Cativa do Sheik romance Capítulo 18

Resumo de Tudo parece perfeito, tão contraditório se comparado aos sentimentos dentro de mim.: Cativa do Sheik

Resumo de Tudo parece perfeito, tão contraditório se comparado aos sentimentos dentro de mim. – Uma virada em Cativa do Sheik de Sandra Rummer

Tudo parece perfeito, tão contraditório se comparado aos sentimentos dentro de mim. mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Cativa do Sheik, escrito por Sandra Rummer. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Raed

Olho meu reflexo no espelho e solto um longo suspiro. O dia lá fora está bonito, o sol das oito horas deixando seus sobre as águas do lindo mar Ligúria. Um mar calmo e transparente.

Tudo parece perfeito, tão contraditório se comparado aos sentimentos dentro de mim.

Como será meu dia com Isabela hoje?

Ela continuará lutando? Ou finalmente cederá?

Essa noite fiquei pensando, rolando na cama. Cogitei até em abrir meus sentimentos. Mas confessá-los é piorar as coisas. Ela vai interpretar que eu não a achava o suficiente para mim e por isso eu não assumi o que sentia.

Meu irmão queria apenas se divertir com ela, mas será que ela acredita realmente nisso? São minhas palavras contra o que ela viveu. Então confessar agora é bater de frente com o sentimento que ainda ela alimenta pelo meu irmão.

Preciso ir devagar. Eu sinto isso.

Ela precisa se acostumar comigo, e colocando na cabeça que serei seu futuro marido. Aos poucos vou conquistá-la. Preciso ter paciência.

Afasto as cortinas e corro a porta de vidro. Antes de ir ao parapeito viro minha cabeça e vejo Isabela lá olhando a paisagem.

Ela se levantou cedo.

Solto o ar e caminho até a lateral, ficando mais perto possível da sacada dela, para que ela possa me ouvir. Digo alto.

—Vamos tomar café? Pensei de visitarmos alguns pontos turísticos, o que acha?

Ela acena um sim e entra. Eu respiro fundo. E olho o mar pensativo. Eu não planejei o dia. Sempre fui de ficar repassando cada gesto meu, mas agora quero fazer diferente. Fazer as coisas sem planejamento. Sair com Isabela sem rumo certo. Conheço Verona como a palma da minha mão. Essa casa foi meu refúgio nos dias que eu andava estressado. Por incrível que possa parecer, sempre vim sozinho ou com um amigo. Nunca trouxe Camily. Realmente ela não era a mulher certa para mim.

Isabela

Allah! Eu pareço uma colegial. Nem acredito que no fundo me arrumei para ele. Dou uma checada no meu visual. O vestido cor de vinho cabe perfeitamente nas minhas curvas.

Sempre reparei que Raed não segue os costumes como seu pai. Muitas vezes observava ele bebendo socialmente para o desgosto do Sheik Youssef. Então não me surpreendi quando vieram vestidos como esse, de cores vivas, fortes. Mas tenho a curiosidade em saber quem os comprou.

Não sou uma garota do tipo gostosa, mas tenho meus atributos físicos, como seios empinados, e um bumbum razoável.

Checo minha maquiagem leve e meus cabelos parcialmente presos, só na frente. Calço uma rasteirinha nos pés e uma pequena bolsa de couro cru nos ombros.

Estou pronta!

Caminho em direção a sala com um nervosismo que de anormal não tem nada. Raed sempre me deixa assim. Ele está lá na sala, bem à vontade conversando com Donatela. Demoro-me na entrada para tentar ouvir a conversa.

—Sempre me perguntei por que nunca se casou? Trinta anos para um árabe é muita coisa.

Ele ri.

—Verdade, isso sempre foi um desgosto para o meu pai. Na nossa cultura eles associam a demora ao pecado. Já o homem comprometido é um homem virtuoso, sério.

—Da outra vez que você veio você estava quase noivo de Camily.

Seu olhar é afiado, sério.

—Isabela. Vamos fazer desses dias que passaremos juntos momentos felizes. Não existe nada melhor do que viajar. Eu gosto muito daqui, e quero que ao seu lado seja uma experiência nova e espero que seja a melhor experiência da minha vida.

Eu fico sem falas por um momento olhando para ele. Eu não consigo sorrir. Ele no fundo é meu carcereiro e só está fazendo meu cativeiro melhor e eu não tenho escolha. Não posso me esquecer disso só porque eu sinto essa atração louca por esse homem. Meu corpo parece não entender isso e meu coração troveja dentro do peito enquanto suas mãos estão sobre mim, passeando pelas minhas costas e ombros.

Será que ele enxerga o quanto ele me atrai? E se ele não me atraísse, será que ele pensou nisso?

—O que você espera que eu diga? Você quer transformar minha gaiola um lugar dourado, mas não deixa de ser uma gaiola.

Raed me solta. Sua respiração se agita.

—A gaiola está na sua cabeça. Se você abrir seu coração não enxergará gaiola nenhuma. —Ele diz muito certo disso. Seu olhar fixo e decidido sobre os meus arrepiam os pelos da minha nuca. —Resolvi não brigar com você. Não importa o que disser.

Bem se minhas palavras não adiantam, minhas ações talvez o façam mudar de ideia.

Preciso provar para ele que não serei uma boa esposa.

—Vem, vamos tomar café e depois vamos conhecer essa cidade maravilhosa.

Raed me puxa pelo braço possessivamente e caminhamos até a sala de jantar. O calor de sua mão em minha pele me dá arrepios. Eu não me lembro de ter sentido isso com Zein. Ele era bonito, atraente, mas não magnético.

Depois do café saímos de casa e fomos até seu carro estacionado na garagem ao lado da casa. Raed abre a porta para mim eu entro e ele ocupa o volante. O espaço interno do Camaro não é grande e com a presença dele fica ainda menor. Estar no mesmo veículo e assim tão pertinho me faz me sentir indefesa.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Cativa do Sheik