Contos Eróticos: O Ponto I romance Capítulo 21

Resumo de XXI: Contos Eróticos: O Ponto I

Resumo de XXI – Capítulo essencial de Contos Eróticos: O Ponto I por Dan Yukari

O capítulo XXI é um dos momentos mais intensos da obra Contos Eróticos: O Ponto I, escrita por Dan Yukari. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

A garota mordera os lábios, fechando novamente os olhos.

—Sou hedonista por natureza – afirmara ela – Se há algo que aprendi com minha mãe há muitos anos é que se for para fazer algo que não gosta, não faça. Por isso sou assim, sou alguém que só faz aquilo que ama e por isso posso me entregar, ir de cabeça sem medo de me arrepender.

Ele teria entendido o duplo sentido nas palavras?

—Jamais ousaria lhe tirar da vida que tanto aprecia – comentara o rapaz, a segurando pela cintura, subindo e descendo as mãos pelos contornos de seus quadris – Mas confesso que se pudesse, a levaria comigo.

—Se pudesse, eu iria com você – respondera a loira prontamente.

—Talvez – dessa vez Ken sussurrara ao ouvido de Katherine lentamente – em um futuro eu volte para a ver novamente. Se for o seu desejo deixar tudo que conhece para trás e partir, talvez eu a leve comigo. Reflita sobre isso.

Katie gemera pensando na ideia. Deixar tudo o que conhecia não era algo simples de se fazer, mesmo por ele. Mas ainda assim, não conseguia deixar de pensar na ideia. De qualquer forma, ele iria embora e tudo que lhe restaria era o talvez e ela não era uma garota que usava essa palavra em suas palestras.

As coisas eram ou não eram. Simples assim. Ela sabia que tinha sentido um tipo de conexão única com aquele sujeito, mas não tinha certeza se abriria mão de tudo para estar com ele.

Na dúvida entre o sim e o não, o certo e o errado, o talvez e a certeza, tudo que lhe restava era o momento. Aquele momento.

A loira sentira quando o rapaz apertara o abraço enlaçando as mãos sobre sua barriga. O pau delicioso escorregara para dentro de seu bumbum, passando por seu cuzinho e alojando a cabeça na entrada encharcada de sua buceta.

Enquanto experimentava o tesão do calor do corpo de seu amante envolvida por aquele abraço forte e aconchegante, Katie podia jurar ter sentido seus pés se erguerem, ficando acima do chão macio e aveludado do carpete.

Contudo, estranhamente, não sentira estar sendo erguida pelo rapaz, seu corpo parecia leve, relaxado. Era mais como se estivesse levitando. Pensara em abrir os olhos, encarar a realidade, mas tinha medo que acordasse e tudo aquilo não passasse de um sonho. Um maravilhoso sonho.

A loira apenas suspirava ignorando o restante do mundo, do tempo, de tudo que pudesse levar seus pensamentos e sentimentos para longe dali. Nunca, nem em um milhão de anos ela imaginaria gostar tanto daqueles momentos.

Instantes depois, Katherine abrira os olhos involuntariamente ao começar a ser penetrada novamente. Ken lhe beijava o pescoço e ela se virara para o beijar na boca. Só então se dera conta de que estava deitada naquele sofá bege, com o amante atrás de si. Estava com uma das coxas erguida e o oriental a penetrava enquanto lhe segurava pela cintura.

Beijaram-se demoradamente. Katie não se lembrava quando tinham deitado naquele sofá, mas não se importava. Se fosse o efeito da bebida antes, só podia agradecer pelos resultados.

Ken era diferente de todos com quem ela saíra antes. Era um oriental dotado, higiênico, charmoso, elegante, sensual e extremamente sedutor. Apesar de estar acostumada com homens dotados, Katie sempre tinha de os interromper em algum momento. Para a maioria dos homens, foder gostoso era foder com força e intensamente. E em muitos casos começar assim e focar nisso. Nem sempre a mulher via a coisa da mesma forma. Muitas vezes era desconfortável, algumas até mesmo doloroso.

Mas não era nada daquilo com o japonês.

O amante a penetrava até o fim e embora ela sentisse a buceta alargar mais que o normal para o acomodar, sequer sentia dor diante de todo o prazer. Ken a beijava, tocava, acariciava e procurava saber como ela estava o tempo todo. Era um sujeito que se importava com a pessoa junto de si.

Katherine havia gozado tantas vezes que já estava com o corpo desfalecido, acabada de tanto tesão. Mesmo assim ainda ficaria ali o tempo que ele quisesse. Tempo que estava terminando.

—Uma ótima razão para ficar? – indagara a loira, agora se virando no sofá para ficar de frente para ele com um sorriso nos lábios carnudos.

—Claro. E sabe que é você. Que homem não faria qualquer coisa por você? Farei todo o possível ao meu alcance para a ver um dia novamente. Se não fico ou a levo comigo nesse momento é porque não é possível realmente.

—Sentirei sua falta – respondera a loira – E preciso confessar algo para não me arrepender depois por não ter dito. Me precipitei ao dizer que não namoraria. A verdade é que nunca namorei e nem pensei nisso até hoje. Provavelmente te namoraria. Provavelmente me apaixonaria se tivéssemos mais tempo.

—Sinto o mesmo. Talvez um dia tenhamos todo o tempo do mundo – dissera o rapaz – Meu Mestre costuma dizer que nós planejamos e deus ri, mas quando realmente queremos algo, nem ele é capaz de nos impedir.

—Que assim seja. Posso dormir aqui essa noite? – sugerira a garota.

—Claro. Já contava com isso. Ainda iremos jantar, vou cozinhar para você – concordara o japonês – Aliás, gostaria que ficasse com esse apartamento. Não poderá se aventurar pelas outras áreas do hotel, mas já conversei com Louise e lhe deixarei um cartão de acesso exclusivo. Pode vir aqui quando quiser e mudar o que desejar. Traga seus amigos e amigas, aproveite o espaço, o ambiente, a piscina, a vista da forma como achar melhor. É meu presente para você e não irei aceitar um não como resposta.

—Eu aceito – respondera a garota com os olhos marejados enquanto beijava os lábios do rapaz – Talvez traga uma amiga ou amigo, mas não vejo razão para mudar nada, tudo aqui já é perfeito. Só não será melhor porque não terá você.

—Que tal tomarmos um banho? Um de verdade dessa vez – sorrira o sujeito a tocando no queixo com dois dedos.

—Acho uma ótima ideia, afinal – agora ela sorria descontraída – essa noite está longe de terminar.

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