Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 394

“Abigail Zapata Monterrey”

Por causa do nascimento do meu filho o Antônio conseguiu adiar a leitura da segunda parte do testamento do meu pai por um tempinho, eu não queria deixar o meu bebê tão pequeno, já que eu teria que ir para outra cidade e provavelmente passaria o dia todo lá. Então quando o Davi fez seis meses a leitura foi marcada.

O Mário foi muito gentil em colocar o jatinho dele à nossa disposição e eu deixei o Davi com os avós, que adoraram o encargo, pois o Martim ia me acompanhar, assim como o Tomás acompanharia a Magda. Eu estava sentindo um nervosismo sem explicação, afinal, o que poderia haver de pior naquele testamento? Que o meu pai não tivesse deixado nenhum centavo para nenhum de nós? Isso não me preocupava, eu não ligava, mas eu sentia uma certa aflição com a expectativa, sem saber o que viria.

Quando eu entrei de novo naquela mansão onde eu morei por tanto tempo, eu senti um vazio. Aquele lugar não significava nada para mim, nunca tinha sido o meu lar, foi somente um lugar que me abrigava e era o lugar onde meu pai havia sido assassinado, nada mais. Eu detestava aquele lugar e estava tudo intocado.

Nós nos sentamos no escritório e o testamenteiro nos olhou intrigado, pois da última vez a Magda e eu estávamos nos atacando e agora sentávamos ali de mãos dadas.

- Boa tarde. Vamos começar com as identificações. A viúva e a filha? – O testamenteiro pegou a identidade da Magda e estreitou os olhos.

- Sim, eu me casei. Ele é o meu marido. – Ela apontou o Tomás e o testamenteiro olhou para os dois surpreso.

- A senhora sabe o que isso significa? – Ele perguntou e a Magda sorriu.

- Em cada detalhe. – Ela respondeu calmamente. Então ele olhou os meus documentos.

- Ah, a senhorita cumpriu a determinação do casamento e se casou. Mas é... Monterrey também? – O testamenteiro nos olhou confuso.

- Ah, sim, Monterrey, ele é o meu marido! – Eu sorri e apontei para o Martim. – São irmãos! E eu também sei o que isso significa em cada detalhe. – A descrença na cara do testamenteiro quase me fez perder a compostura e cair na gargalhada.

- Muito bem, senhoras! Então, eu devo pular as formalidades de novo? – O testamenteiro perguntou se lembrando da primeira vez.

- Ah, sim, pula a parte chata, eu tenho que voltar para casa para ver o meu filho. – Eu comentei e ele me encarou.

- Ah, claro, a senhora teve um filho! Meus parabéns! – Ele me felicitou com um meio sorriso. – Engraçado, o seu pai tinha deixado uma cláusula, que caso a senhora não tivesse se casado ou permanecido casada, mas tivesse filhos, a herança iria para eles diretamente. Mas fico feliz que seu casamento seja sólido.

- Como uma rocha! – Eu sorri e segurei a mão do Martim.

Capítulo 394: A segunda parte do testamento 1

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