Cinco dias depois...
Com a sensação de ter saído de um maravilhoso sonho chegamos aos Emirados.
Raed me abraça com determinação. Logo que chegamos no saguão do aeroporto ele é reconhecido por alguns repórteres que estavam ali e logo o circundam. Fotos são tiradas de nós até que o seu secretário, com alguns seguranças palacianos, nos cerca impedindo que eles se aproximem mais.
Mantendo a cabeça baixa e protegida pelos braços de Raed, aumentamos o ritmo dos nossos passos e saímos rapidamente do aeroporto. O calor opressivo de fora nos atinge em cheio. Um inferno comparado à temperatura amena do aeroporto. Fomos então direcionados a um Sedã preto que nos aguarda com as portas abertas.
Dentro do carro solto um suspiro ainda com aquela sensação de irrealidade. Raed me puxa para os seus braços. Eu forço um sorriso. Não estou me sentindo muito confortável com essa situação sabendo que Raed pode sofrer retaliações do Sheik que pode ser muito duro quando quer.
Uma onda de emoção me envolve ao pisar no palácio. Começo a respirar com dificuldade, meus olhos enchem-se de lágrimas e meu peito se aperta. Eu não quero dificultar as coisas, sei que preciso ser prática, mas agora sinto o peso da minha prisão.
Como será a minha vida?
Como será viver num país tão diferente?
Raed me envolve pela cintura.
—O que foi?
—Nada. É que estava tão bom na Itália. Aqui significa enfrentar seu pai, você voltar sua rotina de trabalho.
—Eu estarei ao seu lado sempre, não importa o que acontecer.
Posso sentir a força do poder de suas palavras. Raed tem demostrado isso com suas ações. Eu puxo sua cabeça e o beijo com o forte sentimento de que eu o amo, e que esse amor é forte e poderoso. Ele se tornou importante para mim, de uma forma que me assusta.
—Agora vamos descansar. Depois vou sair, mas volto logo. Só vou passar no escritório para ver como andam as coisas.
Não posso esperar mais. Retiro sua calcinha e afasto seus joelhos, ela geme quando estou dentro dela. Ah, deliciosa. Começo devagar. Quando tenho certeza de que estou no controle de mim mesmo, vou mais fundo e forte.
Mais forte.
Juntos, gememos.
Esquecidos de tudo, nos perdemos um no outro.
—Vai, Raed, por favor.
Dou um sorriso e aumento mais o ritmo quando ela me implora. Não demora muito e ela me segura forte, prendendo a respiração e eu a sinto chegando ao seu êxtase em volta de mim. E eu fico louco com isso, não levo muito tempo até me entregar totalmente, sentindo a tempestade de fogo no meu corpo, em espasmos alucinantes, tão prazerosos que todos os meus músculos se contraem e eu chego ao meu auge. Desabo sobre ela, nossas respirações pesadas.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Cativa do Sheik
➡️ São 2 EXTREMOS OPOSTOS... 🌎 No Ocidente as pessoas dizem se casar pelo "sentimento" amor, mas na verdade se casam por paixão, pois o amor verdadeiro não é um sentimento e sim uma AÇÃO ativa e comprometida... Aí obviamente os casamentos não duram, pois as pessoas se divorciam por tudo e por nada, basta um novo interesse pessoal surgir, alguém mais interessante aparecer, uma nova paixão começar, o tédio se manifestar... Tudo depende dos interesses pessoais, não há comprometimento real na maioria dos relacionamentos, apenas desejo fugaz... 🌏 Já no Oriente árabe as pessoas se casam meramente por convenções e conveniências, por interesses familiares, sociais, financeiros ou político-religiosos. E há poucos casos de divórcio, mas não porque os casais são comprometidos e felizes, mas sim porque os homens geralmente não querem romper com o que foi convenientemente estabelecido e as mulheres não tem direito de escolha. Ou seja: se é obrigado a suportar a união mesmo que seja tóxica. Além disso, o homem tem a opção de assumir a amante como segunda esposa, impondo-a para a esposa legítima, que não tem poder de negar. Assim é muito fácil dizer que poucos casais se separam... São dois extremos, ambos negativos, ambos com resultados nefastos......
😒 Aff, já começou a apelação... Do nada, sem qualquer lógica, as pessoas começam a agir como cães no cio nesses livros, como se fossem adolescentes sem cérebro conduzidos pelos hormônios e não adultos maduros com sendo crítico e objetivos além do desejos carnais... Nesse contexto árabe, então, fica tudo ainda mais surreal, como se fossem atores ocidentais fingindo ser personagens árabes caricatos num teatrinho de escola... Tudo muito forçado, tudo muito inverossímil, tudo muito superficial e fútil... Puramente com o objetivo de inserir sexo e tensão sexual na estória, mesmo que nem caiba... 🙄 O QUE VOCÊ ACHA QUE JANE AUSTEN DIRIA SOBRE O GÊNERO ROMANCE DE HOJE EM DIA? "Acho que ela ficaria chocada com o que pode ser escrito e publicado em um livro hoje em dia [... ]. Imagino que ela desejaria histórias de amor mais elevadas e menos focadas no carnal, como nos romances de hoje". (Julianne Donaldson, autora premiada de Edenbrooke)....
* Uai, mas que homem sério e decente gosta de mulher fácil? E que homem (decente ou não) valoriza uma mulher dessa, que não se valoriza? Ninguém que se preze - homem ou mulher - valoriza gente fácil. Os que não valem nada e só estão a fim de tirar proveito podem até gostar pela facilidade de uso, mas valorizar? Só se for pra rir... Nada que é fácil tem valor na vida, seja bens de consumo ou pessoas. É uma verdade lógica e cientificamente provada, só os tolos não perceberam ainda... 🙄...
Muito bom mesmo esse livro!...
To gostando desse livro... bem leve e interessante....