Contos Eróticos: O Ponto I romance Capítulo 99

Assim que entendera como era, decidira que jamais abriria mão desse seu lado promíscuo. Tinha controle sobre os parceiros que escolhia, sobre as transas em que se envolvia, mas se libertava totalmente quando estava fodendo.

Isso nunca mudaria.

—Sabe o que eu penso? – sussurrara Katie em meio aos beijos – Penso que você me entende como mulher e ainda tem algo mais que me atrai. Estou certa?

—Espero que sim – respondera a morena, rindo.

—Admito que pensava antes que só se atraía por rapazes.

Kimberly se deitara no sofá, puxando a loira para cima de si. Uma de suas mãos continuava afagando os cabelos da companheira, a outra encontrara uma forma de invadir o soutien, sentindo a pele macia dos seios fartos de Katie.

—Vou te contar uma história – sussurrara a trans ao ouvido da amiga – que poucos já ouviram até hoje. Era uma vez um garotinho. Euzinha.

Até os oito aninhos esse garotinho foi criado como todos os outros, até tinha uma namoradinha de infância. Mas ele não era como os outros garotinhos. Aos onze anos, em uma brincadeira de colégio, ele beijou outro garoto. E descobriu nesse beijo o que realmente gostava.

O tempo passou, demorou para que aquilo se repetisse e para que algo mais acontece foi preciso mais tempo ainda. Só chupei um pau de verdade com meus dezessete anos. E amei! Esse garotinho era diferente por diversos motivos, entre eles o fato de sua pele e os pelos de seu corpo serem mais macios, a voz mais fina e até virar piada muitas vezes por isso.

Meus pais sempre me apoiaram, me ajudaram em cada passo. Meus irmãos jamais deixaram qualquer brincadeira na escola passar barato. A questão é que esse garotinho nasceu com uma enorme taxa de hormônios femininos no corpo, hormônios que o fizeram se desenvolver naturalmente em uma menina.

Meu pai diz que desde pequena, ele sempre soube quem eu era. Era aquela pessoa mais delicada com os sentimentos de todo mundo e mais sensível com todas as coisas. E ele sempre me amou desse jeito.

Do jeito que eu sempre fui.

É por isso que eu sempre me amei também. E me amo.

E isso nunca vai mudar.

As palavras eram envoltas por gemidos, suspiros e arrepios.

Antes que Kimberly terminasse de falar, Katie já havia descido lhe beijando os seios, a barriga e retirado a calcinha para se surpreender com um pau enorme que agora chupava com desejo.

A loira erguera uma das coxas da morena e descera lambendo as bolas ao mesmo tempo que a masturbava. Era difícil acreditar, mas Kimberly tinha o pau maior que o da maioria dos homens com quem já havia saído, incluindo Ken.

Enquanto imaginava como a travesti escondia aquele cacete maravilhoso na calcinha sem dar qualquer sinal de seu dote, a garota subira beijando o corpo da morena pelo mesmo caminho que havia explorado para vir até ali.

—E onde garotas entram na sua história? – indagara a loira beijando a trans novamente.

Tendo Katie novamente sobre si, Kim agora passara a mão por suas costas e soltara o fecho de seu soutien. A loira se desvencilhara da peça enquanto uma mão carinhosa já lhe explorada cada centímetro.

—Como deve imaginar, desde minha adolescência, minha orientação, assim como minhas escolhas não eram um segredo para ninguém. Por essa razão vivi sempre cercada de meninas que eram apenas amigas – explicara Kimberly – Os meninos me procuravam com outros interesses, mas as meninas não. Até que uma amiga apareceu curiosa e sincera. Ela me queria do jeito que eu era…

—Assim como eu? – rira a loira.

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