Quando finalmente chegara ao grelo, o mordera devagar, sem pressa, bem de leve, fazendo com que a companheira se arrepiasse toda. Subira e descera a língua pensando em como era surpreendente aquilo estar acontecendo. Queria poder ficar por ali para sempre.
Não demorara para Katherine anunciar que estava gozando, travando com as coxas os movimentos que Isadora fazia. Estremecera segurando a nerd por um breve momento e no instante seguinte desfalecera relaxada. Pedira em um sussurro ofegante que a outra viesse ter-se junto dela, esticando uma mão para a ajudar a subir e lhe abraçar novamente.
—Você é incrível, querida – sussurrara baixinho enquanto Isa se posicionava ao seu lado, lhe beijando o pescoço e se enrolando em seus cabelos.
A nerd não dissera nada, apenas rira. Estavam as duas tão excitadas quanto surpresas com aquele momento. De olhos fechados, a mulata não conseguia se conter em acariciar a loira. Sua mão esquerda corria lentamente da barriga aos seios e voltava. Quanto tempo desejara alisar a pele de Katie daquela forma?
Após alguns minutos, Katherine girara o corpo, se levantando e ficando de joelhos ao lado da outra. O quarto se encontrava mergulhado na escuridão e as únicas fontes de luz eram os dois abajures de cor bege, posicionados nos dois lados da cabeceira. Mesmo assim, cada contorno de Katie podia ser admirado e ela era simplesmente linda de qualquer forma.
Erguendo as pernas de Isa lentamente, a loira se colocara bem abaixo dela na cama, a acariciando as coxas enquanto os tornozelos lhe roçavam nos seios. Descera as mãos pelos lados e alcançara a cintura da amiga, agarrando o short minúsculo do conjuntinho com o baby doll e o puxara para o alto devagar.
Isadora também tinha uma buceta lisinha, sem qualquer vestígio de pelos, como um bebê recém-chegado ao mundo. O olhar de Katie, no entanto, naquele momento estava fixo ao da amante. Se encaravam com uma expressão do tipo por que não fizemos isso antes?
Mesmo que o sexo entre elas fosse algo novo e inusitado, a nudez entre as duas era algo tão comum quanto falar sobre o clima. Desde pequenas tinham o hábito de tomar banho e trocar de roupas juntas. Sempre que havia alguma festa ou cerimônia passavam horas testando figurinos. Quando a adolescência chegara, tinham se depilado uma a outra pela primeira vez e posteriormente iam juntas em salões de beleza para se depilar.
Essa intimidade facilitava, inibia a vergonha e liberava ainda mais a libido até aquele momento reprimida. Katie mordera o lábio inferior e beijara o pé da amiga bem próximo de sua face. Sabia da higiene da outra e não havia razão para não a amar completamente.
Descera os beijos pelo tornozelo, pelas coxas e enfim, se vira diante daquela bucetinha nunca antes admirada tão de perto por qualquer outra pessoa.
Caíra de boca como em um beijo molhado e demorado. Metera a língua tão fundo quanto conseguira. Enlaçara as coxas da companheira com os braços e se entregara ao prazer de explorar seus sexo virgem e encharcado.
Diferente da loira, que já tinha sido chupada inúmeras vezes, o sentimento de ter a língua quente de alguém lhe ensopando ainda mais fazia Isadora querer subir pelas paredes. Katherine oscilava entre lhe lamber o grelo e explorar os lábios da buceta pequena e apertada. Em certo momento abaixara ainda mais e lhe lambera atrevidamente o cu, arrancando um arrepio novo e extasiante.
Isadora cravava as unhas na colcha de seda, gemendo alto sem se conter. Para ajudar, naquela noite a senhora Jocelyn, mãe de Katie, não estava em casa e isso resultava apenas nas duas ali em meio à madrugada.
Seu coração batia tanto e tão rápido que a nerd imaginara poder infartar. De qualquer forma seria o melhor infarto já registrado na história. Seu corpo vibrava como se cada célula tremesse em sincronia. Então era assim a sensação que a loira tinha sempre que transava, sempre que gozava com alguém.
Ousadamente, Katie penetrara o cuzinho da menina com um dedo e aquele gesto fora a gota d’água para que ela não resistisse mais. A garota abrira a boca como se fosse gritar, mas o som não viera, ficara muda, parada, estática.
Se recuperara aos poucos, sua buceta latejando, pulsando, o grelo mais dolorido que jamais ficara antes enquanto se masturbava. A loira continuara lhe mordendo as coxas de leve por alguns instantes após perceber o orgasmo que derrubava a menina. Por fim, subira beijando cada centímetro até se encontrar em seus lábios novamente.
—Foi bom? – sussurrara a loira, tão inebriada pelo momento quanto a outra.
—É uma pergunta idiota, concorda? – respondera Isadora quase grosseira na forma de se expressar – Foi a primeira vez que tive um orgasmo com outra pessoa e não vejo como poderia ser mais perfeito. Você é perfeita e sabe disso, não apenas com homens, tenho plena certeza agora.
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