Contos Eróticos: O Ponto I romance Capítulo 56

Resumo de LV: Contos Eróticos: O Ponto I

Resumo de LV – Capítulo essencial de Contos Eróticos: O Ponto I por Dan Yukari

O capítulo LV é um dos momentos mais intensos da obra Contos Eróticos: O Ponto I, escrita por Dan Yukari. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Josh assumira a palavra novamente em uma sincronia perfeita com a garota, os colocando no mesmo nível da apresentação de Trixie e Leonel. Ficava difícil deduzir qual das duplas havia passado mais tempo ensaiando.

—Ele também foi o fundador de uma das mais conceituadas e referenciadas empresas de desenvolvimento de software de todos os tempos. A empresa por trás de um sistema operacional de código aberto que rivaliza de frente com o conhecido Windows desde que foi disponibilizado ao público – adicionara Josh ao que a garota dizia – Estamos falando de você, Mark – concluíra enquanto os dois se voltavam para o telão ao fundo, onde o fundador da Canonical, empresa responsável pelo nascimento do sistema operacional Ubuntu, surgia erguendo a mão direita e dizendo Olá.

Todos riram novamente, afinal, não era o verdadeiro Mark Shuttleworth que aparecia na imagem, mas sim uma versão caricata desenhada em computação gráfica. O modelo de rosto e movimentos faciais haviam sido capturados de uma entrevista do cientista da computação meses antes e adaptados para o vídeo.

Do computador, Katie comandava os vídeos e imagens necessários para a palestra dos amigos. Após poucos minutos, mesmo com a brilhante performance de Leonel e Trixie, Isa e o parceiro já tinham sido aplaudidos de pé mais de uma vez. A pesquisa elaborada pela dupla mostrava elementos de segurança falhos no setor empresarial e público e as diversas aplicações do cientista que haviam resolvido e melhorado inúmeros pontos fracos desse tipo.

A live sendo exibida tanto no Twitch quando no Youtube, antes de acabar já passava das mil visualizações e centenas de comentários em ambos aplicativos. Quando terminaram, todos os professores subiram ao palco para os parabenizar. Os alunos aguardavam que a dupla descesse até a plateia.

Trixie viera ao lado de Leonel elogiar a apresentação da dupla. O que não faltava naquele auditório eram sorrisos de gelo e gentilezas. Diante de diversas câmeras gravando e transmitindo ao vivo pela internet, o que mais importava era como cada um se comportava. A personalidade de uma pessoa é primeiramente notada pela forma como ela se comporta – dizia a diretora na primeira palestra todos os anos – saibam se apresentar e terão uma chance de se destacarem.

Isadora e Josh sabiam que ali estavam observadores de grandes empresas da área de tecnologia. Não alguém conhecido, mas alguém competente enviado por algum figurão no meio político ou CEO a fim de descobrir novos talentos.

Toc. Toc. Toc.

O som do indicador de alguém batendo no microfone reverberara pelo amplo salão com suas portas fechadas e som acústico, atraindo a atenção de todos de volta ao centro do palco. Quando os olhares se encontraram com a pessoa que mexia no aparelho, todos ficaram em profundo silêncio.

—Oh – sussurrara a mulher parecendo surpresa com a recepção. Seus olhos azuis possuíam um brilho único e eram quase cinzentos de tão claros e embora estivesse já na casa dos cinquenta e cinco anos, tinha a pele clara e lisa como se nunca tivesse passado dos trinta. Sua expressão era serena e calma, algo que sempre usara a seu favor em discussões – Não pretendia os assustar.

O microfone, usado por Isadora pouquíssimas vezes, estava ajustado para a garota, no entanto, a mulher agora próxima ao mesmo tinha um metro e setenta e oito centímetros de altura, sendo mais alta que Josh.

Sem perder tempo, enquanto os demais apenas aguardavam esperando que a mulher dissesse algo mais, Trixie subira ao palco mais veloz que um ninja e destravando uma chave no cano de metal cromado, ajustara a altura do fone.

—Miss Wingates – dissera ela com um sorriso cumprimentando a diretora.

Na noite em questão, a mulher vestia calças negras, uma bota marrom que subia até os joelhos, uma cacharrel da mesma cor das calças, parecendo ser tudo uma peça única separada pelo cinto de fivela redonda prateada e um longo casaco de pele vermelho, com as mangas e gola exibindo uma espessa pelugem branca. Miss Wingates era uma mulher requisitada e ocupada, que só recebia com agendamento e só aparecia em eventos de suma relevância.

Ninguém esperava a ver naquela noite.

—Me perdoem por aparecer sem avisar – dissera ela ao microfone, agora à sua altura, como se precisasse anunciar suas aparições em sua escola – Mas a razão de estar aqui essa noite é algo que, creio eu, irá agradar a muitos de vocês. Sei que já estavam se preparando para sair, mas gostaria de pedir que todos se sentassem novamente. Não irá demorar.

Por trás das palavras educadas e gestos delicados estava uma mulher que ninguém ousava contrariar. A verdade sobre Miss Wingates era que se tratava de alguém treinada para dar ordens e não fazer pedidos.

Em poucos minutos todos os alunos haviam se acomodado novamente nas cadeiras do auditório. O lugar estava lotado, havia pessoas encostadas em todas as paredes brancas e próximas às cortinas azul marinho, mesma cor presente no estofado dos assentos e encostos dos bancos.

A mulher no palco agora estava sozinha. Finalmente, quando todos estavam acomodados e o único som era o do ar condicionado, Athena se aproximou do microfone novamente. Seus olhos pareciam brilhar e hipnotizar a todos no local. Era realmente dona de uma beleza sobrenatural.

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