Resumo de XLVI – Lábios, línguas e orgasmos – Capítulo essencial de Contos Eróticos: O Ponto I por Dan Yukari
O capítulo XLVI – Lábios, línguas e orgasmos é um dos momentos mais intensos da obra Contos Eróticos: O Ponto I, escrita por Dan Yukari. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
♫♪ Today is gonna be the day
♫♪ That they're gonna throw it back to you
♫♪ By now you should've somehow
♫♪ Realized what you gotta do
♫♪ I don't believe that anybody
♫♪ Feels the way I do about you now…
Existem momentos na vida em que uma avalanche de eventos inesperados começam a acontecer na pior hora possível, virando o mundo inteiro de pernas pro ar. Nessas horas, a maioria das pessoas perde o controle, entra em pânico, são tomadas pela insegurança da possibilidade de resultados desastrosos.
Nem todos eram assim.
Alguns jogavam, outros ouviam música.
Outros transavam. Cada um tinha seu jeito de relaxar.
Desespero não é a resposta, costumava dizer o pai de Isadora.
Naquele momento as duas garotas estavam deitadas na cama de Katherine, lado a lado. Os fones de ouvido eram divididos, um para cada. O som da banda Oasis invadia as mentes de ambas vindo do velho MP4 de Isa.
O aparelhinho de cor branca com detalhes black piano era menor que uma caixa de chicletes e tinha apenas 1 gigabyte de memória, muito menos que a maioria dos celulares e smartphones da atualidade. Entretanto, tinha sido um presente do pai da moça quase vinte anos antes, quando ela tinha apenas quatro anos de idade. E era um de seus maiores tesouros.
Depois que haviam saído do cinema, Isa e Josh tinham se encontrado com o quarteto de amigos que ficara na outra sala, seguindo dali para um parque de diversões na cidade. Na verdade, o passeio no parque era apenas um plano que Leonard havia elaborado para dar privacidade à Ashley e Lorena.
As meninas namoravam em segredo e Leon vivia lhes dando cobertura para sair, fosse no cinema ou em outros lugares, sempre com a ajuda de Katie. Josh aproveitara a ocasião para se aproximar de Isadora. Katherine e o amigo tinham flagrado o casal se beijando em diversas ocasiões, na roda-gigante, túnel dos namorados, trem fantasma e até mesmo na montanha russa.
Era impossível negar que aquela parceira de estudos estava rendendo mais do que apenas os projetos para a sala de aula. Mesmo assim, Katie e Leo tinham decidido não se intrometer, afinal, o garanhão que eles admiravam certamente estava aproveitando a noite em algum lugar com a vadia loira.
E nem sonhavam com a metade da diversão qual Leonel teria aquela noite.
Depois do passeio pelo parque, a nerd decidira dormir na casa da amiga e após todos terem partido, lá estavam as duas, ouvindo música em silêncio. Como tivessem chegado quase duas horas da manhã, as garotas foram logo se trocar para se deitarem. Isa agora lia um livro de vampiros, Silverglade, envolvida pelo clima de mistério, suspense, tensão e terror ao passo que a loira, deitada ao seu lado, assistia vídeos em um tablet.
Isadora tinha adquirido uma grande paixão por lobisomens e vampiros ainda criança, jogando RPG de mesa com o pai. Por longos anos fora aficionada pelos livros de Vampiro, A Máscara e Lobisomem, O Apocalipse. Não se conformava em como aquelas magnificas e sombrias criaturas tinham sido romantizadas nos anos que se passaram.
Claro que esse seria o pensamento de Katherine. Ela e Leonard não eram o tipo que desiste de algo facilmente. E estavam obcecados com a ideia de atar a nerd ao nerd da sala de aula do curso. Apenas se esqueciam de dois pequenos e importantes detalhes, o primeiro, um romance não era a prioridade de Isa no momento e segundo, uma linda e esperta vadia chamada Trixie St. Luna.
—Não negaria – confirmara Isadora, sabendo que eram as palavras quais a amiga esperava ouvir. Além disso, era verdade – Estou aproveitando meu tempo com Josh, não estou? Não significa que vou namorar, mas não sou cega. Como poderia dispensar os carinhos de um homem daqueles?
—Vai transar com ele? – Katherine não era alguém que mandava indiretas.
—Talvez… quem sabe? Não nego a possibilidade, mas não estou pensando nisso agora, ok? Entenda que tem mais que isso em jogo – respondera a nerd.
—Então Leonel realmente está perdendo terreno – argumentara a Loira com o olhar fixo no teto escuro devido às luzes apagadas acima delas.
Isadora erguera uma sobrancelha enquanto torcia os lábios inconformada. Será que os amigos alguma vez ouviam realmente o que ela dizia?
—Algum problema em fechar a janela e ligar o ar-condicionado, amore mio? – sussurrara a nerd para a amiga – Não estou a fim de vestir um pijama.
Embora a casa de Katie tivesse um aconchegante quarto de hóspedes, Isa nunca o usara. Desde pequenas, quando dormiam uma na casa da outra, ambas dividiam o mesmo quarto. E Katherine, assim como a nerd, tinha uma enorme e encantadora cama de casal.
Havia uma pequenina fresta aberta na janela, entretanto, San Dimas era uma cidade fria por natureza. Sabe aquele clima sempre nublado e frequentemente trazendo chuvas fora de época? Isso sem nem estar no inverno.
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