Contos Eróticos: O Ponto I romance Capítulo 15

Resumo de XV: Contos Eróticos: O Ponto I

Resumo de XV – Uma virada em Contos Eróticos: O Ponto I de Dan Yukari

XV mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contos Eróticos: O Ponto I, escrito por Dan Yukari. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Katie ouvira o comentário dentro de sua mente, como um leve sopro em seu ouvido. Ao se virar, afastara assustada com uma linda jovem mordendo os lábios e a encarando bem ao seu lado. Quando ela havia entrado ali? O susto fora mais pela surpresa, pois era uma garota encantadora. Além disso, seus pensamentos estavam envoltos por inebriantes desejos de paixão e luxúria.

—Sami, não assuste nossa convidada – dissera Louise.

—Me perdoe – dissera a garota, se afastando alguns passos, acenando com a mão direita e colocando a língua para fora – O que posso dizer? Você é mesmo linda. Miau! O que te atrai, apenas homens ou fêmeas também? – emendara se dirigindo diretamente à loira.

Katie encarara Ken e resistira ao impulso que sentia em dizer que se atraía, não por garotas, mas por ela. Aliás, desde quando mulheres a atraíam? A loira sorvera de um novo gole da bebida e fechara os olhos por um segundo, quase tendo um orgasmo com aquele sentimento. O que havia naquele copo?

—Katie é uma amiga e minha convidada, Sami – dissera Ken – A trouxe para conhecer Louise. Essa é Samira, uma residente de nosso hotel que vive por aí espionando os outros – concluíra o rapaz, apresentando a garota para Katherine ao mesmo tempo que a repreendia com o olhar.

Samira era uma menina que aparentava ter não mais que vinte anos, baixa e bem mais magra que a loira. Tinha cabelos cor de fogo, a cabeça era raspada nas laterais, contudo, tinha algumas pequenas tranças amarradas juntas no alto na parte de trás. Pequenas mechas lhe caíam sobre os olhos cor de esmeralda, assim como os da convidada. As sardas nas maçãs da face eram outra coisa em comum com Katie, lhe conferindo um charme especial.

Havia ainda um ar de rebeldia difícil de explicar. A menina tinha um piercing de argola prateado no lado direito do nariz e também na sobrancelha do mesmo lado. Usava pequenos brincos de argola igualmente prateados, com uma pena verde balançando na argola esquerda.

Se vestia com uma jardineira jeans e uma camiseta de manga longa listrada de preto e branco. Mesmo com as repreensões, continuava a encarar Katie com o olhar penetrante e mordendo os lábios.

—Espero que desfrute dos momentos em nosso hotel, Katherine. Ken vive aqui desde que nasceu. Não há ninguém melhor para a receber – dissera Louise.

—Katie, pode me chamar de Katie – dissera a loira.

Ao voltar-se na direção da linda mulata, Katherine quase arregalara os olhos pela nova surpresa. Boquiaberta, a loira tentava entender se não havia notado aquele detalhe antes ou se era algum efeito da bebida.

Louise estava encostada em uma enorme escrivaninha de escritório, com uns três metros ou mais de largura. A mesa, assim como o restante da mobília, era de madeira maciça e parecia ter sido tirada de algum castelo medieval.

Havia uma pequena luminária sobre ela, bem ao lado de um notebook. Além disso, uns poucos papéis, canetas, um grampeador e outros pequenos objetos, como clipes de papel e alfinetes. Louise parecia uma mulher ocupada.

Mas não fora isso que chamara a atenção da loira e sim o que vira atrás da mesa, ocupando toda a extensão da parede ao fundo. Ostentando o espaço com majestade, havia um gigantesco quadro com cores quase tão vivas, que parecia se mexer, com destaque para a armadura dourada e as chamas alaranjadas e vermelhas.

A imagem mostrava uma guerreira, cuja pele, traços e até mesmo o cabelo lembravam Louise vestindo uma armadura dourada e empunhando espadas. O cenário trazia um campo de batalha com inimigos sendo abatidos. As chamas na espada e o brilho da armadura lhe conferiam uma aura mística.

Katherine não resistira um suspiro de admiração.

Poderia ser o efeito da bebida, mas Katie juraria que ao olhar para dentro do aposento novamente enquanto saíam, os olhos de Louise pareciam púrpuras. Claro que era bobagem de sua cabeça. Devia ser algum reflexo, poucas luzes no local. Certamente a bebida era mais forte do que ela estava acostumada.

Após seguir por alguns metros no corredor e a porta atrás de si se fechar, a moça se voltara para Ken.

—Louise… – começara – Devo dizer que ela…

—Te assusta? – completara o rapaz.

—Hum… não sei se diria isso, mas ela é uma grande mulher – emendara a loira – Uma mulher forte, claramente. Chega a ser um pouco assustador.

—Ela é mais que isso. Mas tenho que admitir que gosto disso nela. Há dois anos ela não sabia nada sobre o hotel, a Corporação ou os negócios. Agora ela comanda tudo de frente. É alguém notável.

—Concordo. Então, finalmente sós? Para onde vamos agora? Esse lugar me dá um pouco de medo – confessara Katie, olhando em volta no corredor.

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