Resumo de Choro pelo bebê que perdi... – Capítulo essencial de Cativa do Sheik por Sandra Rummer
O capítulo Choro pelo bebê que perdi... é um dos momentos mais intensos da obra Cativa do Sheik, escrita por Sandra Rummer. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Dois dias se passaram. A operação do Sheik foi um sucesso. Pouco vi Raed. Agora com o pai no hospital, ele está se dividindo entre o trabalho e as visitas na UTI. Segundo Raed, ele está se recuperando bem, mas ainda não está consciente.
Não sei como o Sheik irá reagir quando ele ver o filho face a face.
Será que o sentimento de ter quase morrido amenizará as coisas?
Ou ele fará Raed se sentir mais culpado?
Esses questionamentos têm me angustiado.
Agora estou sentada na cama, pensando que tenho sobrevivido a mais um dia de vida a espera que tudo fique bem.
Sem emprego...
Sem estudar....
Mas isso é o que menos está me pegando. Só que a ociosidade traz ansiedade.
Agora estou aqui, esperando Raed chegar. Os dias têm se arrastado para mim e a ausência de Raed só piora as coisas. Sempre fui muito ativa, não estou acostumada a ver o tempo passar e esperar as coisas acontecerem.
Penso em fazer alguma coisa, mas nesse momento tenho receio de tocar nesse assunto com Raed. Ele já tem se preocupado com tantas coisas, não é justo eu jogar minha insatisfação sobre ele.
Tenho pensado em aprender piano para preencher meu tempo. Na sala de instrumentos musicais tem um piano de cauda maravilhoso. Tenho ido lá e tentado tirar algumas músicas fáceis para me distrair.
Raed tem chegado tarde. Ele tem exibido um semblante predominantemente preocupado. Ele tenta sempre suavizá-lo quando me vê, mas sei que não tem sido fáceis esses dias para ele. Tanto que seus olhos perderam aquele fogo da paixão. Embora eu ainda tenho visto doçura neles.
Seu sorriso sempre presente quando estávamos juntos se foi; e eu sinto como se ele estivesse carregando o peso do mundo sobre seus ombros.
Numa noite dessas ele me procurou à noite e fizemos amor. Mas me pareceu mais como algo fisiológico do que o que tínhamos antes, pois tudo foi muito rápido e senti ele mais selvagem do que carinhoso.
Apesar das minhas reservas com o comportamento cada vez mais perturbador que Raed apresenta, eu tenho me esforçado para parecer bem, mas não é assim que me sinto. As coisas têm estado tão diferentes, que só reforça o que Camily me disse. E agora eu tenho pensado em maneiras de deixar Raed. Eu não quero me sentir um peso na vida dele. Tenho lutado para manter as aparências com ele e escondendo minha crescente insatisfação, mas o meu problema é que grávida, sem amigos, sem dinheiro, eu não tenho esperança de conseguir sair dessa.
Os poucos momentos que eu e Raed conversamos nesses dias, pude sentir o carinho que ele tem por mim. Sempre preocupado, perguntando como eu estou, se eu tenho me sentido bem.
Depois de me dar beijos carinhosos sempre me tem feito promessas que tudo irá mudar entre nós depois que o pai dele sair do hospital, que poderemos ficar mais juntos, que as coisas logo entrarão nos eixos.
Momentos depois sinto molhar minha calcinha.
Allah! Meu bebê!
Salto da cama e ainda sentindo dores, vou até o banheiro. Acendo as luzes vejo o sangue escorrer pelas minhas pernas. Tiro minha camisola e entro debaixo do chuveiro. Lágrimas rolam quando entendo o que isso significa. É muito sangue para ser considerado algo normal no início da gravidez. Ligo o chuveiro, a água que cai e se mistura às minhas lágrimas.
Sim, meu bebê morreu. Isso é um aborto espontâneo.
Ainda com cólicas me sento no chão, vendo meu sangue escorrer para o ralo, ainda abundante.
Sim, ele se foi...
Choro pelo bebê que perdi...
Choro pela minha situação...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Cativa do Sheik
Muito bom mesmo esse livro!...
To gostando desse livro... bem leve e interessante....