mínimo ela o culpa pelo estado do sheik.

Dou um beijo rápido na boca dele.

—Vou colocar minha camisola.

Minutos depois eu me junto a ele. Raed ressona profundamente. Eu fico deitada na cama tentando pegar no sono, mas até isso acontecer, nem um minuto se passa, sem que a dor no meu peito não me ameace me estrangular.

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